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Rosa bengala

composto químico Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Rosa bengala
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Rosa bengala (4,5,6,7-tetracloro-2',4',5',7'-tetraiodofluoresceína) é um corante. Seu sal de sódio é comumente usado em colírios para a detecção de células danificadas da conjuntiva e córnea e consequentemente identificar danos ao olho.[1] O corante também é usado na preparação de Foraminiferas para análises microscópicas, permitindo a distinção entre as formas que estavam vivos ou mortos no momento da coleta.

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Uma forma de rosa bengala também está sendo estudado como tratamento para certos tipos de câncer e doenças da pele. A formulação da droga para o câncer, conhecida como PV-10, está atualmente sendo submetida a ensaios clínicos para o melanoma e câncer de mama. A empresa também formula uma droga baseada em rosa de bengala para o tratamento de eczema e psoríase; esta droga, PH-10, está atualmente também em testes clínicos.[2][3][4][5]

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Aplicações químicas

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Imagem por microscopia ótica de espécies não descritas de Spinoloricus de Loricifera colorizada com rosa bengala.

Rosa bengala é também usado em química sintética para gerar oxigênio singlete do oxigênio triplete. O oxigênio singlete pode então submeter-se a uma variedade de reações úteis, particularmente cicloadições [2 + 2] com alcenos e sistemas similares.

Rosa bengala pode ser utilizado para formar diversos derivados que têm funções médicas importantes. Um determinado derivado foi criado de modo a ser sonosensitivo mas fotoinsensitivo, de modo que, com uma concenção de alta intensidade de ultra-som, poderia ser utilizado no tratamento de câncer. O derivativo foi formado por amidação do rosa bengala, eliminando as propriedades fluorescentes e fotossensíveis do corante original, levando a um composto utilizável, nomeado no estudo como RB2.[6]

Sais de rosa bengala podem também ser formados, como o com a fórmula molecular C20H4Cl4I4O5.2Na, massa molecular de 1017.64 g/mol e classificado com o número CAS 632-69-9. Conhecido como sl de rosa bengala, esee composto tem suas aplicações e propriedades próprias, mas também funções como um corante.[7]

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História

Rosa bengala foi originalmente preparado em 1884 por Robert Gnehm, como um análogo da fluoresceína.[8]

Referências

  1. Korb DR, Herman JP, Finnemore VM, Exford JM, Blackie CA; An evaluation of the efficacy of fluorescein, rose bengal, lissamine green, and a new dye mixture for ocular surface staining. Eye Contact Lens. 2008 Jan;34(1):61-4. doi: 10.1097/ICL.0b013e31811ead93.
  2. Sanjiv S. Agarwala; PV-10, aka Rose Bengal: Intralesional Therapy For Metastatic Melanoma; The Melanoma Letter Spring 2012, Vol. 30, No. 1 - www.skincancer.org
  3. Kim, Y; Valentina Rubio; Jianjun Qi; Rongmin Xia; Zheng-Zheng Shi; Leif Peterson; Ching-Hsuan Tung; Brian E. O'Neill (2012). «Cancer treatment using an optically inert Rose Bengal derivative combined with pulsed focused ultrasound». AIP Conference Proceedings. 1481: 175
  4. «Rose Bengal Sodium Salt». Sigma-Aldrich. Sigma Aldrich Co. Consultado em 12 de novembro de 2013
  5. Alexander, Walter (2010). «American Society of Clinical Oncology, 2010 Annual Meeting and Rose Bengal: From a Wool Dye to a Cancer Therapy». Pharmacy and Therapeutics. 35 (8): 469–474. PMC 2935646Acessível livremente. PMID 20844697
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