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Suzana Queiroga (Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1961) é artista visual, pesquisadora e professora luso-brasileira [1][2] conhecida por sua obra diversificada que abrange pintura, desenho, escultura, instalação, performance e videoarte[3]. Com uma formação em Gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e um mestrado em Artes Visuais pela mesma instituição, Suzana Queiroga também é doutora em Histórias das Ciências Técnicas e Epistemologias pela UFRJ[4]. Com trabalhos que exploram temas como o fluxo, o tempo e o infinito[5], ela é uma artista atuante desde os anos 1980 e foi professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage de 1985 a 2019.
Queiroga já recebeu vários prêmios em diferentes exposições no Brasil e em Portugal. Além de suas exposições individuais, ela também participou de várias mostras coletivas ao longo dos anos. Ela foi artista residente em várias instituições, incluindo a ZSenne Art Lab, em Bruxelas, Bélgica, e o TUP/ Maus Hábitos, em Porto, Portugal, em 2021; a AIR 351, em Portugal, em 2018 e 2020; o CAAA, em Guimarães, Portugal, em 2015; a IV Bienal del Fin del Mundo, na Argentina, em 2014; o Instituto Hilda Hilst, em São Paulo, em 2013; e a Akademie der Bildenden der Künste Wien, em Viena, Áustria, em 2012.
Suas obras fazem parte de várias coleções, incluindo o MAM/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o MAC/Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o MAR/Museu de Arte do Rio, o MNBA/Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, o ICRM/Casa Roberto Marinho, a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e a Fundação EDP, em Portugal.
Suzana Queiroga é uma artista importante cuja biografia é marcada por um trágico acontecimento: o falecimento de seu pai em um acidente aéreo quando sua mãe estava grávida. A artista trabalha a história de seus pais em sua obra, com destaque para o projeto "Olhos d'água" exposto no Museu de Arte Contemporânea de Niterói em 2013[6][7].
Interessada em artes plásticas desde cedo, Suzana se formou em gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1983. Ela participou de vários salões de arte no Brasil e recebeu algumas premiações[8]. Além disso, ela frequentou cursos livres no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro a partir de 1981. Em 1984, ela foi convidada para expor sua obra na mostra "Como vai você, Geração 80?" na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. No ano seguinte, ela começou a lecionar gravura na mesma escola, onde eventualmente se tornou coordenadora[9]. Mais tarde, a artista passou a lecionar pintura e desenho também.
Inicialmente dedicada à gravura, Suzana começou a experimentar composições cromáticas e módulos pictóricos fora do formato tradicional a partir de 1984. Isso resultou em séries como Lék (1984) e Niger (1986)[9]. Entre 2000 e 2002, ela realizou seu mestrado em Artes Visuais na mesma instituição onde se formou, explorando as possibilidades da pintura contemporânea[4]. Isso resultou em uma das suas primeiras esculturas infláveis.
A artista foi professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula entre 1995 e 2001, lecionando desenho e História da Arte. Ela também ensinou nas Universidade Estácio de Sá (1995-1997) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002).
Atualmente, Suzana vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Lisboa, onde moram seus dois filhos.
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