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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ricardo Lucas Figueredo Monte Raso[1] (São Paulo, 2 de maio de 1974), mais conhecido como Dodô, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como centroavante.
Dodô em 2018 | ||
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Ricardo Lucas Figueredo Monte Raso | |
Data de nasc. | 2 de maio de 1974 (50 anos) | |
Local de nasc. | São Paulo, SP, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,77 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Artilheiro dos Gols Bonitos | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | centroavante | |
Clubes de juventude | ||
1989–1994 1994 |
Nacional-SP Fluminense | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1992–1994 1994–1995 1995–1999 1996 1999–2001 2001–2002 2002–2003 2003–2004 2004–2005 2005–2006 2006 2006–2007 2008 2010 2010–2011 2011 2013 2013–2014 |
Nacional-SP Fluminense São Paulo → Paraná (emp.) Santos Botafogo Palmeiras Ulsan Hyundai Oita Trinita Goiás Al Ain Botafogo Fluminense Vasco da Gama Portuguesa Americana Grêmio Osasco Barra da Tijuca |
17 (5) 169 (93) 4 (0) 98 (54) 55 (32) 17 (3) 62 (36) 16 (4) 15 (4) 8 (4) 70 (58) 33 (11) 28 (11) 21 (10) 9 (5) 5 (3) 12 (6) | 130 (76)
Seleção nacional | ||
1997 | Brasil | 5 (2) |
Times/clubes que treinou | ||
2016 | Rio Negro-AM | |
Última atualização: 9 de outubro de 2021 |
Foi duas vezes artilheiro do Campeonato Carioca (2006 e 2007), sendo premiado com a Medalha de Mérito Esportivo Pan-Americano, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.[2] Além disso, recebeu da imprensa esportiva o apelido de Artilheiro dos Gols Bonitos, pelos belos gols que fez ao longo de sua carreira.[3]
Dodô foi revelado pelo Nacional-SP em 1992. Teve ainda uma rápida passagem pelo Fluminense entre 1994 e 1995, antes chegar ao São Paulo em 1995.
Após ser emprestado ao Paraná no ano de 1996, o atacante retornou ao São Paulo e assumiu a titularidade. No tricolor paulista, formou ao lado do colombiano Víctor Aristizábal uma dupla de ataque perigosa.[4] Dodô foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1997 e do Torneio Rio-São Paulo de 1998, com 19 e cinco gols, respectivamente. Ajudou o São Paulo a conquistar o Estadual de 1998. No total, pelo clube homônimo de sua cidade natal, Dodô fez 94 gols.[5]
Em 1997, ano em que viveu o seu auge, o atacante marcou 54 gols em 69 jogos, sagrando-se recordista de gols em uma mesma temporada pelo São Paulo.[6] Chegou a ser convocado pelo técnico Zagallo para a Seleção Brasileira, marcando dois gols.
Deixou o tricolor paulista em 1999 e passou a defender o Santos até 2001. No segundo semestre daquele ano, foi contratado pelo Botafogo com ajuda da Golden Cross, empresa que se interessou em patrocinar o clube a partir da contratação do atacante. Dodô ajudou o alvinegro a escapar do rebaixamento no Brasileirão de 2001 e a fazer uma boa campanha no Torneio Rio-São Paulo de 2002.
Porém, o Botafogo encontrava-se em má fase financeira, e teve que dispensar vários jogadores para o Campeonato Brasileiro de 2002, onde o clube acabou rebaixado. Dodô acertou sua volta ao estado de São Paulo para atuar pelo Palmeiras. Contudo, naquele ano, não obstante as inúmeras contratações de impactos que o Verdão fez para o Campeonato Brasileiro, a equipe também acabou sendo rebaixada. Dodô pouco atuou naquela competição pois estava frequentemente lesionado.
Já que o Palmeiras tentava ajustar-se para uma nova realidade, Dodô então resolveu ir para o futebol asiático. Jogou, entre 2003 e 2004, no Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul e, em 2005, no Oita Trinita, do Japão. Enquanto estava na Ásia, Dodô deu diversas entrevistas declarando sua vontade de voltar para o Brasil, dizendo que gostaria de atuar novamente pelo Botafogo.
Retornou ao Brasil no segundo semestre de 2005 para defender o Goiás. Contudo, era reserva no time goiano. Este fato o fez acertar sua volta ao Botafogo no início de 2006. No Glorioso, Dodô ajudou a equipe a vencer a Taça Guanabara e o Carioca de 2006 sendo artilheiro da competição com nove gols. No Campeonato Brasileiro, Dodô era o artilheiro da competição com nove gols quando decidiu transferir-se para o futebol árabe. O contrato do jogador com o clube carioca tinha uma cláusula que permitia sua saída sem qualquer tipo de ressarcimento caso houvesse uma proposta de um clube não-brasileiro.
Dodô foi defender o Al Ain dos Emirados Árabes Unidos, mas, em 2007, voltou para o Botafogo. Foi campeão da Taça Rio e vice-campeão do Campeonato Carioca.
No início de julho de 2007, o atacante foi pego no exame antidoping por apresentar em sua urina a substância femproporex, que constava em uma cápsula de cafeína manipulada por uma farmácia, dada pelo departamento nutricional do clube. O atacante foi suspenso por 120 dias[7][8] inicialmente, mas entrou com recurso e foi absolvido por não ter sido considerada a sua culpa.[9][10] Após sua volta, Dodô marcou seu 300º gol na carreira profissional.[11] No fim da temporada, faltando seis rodadas para acabar o Campeonato Brasileiro, Dodô anunciou que não renovaria seu contrato com o alvinegro carioca para 2008. Dodô recebeu a Chuteira de Ouro da revista Placar pelo seu desempenho em 2007, sendo o principal goleador daquele ano no futebol brasileiro[12] e o troféu de prata do Prêmio Craque do Brasileirão, por ter sido escolhido o segundo melhor centroavante do Campeonato Brasileiro.[13][14]
Em 2008 foi uma das principais contratações do Fluminense. No novo clube, passou a concorrer pela titularidade com Leandro Amaral e Washington, os chamados "três tenores". Quando começava a jogar com frequência no time titular, como na goleada por 6 a 0[15] contra o Arsenal de Sarandí pela Libertadores, sofreu uma fratura de um osso frontal da face e foi informado que ficaria dois meses parado.[16] Com a saída de Leandro Amaral do clube, Dodô recebeu a chance de ser titular. No entanto, nunca foi visto com bons olhos pela torcida tricolor, tendo em vista o fato de não ter comemorado um gol contra o Boca Juniors se mostrando insatisfeito na equipe, então comandada por Renato Gaúcho. Foi dispensado do Fluminense no final de agosto de 2008, após uma conversa com o treinador Cuca, o mesmo com quem trabalhara no Botafogo. Poucos dias após se desligar do Fluminense, Dodô recebeu do Tribunal Arbitral do Esporte o resultado do processo sobre seu doping, resultando na sua suspensão por dois anos.[17] A sentença levou em conta parte do tempo do processo e, assim, o jogador só poderia voltar a atuar em 7 de novembro de 2009.
Após cumprir a suspensão, Dodô recebeu propostas de diversos clubes, porém muitos destes clubes desistiram de contratá-lo porque o atleta pediu um salário muito alto. No entanto, após diminuir sua pedida salarial, o atacante acertou com o Vasco em 16 de dezembro de 2009.[18]
Demorou para Dodô marcar seu primeiro gol com a camisa cruzmaltina. Depois de passar em branco contra Tigres e America pelo Campeonato Carioca de 2010, o atacante teve boa atuação no dia 24 de janeiro; ao enfrentar pela primeira vez o Botafogo, Dodô marcou três gols no primeiro tempo. No segundo, sofreu a falta cobrada por Léo Gago que resultou no quarto gol e ainda deu o passe para Philippe Coutinho marcar o quinto.[19] Além disso, o Vasco ainda fez mais um gol, fechando a goleada de 6 a 0 em pleno Engenhão.[20]
Após o início promissor, o rendimento de Dodô foi caindo a cada partida. Vieram muitas partidas em branco, e a torcida vascaína passou a execrá-lo depois da perda do título da Taça Guanabara para o Botafogo. Houve uma nova tentativa dele num clássico diante do Flamengo. Mas os dois pênaltis desperdiçados na derrota por 1 a 0 para o arquirrival vascaíno pioraram ainda mais a relação dele com a torcida.
No final da Taça Rio, ainda houve uma esperança sobre o atacante, quando ele marcou um dos gols da vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense no Maracanã e anotou dois gols na vitória por 4 a 3 sobre o Duque de Caxias, no Estádio Raulino de Oliveira (ajudando o time a se classificar para as semifinais do segundo turno). O time acabou eliminado pelo Flamengo, com uma derrota por 2 a 1.
Dodô voltou para a reserva, e nos treinos era visível sua falta de ânimo. Desânimo que veio para os campos. Depois da derrota do Vasco para o Guarani por 1 a 0 em São Januário, Dodô (que entrara no primeiro tempo, substituindo Élton, contundido) deixou como última lembrança sua descida para o vestiário, em silêncio, ouvindo gritos, vaias e ofensas. No dia 4 de junho, de comum acordo entre ambas as partes, o atacante rompeu seu compromisso com o clube. Foram 28 jogos e 11 gols marcados nesta volta aos gramados (curiosamente, nenhum deles marcado em São Januário, palco de seu último jogo com a camisa do Vasco).
No dia 10 de junho de 2010, Dodô acertou com a Portuguesa para a disputa da Campeonato Brasileiro - Série B.[21]
Foi dispensado pouco menos de um ano depois, em 1 de março de 2011. De acordo com nota oficial emitida pela diretoria do clube paulista, a medida foi tomada pelo fato de Dodô ter desrespeitado o técnico Jorginho, assim como seus companheiros de equipe, durante a partida contra o Bragantino quando, ao ser substituído no segundo tempo, abandonou o estádio antes do término da partida.[22]
Em março de 2011, Dodô acertou com o Americana para a disputa da Série B.[23] No entanto, uma contusão forçou-o a fazer uma cirurgia no joelho, adiando para 2012 seu retorno aos gramados.
Foi anunciado pelo Grêmio Osasco no dia 21 de fevereiro de 2013, assinando contrato até o final da Série A2 do Campeonato Paulista.[24] O centroavante juntou-se ao elenco que já contava com Viola, outro renomado veterano do futebol brasileiro. Estreou pelo Osasco no dia 6 de março, contra o Capivariano. No final da partida, Dodô mostrou porque é chamado de artilheiro dos gols bonitos: marcou um belo gol por cobertura, fechando o placar em 2 a 0.[25] Na partida seguinte, contra o Monte Azul, voltou a marcar e decretou o empate em 2 a 2.
No dia 30 de março de 2013, o atacante deixou o Osasco e acertou com o Barra da Tijuca para a disputa do Campeonato Carioca - Série A2.[26]
Encerrou sua carreira em outubro de 2015, aos 41 anos.[27]
Dodô foi o convidado do "Seleção SporTV" no dia 16 de abril de 2015, onde explicou a suposta proposta. Na faixa dos 40, o Artilheiro dos Gols Bonitos admitiu que cogitou a possibilidade de voltar a atuar profissionalmente no futebol dos Estados Unidos, onde tem residência, mas afirmou que o Fort Lauderdale Strikers não lhe fez uma boa proposta. Sem atuar desde 2013, quando defendeu o Barra da Tijuca, Dodô fez um curso para treinador no início do ano de 2015, ministrado por profissionais da CBF, na Granja Comary, com duração de dez dias e aulas divididas em dois períodos.[28]
Após se aposentar, chegou a comandar o Rio Negro por um mês, em 2016, mas deixou a equipe no dia 17 de agosto.[29]
Nº | Data | Competição | Local | Placar | Adversário | Gols | Ref. | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
10 de agosto de 1997 | Amistoso | Seul (Coreia do Sul) | Brasil | Coreia do Sul | ||||
13 de agosto de 1997 | Amistoso | Osaka (Japão) | Brasil | Japão | ||||
10 de setembro de 1997 | Amistoso | Salvador (Brasil) | Brasil | Equador | ||||
9 de outubro de 1997 | Amistoso | Belém (Brasil) | Brasil | Marrocos | ||||
11 de novembro de 1997 | Amistoso | Brasília (Brasil) | Brasil | País de Gales |
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