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Tcham Na Man (fevereiro de 1953 - 9 de maio de 2020) foi um militar da Guiné-Bissau e um balanta étnica que sobreviveu aos expurgos do Presidente João Bernardo Vieira no exército guineense em meados da década de 1980, nos quais foi preso e cruelmente torturado a ponto de fraturar seus braços. Na mesma década, foi para a ex-União Soviética, onde se formou em Medicina. Segundo fontes do K-Club, o Coronel Tcham Na Man nunca perdoou o Presidente Vieira pelas torturas a que foi sujeito no passado per seu regime, pelo que em Março de 2009 não teve dificuldade em se juntar a um grupo de soldados do Batalhão Mansoa liderado por António Indjai, que invadiu a residência do então Presidente da República, em vingança pela morte do General Batista Tagme Na Waie, que dias antes a bomba tinha sido bombardeada no quartel-general do Exército guineense. Naquela época com a patente de major, também o Dr. Tcham Na Man, foi designado como o elemento que durante o ataque à residência de “Nino” recorreu a um facão para desmembrar o cadáver do ex-presidente, como o próprio regime da vieira fezno década dos oitenta. “Nino Vieira levou vários tiros no peito e no rosto e seu corpo apresentava marcas de golpes violentos. Foi espancado brutalmente antes de receber inúmeros tiros”, disse o médico. O Coronel Tcham Na Man e seus cúmplices nunca foram responsabilizados pelo assassinato de Nino Vieira. Pelo contrário, foi promovido a coronel e nomeado director do hospital militar das Forças Armadas da Guiné-Bissau.[1]
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Tcham Na Man | |
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Nascimento | 23 de fevereiro de 1953 Guiné Portuguesa |
Morte | 9 de maio de 2020 (67 anos) Dacar |
Cidadania | Guiné-Bissau |
Etnia | Balantas |
Ocupação | oficial |
Causa da morte | diabetes mellitus |
Em março de 2010, foi identificado como um dos responsáveis pelo regresso do então comandante da Marinha, Bubo Na Tchuto, que até então estava exilado para a Gâmbia. Em abril de 2012, voltou a integrar um autodenominado “Comando Militar” que assumiu o poder, demitindo o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. Cerca de cinco anos atrás, ele foi evacuado para Dakar, no Senegal, onde morreu de insuficiência renal em maio de 2020.[2][3] Fontes que acompanharam sua condição disseram ao Club-K que no último estágio de sua vida ele não andava mais, devido aos níveis crescentes de diabetes que estavam fora de controle. Quando foi elaborada a lista de sanções, o Diário da República da União Europeia referia que todas pertenciam ao comando militar que assumiu a responsabilidade pelo golpe de 12 de abril, referindo que Júlio Nhate, ex-chefe da divisão de Recursos Humanos da Guiné -Forças Armadas de Bissau ", liderou a operação militar que apoiou o golpe. Tchan Na Man foi um elemento activo neste acto de subversão, sob o comando de António Injai, tendo também participado, por conta do comando militar, em encontros com políticos partidos O ex-oficial financeiro do exército de Lassana Camará era “responsável pelo desvio de fundos públicos pertencentes à alfândega que serviam para financiar o comando militar”.
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