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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ricardo Luís Pozzi Rodrigues (São Paulo, 23 de maio de 1976), mais conhecido como Ricardinho, é um comentarista esportivo, treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Atualmente é comentarista de futebol na TV Globo e no canal por assinatura SporTV.
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Janeiro de 2022) |
Ricardinho em 2007 | |||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||
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Nome completo | Ricardo Luís Pozzi Rodrigues | ||||||||||||||
Data de nasc. | 23 de maio de 1976 (48 anos) | ||||||||||||||
Local de nasc. | São Paulo, São Paulo, Brasil | ||||||||||||||
Nacionalidade | brasileiro | ||||||||||||||
Altura | 1,76 m | ||||||||||||||
Pé | canhoto | ||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||
Clube atual | aposentado | ||||||||||||||
Posição | meio-campista | ||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||||||
1995–1997 1997–1998 1998–2002 2002–2004 2004 2004–2005 2006 2006–2008 2008–2009 2009–2011 2011 |
Paraná Bordeaux Corinthians São Paulo Middlesbrough Santos Corinthians Beşiktaş Al-Rayyan Atlético Mineiro Bahia |
18 (1) 254 (63) 63 (5) 9 (1) 86 (28) 23 (3) 70 (13) 25 (10) 78 (12) 21 (0) | 43 (14)|||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||
2000–2006 | Brasil | 23 (1) | |||||||||||||
Times/clubes que treinou | |||||||||||||||
2012 2013 2013 2014 2015 2016 2016 2018 |
Paraná Ceará Avaí Paraná Santa Cruz Portuguesa Tupi Londrina |
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Última atualização: 24 de fevereiro de 2018 |
Revelado nas categorias de base do Paraná, foi promovido aos profissionais em 1995. Entre 1997 e 1998 teve uma rápida passagem pelo Bordeaux, da França.
Ganhou destaque nacional e internacional atuando pelo Corinthians, onde chegou em 1998. Estreou pelo Timão no dia 5 de julho, num amistoso contra o União São João, de Araras.[1] No Parque São Jorge, tornou-se um dos destaques do clube de um elenco que também contava com Marcelinho Carioca, Freddy Rincón, Vampeta, Dinei, Edílson e mais tarde Luizão, vindo do Vasco da Gama.[2]
Entre os títulos conquistados, estão dois Campeonatos Brasileiros (1998 e 1999), dois Campeonatos Paulistas, um Torneio Rio–São Paulo (2002), uma Copa do Brasil (2002) e o primeiro Campeonato Mundial de Clubes da FIFA (2000).[3] Ricardinho teve a melhor fase de sua carreira no clube do Parque São Jorge entre os anos de 1998 até 2002, e é lembrado pelo gol no últimos segundos do jogo contra o Santos, pelo Campeonato Paulista de 2001, onde mais tarde o Corinthians sagraria-se campeão em cima do Botafogo-SP. Após conseguir chegar a Seleção Brasileira e até disputar a Copa do Mundo de 2002, acabou se envolvendo em polêmicas e deixou o Timão para defender as cores do São Paulo pela porta de trás, assim queimando a sua imagem que tinha com a torcida.
Foi contratado pelo São Paulo em 2002, numa transferência que ficou conhecida como a maior do futebol brasileiro até então, retirando um grande ídolo do maior rival, com o valor estipulado em, valores de 2013, 7,8 milhões de euros (um ano após a negociação, os valores estavam estipulados, pela imprensa, em R$ 3 milhões).[4] No Morumbi, não caiu no gosto da torcida e não conseguiu repetir as grandes atuações nos tempos de Corinthians. Deixou o tricolor para jogar no Middlesbrough, mas pouco atuou e retornou ao Brasil para defender o Santos.
Voltou ao Brasil meses depois para defender o Santos, outro rival de Corinthians e São Paulo. No Campeonato Brasileiro de 2004, foi o capitão do clube da Vila Belmiro, que conquistou o torneio. Marcou gols importantes na campanha, como na penúltima rodada contra o São Caetano e no jogo do título contra o Vasco. Ricardinho foi considerado um dos principais jogadores do certame e venceu o prêmio Bola de Prata, da revista Placar. Permaneceu no clube até o final do Campeonato Brasileiro de 2005.[5]
Após realizar um grande campeonato pelo time litorâneo, a MSI, então parceira do Corinthians, resolveu trazê-lo de volta ao clube. Porém, o meia não teve o mesmo desempenho e foi negociado com o Beşiktaş após jogar o Paulista e a Libertadores.
Em 2006 foi para o Beşiktaş, da Turquia, onde conquistou a Copa da Turquia em 2007. Em junho de 2008, foi para o Al-Rayyan, do Catar, onde teve uma passagem de um ano.
No dia 10 de setembro de 2009, foi contratado pelo Atlético Mineiro.[6][7] A expectativa era de que o atleta se tornasse o armador e articulador que faltava à equipe na até então vitoriosa campanha que vinha fazendo no Campeonato Brasileiro. A massa atleticana aprovou Ricardinho, que teve boas atuações no clube, sendo "coroado" com o Campeonato Mineiro de 2010.
O jogador teve seu contrato rescindido pelo clube no dia 2 de abril de 2011, em conjunto com a rescisão do contrato do volante Zé Luís. Os motivos não foram revelados.[8]
Em maio de 2011 foi contratado pelo Bahia para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro de 2011. Pouco jogou e não marcou sequer um gol pelo Bahia, tendo então o seu contrato rescindido amigavelmente em 17 de janeiro de 2012. Sem clube, Ricardinho resolveu se aposentar para em seguida inciar a carreira como técnico, assumindo o comando do clube que o revelou, o Paraná.[9]
Disputou 23 partidas pela Seleção Brasileira, sendo a primeira em março de 2000. Esteve presente em duas Copas do Mundo, ambas como reserva. Na primeira, em 2002, foi convocado no lugar do cortado Emerson e fez parte do grupo que conquistou o pentacampeonato. Na segunda, em 2006, estava na equipe[10] que foi eliminada pela França.[11] Além disso, jogou a Copa das Confederações de 2003.[12]
Iniciou a carreira como treinador em 2012, no Paraná Clube.[13] Sua estreia ocorreu no dia 7 de março, diante do Luverdense, de Mato Grosso.[14] Deixou o Paraná com 49 partidas, sendo, 24 vitórias, 12 empates, 13 derrotas e com aproveitamento de 57,1%.
Ricardinho assinou contrato com o Ceará em novembro de 2012.[15][16] e seu primeiro jogo foi no amistoso diante o Sindicato dos Atletas Cearenses, onde o Ceará venceu por 5 a 1.[17] Após a eliminação na Copa do Nordeste, e maus resultados no Campeonato Cearense, Ricardinho deixou o clube no dia 14 de março de 2013.[18]
No dia 16 de março de 2013, foi anunciado como o novo treinador do Avaí.[19] No dia 12 de junho, após três derrotas seguidas na Série B, pediu demissão do cargo.[20]
No dia 9 de setembro de 2014 retornou ao Paraná, permanecendo até o fim da Série B, onde o clube terminou na décima primeira posição.[21][22]
Ainda em 2014, foi apresentado no dia 15 de dezembro como treinador do Santa Cruz para a temporada de 2015.[23] Pelo tricolor, Ricardinho conquistou o Campeonato Pernambucano de 2015 e comandou a equipe nas primeiras sete rodadas da Série B. No dia 13 de junho foi demitido após maus resultados na Série B, na qual obteve apenas uma vitória, dois empates e quatro derrotas nos sete jogos no comando da equipe na competição.[24]
Foi contratado pela Portuguesa no dia 15 de fevereiro de 2016.[25] Após não conseguir o acesso para a Série A do Campeonato Paulista, deixou o comando da Lusa.[26]
No dia 21 de setembro, foi anunciado como novo treinador do Tupi, para substituir Estevam Soares.[27][28] No dia 8 de novembro, com uma vitória em nove jogos, Ricardinho pediu demissão após não conseguir tirar o time do Z-4 da Série B.[29]
No dia 23 de novembro de 2017, Ricardinho foi apresentado como novo técnico do Londrina para a temporada 2018, assumindo a vaga de Claudio Tencati.[30] Em 10 jogos no comando do Tubarão, obteve apenas duas vitórias, quatro empates e quatro derrotas, deixando o clube em penúltimo colocado na classificação do Campeonato Paranaense de 2018. Além disso, em fevereiro foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil para o Ceará, em pleno Estádio do Café.[31]
No dia 6 de março de 2018, após seis jogos sem vencer, foi demitido da equipe.[32]
Anos | Clube | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
---|---|---|---|---|---|---|
2012–2014 | Paraná | 66 | 30 | 19 | 17 | 45,45% |
2013 | Ceará | 13 | 5 | 2 | 6 | 43,58% |
2013 | Avaí | 19 | 8 | 3 | 8 | 47,36% |
2015 | Santa Cruz | 21 | 8 | 5 | 8 | 38,09% |
2016 | Portuguesa | 12 | 4 | 3 | 5 | 41,67% |
2016 | Tupi | 9 | 1 | 2 | 6 | 11,1% |
2018 | Londrina | 10 | 2 | 4 | 4 | 30% |
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