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engenheiro civil e político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ricardo Zarattini Filho (Campinas, 6 de fevereiro de 1935 – São Paulo, 15 de outubro de 2017) foi um engenheiro, militante político e deputado federal por São Paulo. Era irmão do ator Carlos Zara,[1] pai do político Carlos Zarattini e da fotógrafa Mônica Zarattini, e também avô de Luna Zarattini, vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT), na cidade de São Paulo.[2][3][4][5]
Ricardo Zarattini Filho | |
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Deputado federal por São Paulo | |
Período | janeiro de 2004 até junho de 2005 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ricardo Zarattini Filho |
Nascimento | 6 de fevereiro de 1935 Campinas, São Paulo |
Morte | 15 de outubro de 2017 (82 anos) São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Annita Zarattini Pai: Ricardo Zarattini |
Alma mater | Escola Politécnica da Universidade de São Paulo |
Filhos(as) | Carlos Zarattini e Mônica Zarattini |
Partido | PDT (1982-2002) PT (2002-2006) |
Profissão | Engenheiro, militante político e político |
Filho de Ricardo Zarattini e Anita Zarattini (nascida Torresan), começou sua militância política aos 16 anos quando era estudante secundarista e tornou-se presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP).[6] Participou da campanha popular "O petróleo é nosso" que culminou na fundação da estatal petrolífera, Petrobras.[7][8]
Formou-se em Engenharia civil, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1962).[9] Após a conclusão do curso, ingressou profissionalmente nos quadros da Companhia Siderúrgica Paulista (COSIPA), em Santos, onde participou, com o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, de uma série de greves e paralisações, para garantir o pagamento do décimo terceiro salário aos funcionários.[10]
Morando na região Nordeste, trabalhava como engenheiro e era um dos líderes do movimento canavieiro.[10] No ano de 1968, era militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), sendo oposição da Ditadura militar brasileira.[11] Três dias após o Ato Institucional n.º 5 (AI-5), um dos ultrajes institucionais mais duros do regime militar, Zarattini foi preso e torturado em Pernambuco.[7][12]
Zarattini estava entre os presos políticos trocados pelo embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick, em sequestro durante a ditadura militar.[2][13]
Com a reabertura do processo democrático no país, foi o primeiro a ter seus direitos políticos retomados. A convite de Leonel Brizola, se filiou ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).[14] No ano de 1993, tornou-se parte da assessoria técnica da liderança do PDT do partido na Câmara dos Deputados.[10] Ajudou a elaborar as campanhas para presidência de Luiz Inácio Lula da Silva nos anos de 1994 e 1998.[10]
Em 2002, concorreu uma vaga de Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) conquistando uma vaga de suplência graças aos seus 55.258 votos.[15] No ano de 2003, foi assessor de José Dirceu, ministro da Casa Civil no primeiro ano do Governo Lula.[16] Em janeiro de 2004, Aldo Rebelo (PCdoB) afastou-se de suas funções como Deputado para assumir o cargo de ministro da Coordenação Política e Relações Institucionais de Lula, abrindo assim lugar para Zaratini tomar posse como parlamentar suplente.[17]
Em abril de 2005, Ricardo foi biografado no livro Zarattini, a paixão revolucionária escrito por José Luiz del Roio publicado pela editora Ícone.[18] O livro teve o prefácio escrito por Franklin Martins, ministro da Comunicação Social do governo Lula.[19] Ocupou o cargo de Deputado até junho de 2005, quando Zé Dirceu deixou o governo e passou a atuar na Câmara.[20]
No ano de 2010, concorreu à vaga de primeiro suplente para o Senado na chapa capitaneada por Netinho de Paula (PCdoB).[21][22] A chapa comandada por Netinho angariou 7.773.327 votos, ocupando o terceiro lugar da votação paulista sendo superada pelos Senadores eleitos, Aloysio Nunes (PSDB) e Marta Suplicy (PT).[23][24]
No ano de 2007, recebeu a honraria de Cidadão Paulistano concedido pela Câmara Municipal de São Paulo.[10]
Foi casado com Alceste Rolim de Moura, com quem teve dois filhos, o político petista Carlos Zarattini e a fotógrafa Mônica Zarattini.[4]
Faleceu de causas naturais aos 82 anos na Unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista.[25] A morte foi confirmada via Facebook pelo seu filho Carlos.[26]
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