Susana de Sousa Dias
realizadora portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Susana de Sousa Dias (Lisboa, 1962), é uma investigadora e realizadora portuguesa premiada. É conhecida por utilizar como matéria prima para os seus documentários imagens arquivadas que datam do Estado Novo. É o caso de 48, o seu filme mais conhecido e premiado em vários festivais de cinema.
Susana de Sousa Dias | |
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Nascimento | 22 de janeiro de 1962 (62 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | realizadora de cinema, diretor de fotografia, professora universitária |
Empregador(a) | Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa |
Susana de Sousa Dias, nasceu no dia 22 de Janeiro de 1962 em Lisboa.[1][2]
Tem 12 anos quando, em 1974, se dá a queda do Estado Novo, com a revolução do 25 de Abril. Adere à União dos Estudantes Comunistas e dois anos mais tarde, integra o Movimento Alfa, no qual participou nas campanhas de alfabetização e dinamização cultura; e trabalhou em salinas e na apanha da azeitona, do tomate e do milho.[2][3]
Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema onde fez o bacharelato em Cinema. Seguiu-se a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, tendo se formado em Artes Plásticas-Pintura em 1991. É também aqui que irá obter, em 2014, o doutoramento em Belas-Artes, na especialidade de Audiovisuais.[1][4][5][2][6]
Em 2002, estudou na La Fémis (École Nationale Supérieure des Métiers de l’Image et du Son) em Paris, onde fez a formação em Documentários e Arquivos.[1][2]
Começa a trabalhar em cinema em 1987, no filme Os Emissários de Khalom, realizado por António de Macedo, de quem é filha.[1][7][3][8] Dez anos mais tarde, estreia-se como realizadora, ao realizar o seu primeiro documentário, sobre a época de ouro do cinema português para a série documental História do Cinema Português.[6][9]
Juntamente com a produtora Ana Jordão, a investigadora Cíntia Gil e a programadora Cinta Pelejá, fez parte do grupo que dirigiu o DocLisboa em 2012 e 2013, e que introduziu novas secções na sua programação, nomeadamente: Cinema de Urgência, Passagens e Verdes Anos.[10][11][5][4][12]
Paralelamente à sua carreira cinematográfica, Susana de Sousa Dias faz parte do corpo docente da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.[4][13][14][15]
A sua obra tem sido reconhecida a nível internacional, tendo sido premiada em vários festivais de cinema internacionais.[16]
Realiza em 2005, a sua primeira longa-metragem a que dá o nome de Natureza Morta: Visages d’une Dictature e pela qual é galardoada com: [17]
Com o seu documentário mais conhecido, intitulado de 48, no qual utiliza fotografias de presos políticos tiradas durante os 48 anos da ditadura portuguesa que contam a sua história em voz off, Susana de Sousa Dias ganhou, entre outros: [20]
Em 2016, volta a abordar a ditadura portuguesa no documentário Luz Obscura, a partir do efeito que esta teve nas famílias dos preso políticos e é distinguida com: [26]
É novamente galardoada pelo documentário Fordlandia Malaise:
Realizou os documentários: [29][1][30]
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