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A edição de 2000 da Copa Libertadores da América foi a 41.ª disputada ao longo da história. O Club Atlético Boca Juniors, da Argentina, conquistou o título, após derrotar, nos pênaltis, o Palmeiras, do Brasil, na partida decisiva. Foi o terceiro título da equipe argentina, que não vencia a competição desde 1978.[1]
XLI Copa Libertadores de América Copa Toyota Libertadores 2000 | ||||
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Dados | ||||
Participantes | 34 | |||
Organização | CONMEBOL | |||
Local de disputa | América do Sul | |||
Período | 15 de fevereiro – 21 de junho | |||
Gol(o)s | 434 | |||
Partidas | 126 | |||
Média | 3,44 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Boca Juniors (3º título) | |||
Vice-campeão | Palmeiras | |||
Melhor marcador | Luizão (Corinthians) – 15 gols | |||
Melhor ataque (fase inicial) | América de Cali – 20 gols | |||
Melhor defesa (fase inicial) | Atlético Paranaense – 2 gols | |||
Maiores goleadas (diferença) |
Corinthians 6–0 LDU Quito Pacaembu, São Paulo 3 de março, Grupo 3 | |||
Atlético Mineiro 6–0 Cobreloa Independência, Belo Horizonte 5 de abril, Grupo 8 | ||||
América 8–2 Olimpia Estádio Azteca, Cidade do México 12 de abril, Grupo 3 | ||||
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O primeiro jogo das finais foi realizado em Buenos Aires, na Argentina, no Estádio Alberto J. Armando (La Bombonera), onde as equipes empataram por 2 a 2. O segundo jogo, foi disputado no Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), onde houve empate por 0 a 0. Com a igualdade em ambos os jogos, o campeonato foi decidido nos pênaltis, com vitória do Boca por 4 a 2.
Antes de superar o Palmeiras na final, o Boca se classificou em primeiro lugar no Grupo 2 da competição, que contou também com as equipes do Peñarol, do Uruguai; Blooming, da Bolívia; e Universidad Católica do Chile. Nas oitavas-de-final, eliminou o El Nacional, do Equador. Nas quartas-de-final, superou o arquirrival argentino River Plate. Nas semifinais, eliminou o América do México.
Os destaques do Boca na conquista do campeonato foram o técnico Carlos Bianchi, que já havia vencido a Libertadores de 1994 com o Vélez Sarsfield, também da Argentina, e o meio-campista Riquelme. Na finalíssima, destaque também para o goleiro colombiano Córdoba, que defendeu dois pênaltis do Palmeiras nas cobranças decisivas e que foi eleito o melhor jogador da partida.
Trinta e duas equipes de dez países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai) participaram da fase de grupos da competição. As duas equipes representantes da Venezuela (Deportivo Italchacao e Deportivo Táchira), foram eliminadas pelas equipes mexicanas convidadas pela CONMEBOL (Atlas e América).
A Libertadores de 2000 foi a primeira na qual o campeão do ano anterior não ingressou automaticamente nas oitavas-de-final da competição. Com isso, mesmo com o título de 1999, o Palmeiras disputou a classificação na fase de grupos.
Outras novidades foram o aumento dos grupos da fase inicial, de cinco para oito, e a classificação apenas dos dois primeiros colocados de cada chave para as oitavas-de-final. Nos anos anteriores, o terceiro colocado de cada grupo também seguia à fase seguinte.
País | Equipe | Classificação |
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Argentina (4 vagas) |
Boca Juniors | Campeão do Campeonato Argentino Apertura 1998 e Clausura de 1999 |
River Plate | Vice-Campeão do Campeonato Argentino Clausura de 1999 | |
San Lorenzo | 3º colocado no Campeonato Argentino Clausura de 1999 | |
Rosário Central | 4º colocado no Campeonato Argentino Clausura de 1999 | |
Bolívia (3 vagas) |
Blooming | Campeão do Campeonato Boliviano de 1999 |
The Strongest | Vice-Campeão do Campeonato Boliviano de 1999 | |
Bolivar | 3º colocado no Campeonato Boloviano de 1999 | |
Brasil (4 vagas + atual Campeão) |
Palmeiras | Campeão da Copa Libertadores de 1999 |
Corinthians | Campeão do Campeonato Brasileiro de 1999 | |
Juventude | Campeão da Copa do Brasil de 1999 | |
Atlético Mineiro | Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro de 1999 | |
Atlético Paranaense | Campeão da Seletiva para a Libertadores de 1999 | |
Chile (3 vagas) |
Universidad de Chile | Campeão do Campeonato Chileno de 1999 |
Universidad Católica | Vice-Campeão do Campeonato Chileno de 1999 | |
Cobreloa | 3º colocado no Campeonato Chileno de 1999 | |
Colômbia (3 vagas) |
Atlético Nacional | Campeão do Campeonato Colombiano de 1999 |
América de Cali | Vice-Campeão do Campeonato Colombiano de 1999 | |
Junior de Barranquilla | 3º colocado no Campeonato Colombiano de 1999 | |
Equador (3 vagas) |
LDU Quito | Campeão do Campeonato Equatoriano de 1999 |
El Nacional | Vice-campeão do Campeonato Equatoriano de 1999 | |
Emelec | 3º colocado no Campeonato Equatoriano de 1999 | |
Paraguai (3 vagas) |
Olimpia | Campeão do Campeonato Paraguaio de 1999 |
Cerro Porteño | Vice-Campeão do Campeonato Paraguaio de 1999 | |
Atlético Colegiales | 3º colocado no Campeonato Paraguaio de 1999 | |
Peru (3 vagas) |
Universitario | Campeão do Campeonato Peruano de 1999 |
Alianza Lima | Vice-campeão do Campeonato Peruano de 1999 | |
Sporting Cristal | 3º colocado no Campeonato Peruano de 1999 | |
Uruguai (3 vagas) |
Peñarol | Campeão do Campeonato Uruguaio de 1999 |
Nacional | Campeão da Mini-Liga Pré-Libertadores de 1999 | |
Bella Vista | Vice-Campeão da Mini-Liga Pré-Libertadores de 1999 | |
Venezuela (2 vagas) |
Deportivo Italchacao | Campeão do Campeonato Venezuelano de 1999 |
Deportivo Táchira | Vice-Campeão do Campeonato Venezuelano de 1999 | |
México (2 vagas) |
Atlas | Campeão do Torneio Interliga 1999 |
América | Vice-Campeão do Torneio Interliga 1999 |
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Oitavas de final | Quartas de final | Semifinais | Final | |||||||||||||||||||
Cerro Porteño | 0 | 0 | 0 | |||||||||||||||||||
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River Plate | 4 | 1 | 5 | |||||||||||||||||||
River Plate | 2 | 0 | 2 | |||||||||||||||||||
Boca Juniors | 1 | 3 | 4 | |||||||||||||||||||
El Nacional | 0 | 3 | 3 | |||||||||||||||||||
Boca Juniors | 0 | 5 | 5 | |||||||||||||||||||
Boca Juniors | 4 | 1 | 5 | |||||||||||||||||||
América | 1 | 3 | 4 | |||||||||||||||||||
América | 2 | 3 | 5 | |||||||||||||||||||
América de Cali | 1 | 2 | 3 | |||||||||||||||||||
América | 2 | 2 | 4 | |||||||||||||||||||
Bolívar | 0 | 1 | 1 | |||||||||||||||||||
Nacional | 3 | 0 | 3 (3) | |||||||||||||||||||
Bolívar (pen) | 0 | 3 | 3 (5) | |||||||||||||||||||
Boca Juniors (pen) | 2 | 0 | 2 (4) | |||||||||||||||||||
Palmeiras | 2 | 0 | 2 (2) | |||||||||||||||||||
Atlético Mineiro (pen) | 1 | 1 | 2 (5) | |||||||||||||||||||
Atlético Paranaense | 0 | 2 | 2 (4) | |||||||||||||||||||
Atlético Mineiro | 1 | 1 | 2 | |||||||||||||||||||
Corinthians | 1 | 2 | 3 | |||||||||||||||||||
Rosário Central | 3 | 2 | 5 (3) | |||||||||||||||||||
Corinthians (pen) | 2 | 3 | 5 (4) | |||||||||||||||||||
Corinthians | 4 | 2 | 6 (4) | |||||||||||||||||||
Palmeiras (pen) | 3 | 3 | 6 (5) | |||||||||||||||||||
Atlas | 2 | 3 | 5 | |||||||||||||||||||
Junior de Barranquilla | 0 | 1 | 1 | |||||||||||||||||||
Atlas | 0 | 2 | 2 | |||||||||||||||||||
Palmeiras | 2 | 3 | 5 | |||||||||||||||||||
Peñarol | 2 | 1 | 3 (2) | |||||||||||||||||||
Palmeiras (pen) | 0 | 3 | 3 (3) |
Ver artigo principal: Final da Copa Libertadores da América de 2000.
14 de junho | Boca Juniors | 2 – 2 | Palmeiras | La Bombonera, Buenos Aires |
21:45 (UTC-3) |
Arruabarrena 21', 61' | Pena 42' Euller 72' |
Público: 50 580 Árbitro: URU Gustavo Méndez |
21 de junho | Palmeiras | 0 – 0 (pro) | Boca Juniors | Estádio do Morumbi, São Paulo |
21:45 (UTC-3) |
Público: 75 000 Árbitro: PAR Epifanio González |
Penalidades | |||
Alex Asprilla Roque Júnior Rogério |
2 - 4 | Guillermo Schelotto Riquelme Palermo Bemúdez |
Copa Libertadores da América de 2000 |
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BOCA JUNIORS Campeão (3º título) |
Além do retorno do Boca ao topo da América depois de 22 anos, a Libertadores de 2000 ficou marcada pela fase semifinal, que reuniu duas equipes brasileiras: o Palmeiras e o Corinthians. O duelo, vencido nos pênaltis pelo Palmeiras, já retratava a maior rivalidade do futebol paulista, mas também trazia como ingredientes o fato de o Palmeiras defender o título continental de 1999 e o Corinthians conquistar, no início de 2000, o primeiro Campeonato Mundial de Clubes da Fifa.
Outro detalhe importante do confronto era que o Palmeiras havia eliminado, nos pênaltis, o mesmo Corinthians um ano antes, nas quartas-de-final, da Libertadores de 1999, em dois jogos bastante disputados. Desta maneira, os novos confrontos, realizados no Estádio do Morumbi, foram vistos como uma forma de revanche corintiana sobre seu arquirrival.
Na primeira partida das semifinais da Libertadores de 2000, o Corinthians venceu o Palmeiras por 4 a 3. Depois de abrir o placar com um gol do meio-campista Ricardinho e permitir que a equipe alviverde empatasse o jogo em 3 a 3, o alvinegro decidiu o jogo nos minutos finais, com um gol do volante Vampeta.
A partida decisiva teve doses elevadas de emoção, já que contou com duas viradas de placar. O Palmeiras abriu a contagem com um gol do atacante Euller. O Corinthians chegou à primeira virada com dois gols de Luizão. O Palmeiras virou novamente o jogo e definiu o placar em 3 a 2, com gols de Alex e Galeano.
Com a igualdade no saldo de gols, a classificação para a próxima fase entre as duas equipes foi, pelo segundo ano consecutivo, definida nas cobranças de pênalti. O Palmeiras eliminou o Corinthians, pois converteu as cinco cobranças, enquanto o adversário desperdiçou o último tiro livre direto, depois que o goleiro Marcos defendeu a cobrança do ídolo corintiano Marcelinho Carioca, num dos momentos mais marcantes da história da competição e do próprio Derby Paulista.[2][3]
Pos. | Jogador | Equipe | Gols [4] |
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1 | Luizão | Corinthians | 15 |
2 | Cuauhtémoc Blanco | América | 13 |
3 | Juan Pablo Ángel | River Plate | 9 |
Guilherme | Atlético Mineiro | ||
Juan Pablo Rodríguez | Atlas |
Oficialmente a CONMEBOL não reconhece uma classificação geral de participantes na Copa Libertadores. A tabela a seguir classifica as equipes de acordo com a fase alcançada e considerando os critérios de desempate.[5]
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