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Rudolf Arnheim Berlim (15 de Julho de 1904 — 9 de Junho de 2007)[1] foi um psicólogo alemão behaviorista, que emigrou em 1940 para os Estados Unidos da América. De 1946 a 1968 ensinou no Sarah Lawrence College e, a partir de 1968, tornou-se professor de Psicologia da Arte em Harvard. Posteriormente, acabou por se tornar professor convidado na Universidade de Michigan, em Ann Arbor. De acordo com as ideias de Rudolf Arnheim, seria impossível pensar sem recorrer a imagens perceptivas, uma vez que o pensamento seria algo eminentemente visual, ligando-se assim à Psicologia da forma.
Rudolf Arnheim | |
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Nascimento | 15 de julho de 1904 Berlim |
Morte | 9 de junho de 2007 (102 anos) Ann Arbor |
Cidadania | Alemanha |
Irmão(ã)(s) | Helen Arnheim-Badt |
Alma mater | |
Ocupação | escritor, historiador de arte, psicólogo, professor universitário, crítico de cinema, filmólogo, pedagogo, jornalista |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Harvard, Universidade de Michigan |
Arnheim afirma que seus principais livros são Arte e Percepção Visual de 1954, Pensamento Visual de 1969 e O Poder do Centro: um estudo da composição nas artes visuais. de 1982, entretanto Arte e percepção visual é sua publicação conhecida internacionalmente. Sua última edição de 1974, ampliada e revisada está traduzida em 14 idiomas e é reconhecido como um dos mais influentes livros do século XX.
Ele foi eleito membro da Academia Americana de Artes e Ciências em 1976.[2]
Seu pai era proprietário de uma pequena fábrica de piano em Berlim. Inicia seus estudos na Universidade de Berlim em 1923 graduando-se em psicologia e filosofia, com estudos também em história da arte e música. Nesta universidade ele entra em contato com os psicólogos do nascente estudo da gestalt, principalmente Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Lewin. Sua tese de doutorado, terminada em 1928, foi um estudo sobre a expressão da face e da escrita.
Como um dos principais estudiosos da Gestalt na Arte, Arnheim afirma que "toda percepção é também pensamento, todo processo de raciocínio é também intuitivo, toda observação é também invenção" (Arnheim, 1974:5). Contradiz a ideia dominante que entende que as palavras e não as imagens são os primeiros ingredientes do pensamento e que a linguagem precede a percepção.
Arnheim afirma que "o mecanismo pelo qual os sentidos entendem o meio-ambiente são idênticas às operações descritas pela psicologia do raciocínio" (Rudolf Arnheim, Visual Thinking, 1969:v). Como as descobertas científicas, as expressões artísticas são uma forma de conhecimento na qual a percepção e o pensamento são indivisivelmente entrelaçados. Uma pessoa que pinta, escreve, compõe, dança, deve-se dizer, pensa com seus sentidos (Rudolf Arnheim, Visual Thinking, 1969:v).
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