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atleta brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Susana Schnarndorf Ribeiro (Porto Alegre, 12 de outubro de 1967) é uma nadadora paralímpica brasileira. Susana é uma atleta brasileira que teve uma carreira no triatlo quando, em 2005, aos 37 anos, foi acometida por uma doença degenerativa incurável, a atrofia de múltiplos sistemas. Através da natação, ela voltou ao esporte e hoje faz parte da Seleção de Natação Paralímpica Brasileira.[1] [2]
Susana Schnarndorf Ribeiro | ||||||||||
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Susana em 2015 na Barra da Tijuca | ||||||||||
Natação | ||||||||||
Nome completo | Susana Schnarndorf Ribeiro | |||||||||
Nascimento | 12 de outubro de 1967 (57 anos) Porto Alegre, Rio Grande do Sul | |||||||||
Nacionalidade | brasileira | |||||||||
Ex-treinador(a)(es/s) | Mauri Fonseca | |||||||||
Clube | Grêmio Náutico União | |||||||||
Período em atividade | atleta profissional | |||||||||
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A atleta começou sua carreira na natação aos 11 anos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul,[3] ao lado do técnico Mauri Fonseca.[4] Susana foi pentacampeã brasileira de triatlo nas provas que aconteceram entre 1993 a 1997[5][6] e disputou os Jogos Pan-Americanos de 1995 em Mar Del Plata na Argentina.[7] A atleta mudou-se para o Rio de Janeiro e casou-se com o triatleta brasileiro Alexandre Ribeiro,[8][9] com quem participou de várias competições internacionais de triatlo.[10] Susana participou de 13 WTC Ironman,[6] venceu seis e teve três filhos, Kaillani, Kaipo e Maila.[11] No entanto, apenas alguns meses após o nascimento da terceira filha em 2005, Alexandre e Susana se separaram.[12] Alguns meses mais tarde, Susana começou a sentir os primeiros sintomas da doença – desconhecida até então.[13]
Susana conquistou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016 no Rio de Janeiro, representando seu país na categoria 4x50 livre misto.[1][14]
Foram anos até Susana obter um diagnóstico correto.[1] O seu estado de saúde piorou em 2008, quando praticamente perdeu a coordenação motora do lado esquerdo do corpo. Susana não foi capaz de criar sozinha os três filhos, que foram morar com o pai.[1][11]
A atrofia de múltiplos sistemas (AMS) causa múltipla degeneração do sistema nervoso e consequente rigidez muscular, incluindo órgãos vitais como os pulmões e o coração.[15][16][17] O dano neurológico é irreversível e permanente. A expectativa de sobrevida varia entre 5 a 10 anos.[18]
Após um período de depressão profunda, Susana integrou a equipe de Natação Paralímpica Brasileira em 2010.[6] Susana foi campeã e recordista brasileira nos 50m, 100m, 400m livres, 100m peito e 200m medley entre 2010 e 2012.[10][7] Nas Paralimpíadas de Londres foi quarta colocada nos 100m peito SB7[19] e quinta nos 200m medley SM7.[20][21] Já em 2013, Susana foi campeã mundial nos 100m peito[22] na categoria SB6 no Mundial de Natação Paralímpica do IPC[23] que ocorreu em Montreal, Canadá, além de receber o prêmio de melhor atleta feminina no Prêmio Paralímpicos 2013 no Rio de Janeiro.[24] Susana foi medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no revezamento 4x50m livres misto, juntamente com os nadadores Daniel Dias, Joana Silva e Clodoaldo Silva no dia 9 de setembro de 2016.[14]
Em 2016, Susana foi retratada nas telas do cinema pelo documentário ‘Para Todos’ [25]de Marcelo Mesquita, juntamente com outros nomes do paradesporto brasileiro.[26][27][28]
Em 2018, estreou o documentário 'Um dia para Susana'[29], dirigido por Giovanna Giovanini e Rodrigo Boecker, que retratou Susana entre os anos de 2014 e 2016, mostrando seus dramas familiares e de saúde, durante sua jornada aos Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro[30][31][32][33]. O filme teve sua estreia mundial durante a 42ª Mostra Internacional de São Paulo[34][35][36][37][38][39] e foi seleção oficial do 40º Festival de Havana[40][41], 43º Festival de Atlanta[42] nos Estados Unidos, 17º Gdansk DocFilm Festival[43] na Polônia e 13º This Human World[44] na Áustria, onde recebeu menção honrosa do júri na sessão Up and Coming.
Desde setembro de 2017, Susana faz parte do fundo ‘Susana Schnarndorf’,[45] criado em parceria com a organização não-governamental norte americana Defeat MSA.[46] Os fundos, como o de Susana, foram criados para ajudar a financiar educação médica, apoio ao paciente e pesquisa científica promissora em busca de uma cura para a atrofia de múltiplos sistemas.
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