Tabajara Ruas
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Tabajara Ruas (Uruguaiana, 11 de agosto de 1942) é um escritor e cineasta brasileiro.
Tabajara Ruas | |
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Tabajara Ruas discursa no Palácio Piratini, Porto Alegre, na estreia de seu filme, "Os Senhores da Guerra", 2012 (foto de Caroline Bicocchi/Cultura RS) | |
Nascimento | 11 de agosto de 1942 (82 anos) Uruguaiana |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Escritor e cineasta |
Magnum opus | Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez |
Cursou arquitetura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluindo na Det Kongelige Danske Kunstakademi, em Copenhage. Estudou cinema na High School de Vejle, na Dinamarca.[1]
Entre 1971 e 1981 ficou exilado no Uruguai, no Chile, na Argentina, na Dinamarca, em São Tomé e Príncipe e em Portugal devido à sua atuação política na ditadura militar.[2]
Tabajara atua em cinema desde 1978, como diretor, roteirista e produtor. Em 1999, com Beto Souza, roteirizou e dirigiu seu primeiro longa-metragem, Netto perde sua alma,[3] baseado em seu livro homônimo.
Entre 2002 e 2003 foi consultor especial da Rede Globo na minissérie A casa das sete mulheres. Em 2007, lançou o documentário longa-metragem Brizola - Tempos de Luta,[4] sobre o político Leonel Brizola.
Ruas dirigiu outros quatro longas-metragens de ficção: Netto e o domador de cavalos (2008),[5] Os senhores da guerra (2012),[6] A cabeça de Gumercindo Saraiva (2018)[7] e Perseguição e cerco a Juvêncio Gutierrez, com lançamento previsto para 2024.
A região submersa, seu primeiro romance, foi publicado em 1978 em Portugal e na Dinamarca.[2] No total, são 11 livros publicados no Brasil e traduzidos em 10 países. Também publicou folhetins, ensaios, artigos, participou de coletâneas e fez traduções, além de editar diversos livros para publicidade. Pesquisa realizada pela Editora da UFRGS com 40 críticos e intelectuais (publicada pelo jornal Zero Hora) escolheu Tabajara Ruas como um dos dez maiores romancistas do Rio Grande do Sul.[8]
Entre diversos títulos e homenagens à sua obra, Tabajara foi condecorado com a ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de Comendador; recebeu a Medalha da Vitória do Ministério da Defesa, o Prêmio Erico Verissimo, a Medalha do Mérito Farroupilha, o Troféu Guri e o título de cidadão de Porto Alegre. Em 2020, foi agraciado com o Troféu Escritor do Ano pela Academia Rio-Grandense de Letras.[9] Foi escolhido como patrono da 69ª Feira do Livro de Porto Alegre.[2]
Esta edição de Os varões assinalados reúne em um só volume as três partes, "O país dos centauros"; "A república de Anita"; "A carga dos lanceiros", publicadas anteriormente em volumes separados:
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