Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Skank (álbum)
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
Skank é o álbum de estreia da banda mineira Skank, lançado em 1992 pelo selo independente Nowboah, e relançado em CD e vinil pelo selo Chaos no ano seguinte.
![]() | As referências deste artigo necessitam de formatação. (Maio de 2014) |
Remove ads
Duas canções do álbum chamaram mais atenção: "In(Dig)Nação" foi cantada pelos caras-pintadas na época do impeachment de Fernando Collor, e "O Homem Que Sabia Demais" foi escolhido pela Rede Globo para integrar a trilha da novela Olho no Olho.
Remove ads
Produção
A banda surgiu em 1991 e em seguida começou a gravar demos nos Estúdios Ferreti, de propriedade do baterista Haroldo Ferretti.[1] No ano seguinte, gravou seu primeiro álbum, de forma independente e em CD, apesar dos integrantes não terem aparelho em casa, como "um elemento a mais para chamar a atenção dos jornalistas, das rádios e talvez de uma gravadora. Era uma aposta na qualidade, na inovação, que funcionou.", explicou Ferreti.[2]
As gravações do álbum ocorreram entre julho e agosto de 1992 no estúdio JG, em Belo Horizonte. Todas as canções do álbum apresentam os primeiros resultados da dupla Samuel Rosa e Chico Amaral, além de versões como "Tanto (I Want You)", "Let Me Try Again" e "Cadê o Pênalti?". "In(Dig)Nação" foi criada para um trabalho do videoartista Eder Santos, e ganhou as ruas com as manifestações pelo impedimento de Fernando Collor.[3] O engenheiro responsável foi Marcos Gauguin, que acompanhava a banda como guitarrista.[4]
A banda não acreditava no potencial comercial.[5] A primeira edição do álbum recebeu tiragem única de 3.000 cópias, das quais 1500 iam para as rádios. O custo total foi 10.000 dólares.
Remove ads
Lançamento
O baixista Lelo Zaneti e o empresário Fernando Furtado distribuíram os CDs pelas lojas de Belo Horizonte, divulgaram nas rádios e imprensa. Mas no show do dia do lançamento, não teve o êxito esperado, com Zaneti dizendo que "Esperávamos vender uns 200 discos, foram no máximo 60. No dia seguinte o quarto do Fernando era pilhas e mais pilhas de CDs."[6] Segundo o tecladista Henrique Portugal, "Muita gente achou que era loucura nos empatar essa grana, mas as vendas falam por si. Só nos primeiros 45 dias, foram vendidas 1200 cópias."[7]
As rádios mineiras começaram a tocar a banda, e após ótima recepção em um festival de rock local, a Sony Music chamou a banda para estrear o novo selo Chaos. O álbum foi remixado no estúdio carioca Nas Nuvens com o engenheiro Paulo Junqueiro, ao longo das madrugadas do Carnaval de 1993. O álbum foi relançado em 1993 e vendeu 250.000 cópias.[4][6]
Remove ads
Faixas
Todas as faixas escritas e compostas por Samuel Rosa e Chico Amaral, exceto onde indicado.
Créditos
Skank
Músicos convidados
- Chico Amaral: saxofone
- João Vianna: trompete
Participações especiais
- Willy Gonser e Paulo Rodrigues: locução em "Cadê o Pênalti?"
Referências
- Essinger, Sílvio (12 de maio de 2012). «Rock dos anos 1990 ainda marca presença no cenário nacional». O Globo
- «Cópia arquivada». Consultado em 24 de maio de 2012. Arquivado do original em 27 de julho de 2013
- Entrevista; Revista da Web, Outubro de 1999
- Cunha, Paulo. "Skank: Ô Abre Alas" Superinteressante: História do Rock Brasileiro, Volume 4 (pp. 14-21), Editora Abril, 2003
- Revista Bizz, 1993 O Brasil vai dançar
Remove ads
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads