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videojogo de 2008 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Spore (ou SPORE) é um jogo eletrônico desenvolvido pela Maxis Software, projetado por Will Wright e distribuído pela Electronic Arts. Em Spore, o jogador tem o controle da evolução de uma espécie através de cinco estágios, cada um com mecânicas (jogabilidades) diferentes. O jogo recebeu grande atenção do público e da crítica, pela jogabilidade amplamente aberta e a utilização da geração processual.
Spore | |
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Capa brasileira do jogo | |
Desenvolvedora(s) | Maxis Studio |
Distribuidora(s) | Electronic Arts |
Produtor(es) | Lucy Bradshaw |
Designer(s) | Will Wright |
Compositor(es) | Brian Eno |
Motor | RenderWare |
Série | Spore |
Plataforma(s) | Windows, Mac OS X |
Lançamento | |
Gênero(s) | Simulação |
Modos de jogo | single player, estratégia em tempo real (ETR) |
A versão completa do jogo foi lançada em 4 de setembro de 2008 na Austrália e no Japão, porém as lojas australianas começaram as vendas dia 2 de setembro de 2008 devido ao fuso horário local. O jogo foi lançado na Europa, América do Sul e na Nova Zelândia em 5 de setembro de 2008. Dia 7 de setembro do mesmo ano, o jogo foi lançado no restante do mundo, inclusive na América do Norte.
Spore foi lançado por download direto, na EA Store e por meio físico. Recebeu uma edição especial, denominada Spore: Edição Galáctica, além de dois pacotes de expansão, sendo o primeiro um pacote de partes adicionais, e o segundo um pacote de expansão que adiciona mais funcionalidades e história ao jogo final.
Ao todo, foram quase de 7 anos de desenvolvimento, desde 2002. Durante todos esses anos, o jogo passou por várias mudanças radicais, que incluíram a retirada de vários recursos e estágios na versão final do jogo.
Como em The Sims e SimCity, as outras criações de sucesso de Will Wright, Spore pode ser jogado apenas com o uso do mouse (rato), embora possua atalhos no teclado.
Essa facilidade em controlar sua espécie, desde um organismo unicelular a um império galáctico, impressiona por não ser enjoativa, pois a diversidade de opções, e as escolhas que devem ser feitas, dificilmente farão você repetir muitas vezes o mesmo movimento.
Os cinco estágios de Spore (de Célula, de Criatura, Tribal, de Civilização e Espacial) possuem características únicas e jogabilidades diferentes entre si.[1]
Spore é o primeiro jogo da Maxis que contém um objetivo final (que não representa o final do jogo). Chegar ao centro da Galáxia, dominada por uma agressiva espécie não controlável, chamada de Os Grox.
Também, no Estágio Espacial, é possível encontrar o planeta Terra, até o momento despovoado. Acreditava-se que, com o lançamento de The Sims 3 em Junho de 2009, seria possível abduzir os Sims criados pelo jogo (que está instalado na mesma máquina) diretamente pela Terra no Spore. Porém, esse rumor nunca foi confirmado por nenhuma fonte confiável.[2]
Se for escolhido começar o Estágio de Célula, inicia-se um vídeo em computação gráfica.
Um cometa choca-se com o planeta escolhido, dentro de um destes pedaços, seu pequeno organismo sai, em busca de alimentos.
Seria no caso, a teoria em que a vida em si, teve origem no espaço e depois teria vindo para a Terra, por meio de um cometa (veja Panspermia).
Antes de iniciar o jogo, escolhe-se um planeta no menu principal, que é uma galáxia interativa. Depois disso, escolhe-se um estágio (que já tenha sido desbloqueado, senão, apenas poderá ser escolhido o celular). Respectivamente, deve-se escolher a dieta do animal a jogar (carnívoro ou herbívoro, já para poder ser onívoro, deve-se adquirir a boca onívora durante o jogo ou colocar as duas bocas desde o começo), um tema (opcional) e o nome do planeta a ser cultivada a vida.
É importante o planejamento das ações que devem ser executadas durante o jogo, já que as decisões e atitudes realizadas durante um estágio provavelmente terão consequências no curso da espécie jogável, alterando os acontecimentos e recursos dos próximos estágios. No estágio espacial, a espécie do jogador adotará uma filosofia, esta filosofia é completamente moldada de acordo com as atitudes e escolhas tomadas durante os outros quatro estágios jogados. Por exemplo: Se enquanto célula ou criatura foi-se uma animal herbívoro, logo após uma tribo pacífica, que se aliava a todas as outras (ou a maioria delas), e depois disso tornou-se uma civilização religiosa, acabará por ser adotado uma filosofia pacifista. Ao todo, são dez filosofias, que podem ser traçadas de acordo com as ações do jogador nos estágios anteriores. A filosofia Errante é a padrão do jogo, que o jogador recebe quando inicia-se um novo jogo direto no Estágio Espacial.[carece de fontes]
Os estágios são:
Spore é considerado o jogo que define os games na Web 2.0, pois tem integração com o serviço de compartilhamento de vídeos, como o YouTube, e (há previsão) com o serviço de fotos Flickr.[3]
A equipe de Spore criou o canal do jogo no YouTube, com vários vídeos de trailers, tutoriais e informações sobre o jogo. Além disso, várias pessoas postam seus links para seus vídeos criados no jogo por este canal.
É possível, dentro do jogo, criar os chamados Sporecasts, que são coleções de criações específicas. Também está acessível o MySpore Page, que serve como um serviço de relacionamentos (como o Orkut, o Facebook ou o MySpace), o serviço de recados deve ser implantado em breve, segundo algumas fontes confiáveis.
Considerado o principal recurso do jogo, a Sporepédia é um serviço que engloba todo o conteúdo online do jogo. Dentro da Sporepédia se encontra:
Na internet, a versão da Sporepédia permite ver todas as criaturas de todos os jogadores. Em apenas 10 dias de circulação no mercado, a Sporepedia já possuía 18 milhões de criações, sendo 1,8 milhões de criações por dia, aproximadamente.[4] Com cerca de um milhão de usuários on-line, a Sporepédia recebe um milhão de conteúdos a cada três dias, aproximadamente.
Pode-se compartilhar na Sporepédia, atualmente:
Os conteúdos que podem ser compartilhados com a expansão Spore Aventuras Galácticas são:
Os conteúdos que podem ser criados, mas não compartilhados são:
Com a retirada do Criador de Flora (possivelmente presente em alguma expansão futura)[carece de fontes], não é possível criar ou compartilhar a flora. Apesar disso, o criador de flora se encontra pode ser encontrado e instalado através de mods populares em fã-sites.
Todas as criações, desde células a mundos inteiros, pesam em torno de 20kb cada uma, em formato de pequenas imagens.png, isto é possível graças a tecnologia de geração processual, que coloca na tela apenas o que se vê, retirando dados desnecessários. Isso facilita que a Sporepédia baixe milhares de conteúdos em minutos, nunca deixando um jogo semelhante ao outro.
Originalmente, Spore era um nome de produção, sugerido por Ocean Quigley para o jogo que seria referido primeiramente ao público como SimEverything. O título original fora descartado, pois, segundo o próprio Will Wright: "Spore não é uma parte da série Sim, sendo totalmente diferente".
Vários designers, de várias empresas, foram escolhidos a dedo para a produção do jogo, que durou sete anos.[5]
A geração musical para o jogo foi projetada por Brian Eno, renomado artista de músicas de ambiente. Cada estágio possui várias faixas únicas, assim como os criadores, cada parte produz um som - compostas também pelo artista.
Spore é chamado de jogo "multi-gênero", por se enquadrar em vários gêneros de jogos. Entre eles está a Simulação, a Estratégia, o Free Action (Ação Livre), entre outros. Oficialmente, no Brasil, o gênero é Simulação, divulgado pela empresa e pelo Ministério da Justiça.
Em 2008, o escritor de ficção científica David Brin, que estava desenvolvendo um conceito parecido (chamado Exorarium), comentou com o autor do jogo Will Wright que, enquanto Exorarium seria uma simulação da evolução, Spore seria uma simulação do design inteligente.
Alguns jogadores ao redor do mundo enviaram críticas à Maxis por um possível bug, onde as estrelas (no Estágio Espacial) ficavam muito distantes uma das outras para os propulsores da nave do jogador alcançá-las, por isso ficava bem mais difícil concluir o objetivo final do jogo. A Maxis utilizando o site do Spore lançou regularmente patches para melhorar o aproveitamento do jogo.
Spore utiliza uma versão modificada do software de Gestão de direitos digitais (GDD, em inglês Digital Rights Management ou DRM) SecuROM para evitar cópias, que requer uma autenticação ao término da instalação do jogo, ou quando o modo online é acessado. O anúncio do novo sistema veio logo após as fortes críticas devido ao sistema original, que exigiria que o usuário autenticasse a cada dez dias. Além disso, instalações de uma cópia do jogo só podem ser autenticadas no máximo cinco vezes[carece de fontes]. O Suporte da EA, porém, afirma que o usuário (caso tenha atingido seu limite de cinco instalações) pode entrar em contato e, após analisar o caso, ter o seu limite de instalações restaurado.
Como resultado do esquema de proteção, cerca de 90% das análises do site Amazon.com deram a Spore uma estrela, a classificação mais baixa. A Electronic Arts citou o SecuROM como um "padrão para a indústria", e a política de segurança usada nas músicas do iPod da Apple Inc. como justificativa para o modelo de controle. O ex-desenvolvedor da Maxis, Chris Harris, considerou o DRM um "desastre totalmente evitável".
Apesar do uso do GDD, Spore foi baixado ilegalmente pelo protocolo de compartilhamento de arquivos BitTorrent mais de 1 milhão de vezes, e está a caminho de se tornar o jogo mais pirateado da história do videogame, sendo que foi o mais pirateado de 2008.[6][7]
Spore Coleção de Partes Medonhas & Fofinhas foi lançado em 20 de Novembro de 2008.
O Spore Pacote de partes Medonhas & Fofinhas inclui mais de 100 novos componentes e animações para a criação de criaturas, divididas em dois estilos distintos: fofinho/animação e horripilante/monstruoso. Similar às Coleções de Objetos do The Sims 2, o Pacote de Partes é direcionado a jogadores criativos que gostam de personalizar até os mínimos detalhes de suas criaturas, adiciona novo conteúdo ao jogo, possibilitando agora criar as criaturas mais fofinhas ou horripilantes possíveis.
O pacote adiciona: 60 Novas partes, 24 novas animações e 48 novos modos de pinturas, além de 2 cenários de testes extras.
Spore Aventuras Galácticas foi lançado em 22 de Julho de 2009.
Spore Aventuras Galácticas adicionou muita variedade e profundidade ao espaço de jogo original, permitindo aos jogadores desembarcarem de suas naves em planetas, jogar missões baseadas em aventuras e até mesmo, pela primeira vez, criar suas próprias aventuras. Ao concluir uma aventura o jogador pode ganhar acessórios especiais - desde uma Lâmina de Energia e o Amuleto Estonteante ao Jato de Salto. Com um número ilimitado de aventuras criadas por usuários, há muito mais para jogar. O criador de aventuras no Spore Aventuras Galácticas disponibiliza aos jogadores ferramentas para que possam fazer suas próprias missões e compartilhar com seus amigos pela Sporepedia Oficial.
O Spore: Edição Galáctica é a edição de colecionador do Spore, lançado no mesmo dia que o Spore, em setembro de 2008. Ela inicialmente custava 80 Dólares, o dobro do jogo Spore regular, mas as vendas foram tão baixas que o preço foi reduzido para estar a par com o jogo normal. Passou assim a custar 40 dólares, o mesmo que o jogo Spore. No Brasil, a edição especial custou 139,90 Reais.[carece de fontes]
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