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ex-procurador-geral da República alemã Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Siegfried Buback (Wilsdruff, 3 de janeiro de 1920 - Karlsruhe, 7 de abril de 1977) foi o procurador-geral da República alemã entre 1974 e 1977.
Siegfried Buback | |
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Siegfried Buback, 1976. | |
Nascimento | 3 de janeiro de 1920 Wilsdruff, Alemanha |
Morte | 7 de abril de 1977 Karlsruhe, Alemanha |
Nacionalidade | alemão |
Ocupação | Procurador-geral da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) (1974-1977) |
Conservador e anticomunista, Buback foi um dos maiores inimigos do grupo de extrema-esquerda Fração do Exército Vermelho (Grupo Baader-Meinhof) durante seu período no cargo, implacável na perseguição jurídica aos membros da organização. Foi assassinado em retaliação à suspeita de que a morte de Ulrike Meinhof na prisão não foi um suicídio, mas sim, um homicídio cometido pelo Estado.[1]
Filho de um funcionário público, Buback estudou Direito na Universidade de Leipzig, aprovado no primeiro concurso do Estado em 1941. EM 11 de abril de 1940, candidatou-se à filiação partidária ao NSDAP, sendo confirmado em 1 de julho do mesmo ano, sob o número 8.179.469.[2]
Em 7 de abril de 1977, foi assassinado numa emboscada nas ruas da cidade de Karlsruhe junto com seus guarda-costas dentro de um carro, sendo todos metralhados por uma dupla do Baader-Meinhof numa motocicleta.[3] Sua morte abriu a série de atentados que caracterizou o período chamado de Outono Alemão e que só se encerraria em outubro com a morte do empresário Hanns-Martin Schleyer, sequestrado e executado pelos terroristas, no último atentado de vulto da organização.[3]
Os fatos com relação a seu assassinato nunca tiveram os detalhes esclarecidos até 2007, trinta anos após sua morte, quando um dos ex-integrantes da RAF, Peter-Jürgen Boock, contou a seu filho que os tiros que mataram Buback teriam sido dados pelo ex-terrorista Stefan Wisniewski,[4] que cumpriu vários anos de prisão relativos a outras atividades da RAF mas nunca teve seu nome ligado à morte de Buback.[5] Verena Becker, outra ex-integrante do Baader-Meinhof e também acusada pela morte de Buback com vários indícios de sua participação nela, desde os anos 80, quando depois de presa colaborou com as investigações, alegava que Wisniewski seria o autor dos tiros, apesar de outros terem sido condenado pelo atentado.[3]
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