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A seleção polonesa de voleibol masculino é uma equipe europeia composta pelos melhores jogadores de voleibol da Polônia. A equipe é mantida pela Federação Polonesa de Voleibol (em em polonês/polaco: Polski Zwiazek Pilki Siatkowej, PZPS). É uma das maiores seleções de voleibol da história, nos últimos anos vem se destacando como uma das melhores equipes do mundo nesse esporte, tendo conquistado alguns importantes títulos intercontinentais e mundiais. Encontra-se na 1ª posição do ranking mundial da FIVB segundo dados de 19 de setembro de 2023.[1]
Polônia | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Voleibol | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações gerais | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Federação | Federação Polonesa de Voleibol | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sigla FIVB | POL | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Confederação | CEV | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking FIVB | 1° (em 19 setembro de 2023) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Diretor | Sebastian Świderski | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Técnico | Nikola Grbić | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capitão | Bartosz Kurek | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estreia internacional | Polônia 2–3 Checoslováquia Varsóvia, 28 de fevereiro de 1948 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Jogos Olímpicos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Participações | 10 (Primeira em 1968) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Melhor | (1976) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Última | 5º (2020) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Campeonato Mundial | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Participações | 18 (Primeira em 1949) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Melhor | (1974 e 2014 e 2018) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Última | (2022) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Campeonato Europeu | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Participações | 28 (Primeira em 1950) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Melhor | (2009 e 2023) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Última | (2023) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O voleibol surgiu na Polônia no início do século XX, inicialmente amador. Por volta de 1926 surgiu a Associação Polonesa de Jogos Esportivos, cujo nome mudou após a Segunda Guerra Mundial para Associação Polonesa de Basquetebol, Voleibol e Handebol (PZKKS). Esta associação teve participação ativa na criação das estruturas da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), fundada em 1947. O primeiro vice-presidente desta foi o polonês Zygmunt Nowak. Após estes acontecimentos, deu-se a formação da equipe nacional de voleibol da Polônia.
Em fevereiro de 1948 a equipe foi formada pela primeira vez. No mesmo mês ela fez sua estreia internacional; no dia 28 jogou pela primeira vez na história contra a seleção da Checoslováquia no ginásio da ACM de Varsóvia. A vitória foi checoslovaca pelo placar de 3-2 (17-15, 11-15, 13-15, 15-4 e 15-12).
No mesmo ano foi organizado em Roma o primeiro Campeonato Europeu; porém, a seleção polonesa foi impossibilitada de participar porque as autoridades da Europa Ocidental proibiram jogadores oriundos da Europa Oriental a participar do campeonato. Pouco antes do Europeu, foi realizado em Sófia, Bulgária, os Jogos dos Bálcãs: este foi o primeiro torneio internacional com a presença dos poloneses. A equipe jogou seis vezes, perdendo da Checoslováquia, da Romênia e da Iugoslávia e vencendo a Bulgária, a Hungria e Trieste, terminando assim na quarta colocação.
No ano de 1949 a equipe polonesa estreou no Campeonato Mundial de Voleibol (a primeira edição deste), realizado em Praga, Checoslováquia.
A Polônia jogou a primeira fase no grupo C, junto com os Países Baixos e a campeã europeia, Romênia. No primeiro jogo, venceu os Países Baixos por 3-0 (15-2, 15-7, 15-3). Já no segundo, derrota para os romenos por 3-0 (15-2, 15-7 e 15-3); ainda assim ambos se classificaram para a fase final, juntamente com a URSS (campeã), a Checoslováquia, França e a Bulgária. Na fase final, vingou-se dos romenos e venceu os franceses e terminou o campeonato em quarto lugar.
Em 1950 o evento-alvo foi o Campeonato Europeu. Em preparação, a Polônia jogou dois amistosos contra a Romênia (vitória de 3-0 e empate de 2-2) e um torneio amistoso em Praga contra a Romênia (derrota de 3-0), a Checoslováquia (derrota de 3-1) e a China (vitória de 3-0).
A estreia no II Campeonato Europeu, realizado em Sófia (Bulgária) foi no dia 15 de outubro, perdendo para a Checoslováquia (3-1). Nos dias seguintes perdeu para a URSS (3-0), Bulgária (3-0), Hungria (3-1) e Romênia (3-1), terminando a competição em último lugar.
Em 1951 a Polônia participou do Campeonato Mundial Acadêmico, em Berlim. A equipe derrotou todos os asiáticos, mas teve que reconhecer a superioridade das demais representações da Europa Oriental.
Após os fracassos nos campeonatos disputados a direção do voleibol polonês reconheceu o baixo nível da equipe e decidiram não disputar o Campeonato Europeu de 1951, em Paris.
Em 1952, após as sucessivas derrotas o técnico Zygmunt Kraus foi despedido e substituído por Wiesław Piotrowski. A principal tarefa do novo treinador foi preparar a equipe para o próximo campeonato mundial. A seleção realizou a preparação na Alemanha Oriental realizando uma série de amistosos com equipes locais:
Em todos os jogos, os poloneses venceram de 3-0.
O Campeonato Mundial de 1952 ocorreu entre os dias 17 e 19 de agosto. A Polônia caiu no grupo A, juntamente com a Bulgária, a Finlândia e a Hungria. Na primeira partida, vitória sobre os finlandeses por 3-0 (15-8, 15-5 e 15-6). Na segunda partida chegou a abrir 2-0 sobre a Hungria mas sofreu a virada (8-15, 10-15, 15-9, 15-10, 15-6). Na última partida, crucial para que os poloneses se classificassem para a fase final, nova derrota para a medalhista de bronze da edição anterior, Bulgária por 3-0 (15-7, 15-5, 15-10). Terminou a primeira fase em terceiro lugar do grupo A e disputou a classificação entre 7º e 12º lugares. No torneio de consolação, venceu todos os seus adversários (Índia, Israel, Finlândia e Líbano) por 3-0 e terminou em sétimo lugar.
Após o Mundial a equipe liderada por Wiesław Piotrowski jogou ainda mais dois amistosos: em 7 de setembro perdeu de 3-0 para a Checoslováquia e em 7 de dezembro pelo mesmo placar para a equipe de juniores da União Soviética.
A seleção polonesa teve grande sucesso nas décadas de 70 quando se opôs ao domínio absoluto da toda poderosa União Soviética, ganhando a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Montreal de 1976 e no Campeonato Mundial de 1974.[2] [3]
Em 24 de outubro de 2013, foi anunciado o novo treinador Stéphane Antigo. Com este novo treinador algumas mudanças foram feitas.
Em 21 de setembro de 2014, a Seleção Polaca foi coroada campeã mundial 40 anos depois, na edição disputada como anfitriã, derrotando o Brasil por 3 a 1 na final parciais ( 25-18, 22-25, 23-25 y 22-25).[4]
No mundial de vôlei 2018 a Polônia tornou a vencer o Brasil por três sets a zero na final do Mundial de vôlei, parciais (28-26, 25-20 e 25-23). O Brasil foi facilmente dominado pelos poloneses em grande noite de Kurek e Kubiak que foram os principais destaques da Polônia, que fechou o jogo em apenas 1 hora e 7 minutos.[5]
A Polónia, bicampeã em 2014 e 2018, foi novamente a uma final e novamente como anfitriã, porém com adversário diferente já que havia batidos os brasileiros na semifinal. Dessa vez a final foi contra os italianos, contudo dessa vez os polacos foram derrotados por 3 a 1, parciais (22-25, 25-21, 25-18 e 25-20).[6]
Ano | Sede | Classificação |
---|---|---|
1949 | Tchecoslováquia | 4º |
1952 | União Soviética | 7º |
1956 | França | 4º |
1960 | Brasil | 4º |
1962 | União Soviética | 6º |
1966 | Tchecoslováquia | 6º |
1970 | Bulgária | 5º |
1974 | México | 1º |
1978 | Itália | 8º |
1982 | Argentina | 6º |
1986 | França | 9º |
1998 | Japão | 17º |
2002 | Argentina | 9º |
2006 | Japão | 2º |
2010 | Itália | 13º |
2014 | Polónia | 1º |
2018 | Bulgária / Itália | 1º |
2022 | Eslovênia / Polónia | 2º |
Ano | Sede | Classificação |
---|---|---|
1950 | Bulgária | 6º |
1955 | Roménia | 6º |
1958 | Tchecoslováquia | 6º |
1963 | Roménia | 6º |
1967 | Turquia | 3º |
1971 | Itália | 6º |
1975 | Iugoslávia | 2º |
1977 | Finlândia | 2º |
1979 | França | 2º |
1981 | Bulgária | 2º |
1983 | Alemanha Oriental | 2º |
1985 | Países Baixos | 4º |
1989 | Suécia | 7º |
1991 | Alemanha | 7º |
1993 | Finlândia | 7º |
1995 | Grécia | 6º |
2001 | Chéquia | 5º |
2003 | Alemanha | 5º |
2005 | Itália / Sérvia e Montenegro | 5º |
2007 | Rússia | 11º |
2009 | Turquia | 1º |
2011 | Áustria / Chéquia | 3º |
2013 | Dinamarca / Polónia | 9º |
2015 | Bulgária / Itália | 5º |
2017 | Polónia | 10º |
2019 | Bélgica / Eslovênia / França / Países Baixos | 3º |
2021 | Chéquia / Estónia / Finlândia / Polónia | 3º |
2023 | Bulgária / Israel / Itália / Macedônia do Norte | 1º |
Ano | Sede | Classificação |
---|---|---|
1998 | Milão | 10º |
1999 | Mar del Plata | 8º |
2000 | Roterdã | 8º |
2001 | Katowice | 7º |
2002 | Belo Horizonte / Recife | 5º |
2003 | Madri | 9º |
2004 | Roma | 7º |
2005 | Belgrado | 4º |
2006 | Moscou | 7º |
2007 | Katowice | 4º |
2008 | Rio de Janeiro | 5º |
2009 | Belgrado | 9º |
2010 | Córdova | 10º |
2011 | Gdansk–Sopot | 3º |
2012 | Sófia | 1º |
2013 | Mar del Plata | 11º |
2014 | Florença | 7º |
2015 | Rio de Janeiro | 4º |
2016 | Cracóvia | 5º |
2017 | Curitiba | 8º |
Evento | Ouro | Prata | Bronze | Total |
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Jogos Olímpicos | 1 | 0 | 0 | 1 |
Campeonato Mundial | 3 | 2 | 0 | 5 |
Copa do Mundo | 0 | 3 | 1 | 4 |
Copa dos Campeões | 0 | 0 | 0 | 0 |
Liga das Nações | 1 | 1 | 2 | 4 |
Liga Mundial | 1 | 0 | 1 | 2 |
Campeonato Europeu | 2 | 5 | 4 | 11 |
Liga Europeia | 0 | 0 | 1 | 1 |
Jogos Europeus | 0 | 0 | 0 | 0 |
Total | 8 | 11 | 9 | 28 |
Atletas convocados para integrar a seleção polonesa no Campeonato Mundial de 2022.[7]
Técnico: Nikola Grbić
Camisa | Nome | Posição | Altura (m) | Peso (kg) | Clube atual |
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3 | Jakub Popiwczak | Líbero | 1,80 | 70 | Jastrzębski Węgiel |
5 | Łukasz Kaczmarek | Oposto | 2,04 | 99 | ZAKSA Kędzierzyn-Koźle |
6 | Bartosz Kurek | Oposto | 2,05 | 104 | Wolfdogs Nagoya |
7 | Karol Kłos | Central | 2,01 | 87 | PGE Skra Bełchatów |
12 | Grzegorz Łomacz | Levantador | 1,87 | 81 | PGE Skra Bełchatów |
14 | Aleksander Śliwka | Ponteiro | 1,98 | 83 | ZAKSA Kędzierzyn-Koźle |
15 | Jakub Kochanowski | Central | 1,99 | 83 | Asseco Resovia Rzeszów |
16 | Kamil Semeniuk | Ponteiro | 1,94 | 85 | Sir Safety Susa Perugia |
17 | Paweł Zatorski | Líbero | 1,84 | 73 | Asseco Resovia Rzeszów |
18 | Bartosz Kwolek | Ponteiro | 1,93 | 80 | Aluron CMC Warta Zawiercie |
19 | Marcin Janusz | Levantador | 1,95 | 81 | ZAKSA Kędzierzyn-Koźle |
20 | Mateusz Bieniek | Central | 2,10 | 98 | PGE Skra Bełchatów |
21 | Tomasz Fornal | Ponteiro | 2,00 | 92 | Jastrzębski Węgiel |
72 | Mateusz Poręba | Central | 2,03 | 100 | Indykpol AZS Olsztyn |
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