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Robert Thomas Bakker (Nova Jersey, 24 de março de 1945) é um paleontólogo norte-americano que ajudou a criar e desenvolver diversas teorias modernas sobre dinossauros, principalmente a teoria de que muitas espécies seriam endergónicos (de sangue quente).[1]
Robert T. Bakker | |
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Nome completo | Robert Thomas Bakker |
Nascimento | 24 de março de 1944 (80 anos) Condado de Bergen, Nova Jersey, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Ocupação | Paleontólogo |
Bakker nasceu no Condado de Bergen, em Nova Jersey. Ele atribui seu interesse por dinossauros a uma leitura de uma matéria da edição de 7 de setembro de 1953 da revista Life. Formou-se na Ridgewood High School em 1963.[2]
Na Universidade Yale, teve aulas com John Ostrom, um dos primeiros defensores da nova visão sobre os dinossauros, e em seguida obteve um doutorado em Harvard. Ele começou a lecionar anatomia na Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland, e Ciências Terrestres e Espaciais, onde o futuro artista Gregory S. Paul trabalhou e colaborou informalmente sob sua orientação. A maior parte de seu trabalho de campo foi feita em Wyoming, principalmente no Como Bluff, mas chegou até a Mongólia e a África do Sul na busca de habitats de dinossauro. Também ajudou como assistente na Universidade do Colorado.
Em sua obra The Dinosaur Heresies lançada em 1968, Bakker apresenta a teoria de que os dinossauros eram de sangue quente. Sua evidência para isso inclui:
Bakker também é um defensor da ideia de que as plantas com flores evoluíram por causa de suas interações com os dinossauros.[3]
Seu romance Raptor Red conta um ano na vida de uma Utahraptor fêmea no Cretáceo Inferior. Na história, Bakker elabora seu conhecimento sobre o comportamento dos dromeossaurídeos e a vida no período de sua existência.
Como ministro pentecostal, Bakker disse que não existe conflito entre a religião e a ciência e que a evolução das espécies e história geológica são compatíveis com a crença religiosa. Bakker vê a Bíblia como um guia ético e moral em vez de um cronograma literal de eventos na história da vida. Aconselhou os infiéis e criacionistas a ler os pontos de vista apresentados por Santo Agostinho, que argumentou contra uma compreensão literal de Gênesis.[4]
O paleontologista de barba Dr. Robert Burke, que é devorado por um Tiranossauro (T. rex) no filme O Mundo Perdido: Jurassic Park de Steven Spielberg, é uma caricatura afetuosa de Bakker. Na vida real, Bakker argumentou que o T. rex era um predador, enquanto o paleontólogo rival de Bakker, Jack Horner, o via como um carniceiro.
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