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Seleuco IV Filopátor (do gr: Σέλευκος Φιλοπάτωρ, "que ama a seu pai" ) (236 a.C.-176 a.C.),[1] foi o sétimo rei da dinastia Selêucida. Era filho do rei Antíoco III Magno[2] e da rainha Laódice[3] (filha do rei Mitrídates II do Ponto[4]). Antíoco III era filho de Seleuco II Calínico.[2]
Seleuco IV Filopátor | |
---|---|
Nascimento | 217 a.C. Desconhecido |
Morte | 175 a.C. Desconhecido |
Cidadania | Império Selêucida |
Progenitores | |
Cônjuge | Laodice IV |
Filho(a)(s) | Demétrio I Sóter, Laódice, Antiochus |
Irmão(ã)(s) | Antíoco IV Epifânio, Laodice IV, Cleópatra I, Antióquida, Antiochus |
Ocupação | soberano |
Ele sucedeu seu pai no terceiro ano da 148a olimpíada (186 a.C.), e reinou por doze anos, até o primeiro ano da 151a olimpíada (176 a.C.); ele viveu um total de sessenta anos.[1] Ao morrer, ele foi sucedido por seu irmão Antíoco IV Epifânio.[1] Embora o império que herdou não fosse tão grande como o de seu pai antes da guerra com Roma (190-189), ele ainda era de tamanho considerável consistindo da Síria (incluindo a Cilícia e a Palestina), Mesopotâmia, Babilônia, Pérsia e Média.
Em 196 a.C., a Trácia fora adicionada ao Império Selêucida, da qual Seleuco fora nomeado governador. No ano de 190 a.C. ele cercou a cidade de Pérgamo, aliada de Roma e tomou parte na Batalha de Magnésia, na qual os romanos saíram vitoriosos. Em 189 a.C. torna-se co-governador de seu pai.
Com a morte do rei Antíoco em 3 de julho de 187 a.C.,[carece de fontes] lutando contra os persas em Ilam, Seleuco torna-se rei [5] e tenta restaurar o Império por meios diplomáticos. Casou sua filha Laódice com o rei macedônio Perseu,[6] o que foi considerado pelo rei Eumenes II de Pérgamo como um ato anti-romano. No mesmo ano, [carece de fontes] ele enviou seu filho Demétrio I Sóter como refém a Roma;[5] em contrapartida, seu irmão, Antíoco IV Epifânio voltou de lá.
Em 175 a.C., ele viu-se compelido por necessidades financeiras, criadas em grande parte pela pesada indenização de guerra exigida por Roma, a prosseguir com uma política ambiciosa. Por instigação de Apolônio, dá ordem ao seu comandante Heliodoro para obter dinheiro no Templo de Jerusalém, mas ele encontrou oposição do sumo sacerdote Onias e retornou. Em 3 de setembro desse ano, o rei Seleuco foi assassinado por Heliodoro. O reino foi tomado por seu irmão mais novo Antíoco IV Epifânio, que havia passado onze anos em Roma como refém.[5] Ao retornar de Roma, Antíoco Epifânio matou a Heliodoro. Como o verdadeiro herdeiro Demétrio I Sóter, filho de Seleuco IV, estava sendo mantido como refém em Roma, uma criança, Antíoco, filho de Seleuco IV, foi formalmente o rei por alguns anos até que Epífanes o matou.
Árvore genealógica dos selêucidas:
Antíoco II Teos | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Seleuco II Calínico | Antíoco Hierax | Antíoco | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
Seleuco III Cerauno | Antíoco III Magno | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Seleuco IV Filopátor | Antíoco IV Epifânio | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Demétrio I Sóter | Antíoco V Eupátor | Alexandre Balas | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
Caixa de sucessão baseada em Eusébio de Cesareia:
Precedido por Antíoco III Magno |
Rei Selêucida 186 a.C. — 176 a.C. |
Sucedido por Antíoco IV Epifânio |
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