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município do Estado da Bahia, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Sítio do Quinto é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado na região semiárida, próximo a Antas e Coronel João Sá.
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Município do Brasil | |||
Do topo, em sentido horário: Praça Eliane Pimentel na entrada da cidade; Romaria da Santa Cruz do Serrote; Festa do Padroeiro Santo Antônio; Paróquia Santo Antônio de Pádua; Vista da Romaria da Santa Cruz do Serrote e Avenida Antônio Marques do Nascimento. | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | sítio-quintense | ||
Localização | |||
Localização de Sítio do Quinto na Bahia | |||
Localização de Sítio do Quinto no Brasil | |||
Mapa de Sítio do Quinto | |||
Coordenadas | 10° 21′ 00″ S, 38° 13′ 01″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Antas, Jeremoabo, Coronel João Sá, Adustina e Novo Triunfo | ||
Distância até a capital | 405 km | ||
História | |||
Fundação | 13 de junho de 1989 (35 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | Jair Jesus dos Santos (PSD, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 651,958 km² | ||
População total (Censo de 2022) [2] | 14 773 hab. | ||
• Posição | (BA: 237º) · (NE: 826°) · (BR: 2229º) (2022)[3] | ||
Densidade | 22,7 hab./km² | ||
Clima | Sub-úmido a seco e semiárido | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,533 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 45 086,362 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2010[5]) | R$ 6 890,61 | ||
Sítio | sitiodoquinto.ba.gov.br (Prefeitura) |
De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 14 773 habitantes.[6]
Com presença marcante dos povos indígenas no passado, a ocupação contemporânea do município teria começado no ano de 1905, quando um ex-escravo alforriado conhecido por todos como "Velho Quinto" construiu sua primeira casa. Diante desta grande conquista, o Velho Quinto teve a ideia de criar um pequeno sítio onde ele produziria o seu sustento. Através de seu trabalho, a região começou a ser conhecida por todos e doze anos depois, em 1917, outros moradores foram se aproximando e construindo novas casas. O sítio do Velho Quinto prosperou na produção de produtos agropecuários típicos da região. Com o aumento da demanda pelo consumo de seus produtos, o Velho Quinto abriu uma bar ("bodega") onde eram vendidos diversos produtos de primeira necessidade: sal, açúcar, café, fumo, gás, óleo, farinha, feijão e outros.[7]
De acordo com essa história oral, a pequena mercearia do Velho Quinto continuou a prosperar e era muito comum as donas de casa e moradores da região dizerem: "-Vou lá no Sítio do Velho Quinto comprar açúcar, farinha, gás...". Foi daí que o nosso nome surgiu: Sítio do Quinto. Devido ao grande sucesso de sua pequena "bodega" e do seu sítio, o ex-escravo devoto de Santo Antônio de Pádua, por volta do ano de 1918 convidou o Padre Eutímio, da Paróquia de Jeremoabo, para celebrar a primeira Santa Missa da região. Diversos moradores dos municípios circunvizinhos começaram a se deslocar para as terras onde se encontravam o sítio do Velho Quinto, sendo formado o povoado. Tradicionalmente, devido a sua fundação e seu fundador devoto do Santo Casamenteiro, a Trezena de Santo Antônio é comemorada até hoje e já virou tradição entre os moradores.[7]
Em 1954, Sítio do Quinto passou de povoado para 1º Distrito de Jeremoabo. No mesmo ano é criado o 1º Cartório de Registro Civil, tendo como tabelião o Srº Antônio Ramiro de Carvalho, conhecido entre os populares como "Tonhão". Seria neste mesmo período que foi criada a 1ª Sub-Delegacia de Polícia Civil, sendo o 1º Sub-Delegado o Srº João Francisco da Silva, conhecido na época como "João de Dona".[7]
Em 1958, o agora distrito elegeu os seus primeiros vereadores: João José do Nascimento, representando o Partido Político União Democrática Nacional (UDN) e José Januário, conhecido como "Zeca de Nel", representando o PSD. Em 1990, foi empossado o 1º Presidente da Câmara de Vereadores, o Srº José Virgílio de Carvalho.[7]
Em 1978, um grupo de moradores da comunidade iniciou a mobilização política pelo desmembramento de Sítio do Quinto em relação ao município de Jeremoabo.[7]
Após No dia 14 de maio de 1989, foi realizado o plebiscito, no qual mais de 95% do eleitorado voltou a favor da emancipação política de Sítio Quinto. Em 13 de Junho de 1989, a criação do Município de Sítio do Quinto foi publicada no Diário Oficial, através da Lei Nº 5.001/1989[8] tendo a garantia promocional da localidade como município. A lei foi sancionada pelo então Governador da BA, Nilo Coelho do MDB. A emancipação coincidiu com a data do Padroeiro Santo Antônio de Pádua.[7]
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