Reza Aslan
escritor iraniano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Reza Aslan (Teerã - Irã, 3 de maio de 1972) é um acadêmico e escritor iraniano-americano que publicou diversos livros sobre religião.
Reza Aslan Persa: ضا اصلان | |
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Nascimento | 3 de maio de 1972 Teerã, Irã |
Residência | Los Angeles, Estados Unidos |
Cidadania | Iraniano, Americano |
Educação | Universidade de Santa Clara (BA), Universidade de Harvard (MTS),m Universidade de Iowa (MFA), Universidade da California, Santa Barbara (PhD) |
Ocupação | Escritor |
A família de Aslan veio de Teerã para os Estados Unidos em 1979, fugindo da Revolução Iraniana. Ele cresceu na cidade de São Francisco.[1]
Aslan nasceu em uma família muçulmana xiita. Ele se converteu ao cristianismo evangélico na adolescência[2], mas voltou ao islamismo[3] antes de iniciar seus estudos na faculdade de Harvard, instituição na qual se graduou em 1999.[4]
Aslan publicou sete livros em língua inglesa[5], tendo dois livros traduzidos para português.
O livro Zelota: A vida e a época de Jesus de Nazaré foi publicado originalmente em 2013[6], tendo sido traduzido para língua portuguesa no mesmo ano.[7] A obra traz um relato histórico da vida de Jesus, analisando anda diversas perspectivas religiosas sobre o nascimento do Cristianismo.
No livro, Aslam argumenta que Jesus era um zelota, pertencendo à tradição da escatologia judaica.[8]. A autor descreve Jesus como um líder revolucionário que era movido pelo zelo religioso e indignação em relação aos sacerdotes do Templo de Jerusalém, os quais sustentavam o domínio romano sobre os judeus.[9]
Neste livro, publicado em língua portuguesa pela Editora Zahar em 2018, Aslan desenvolve a teoria de que o ser humano possui um desejo inato de humanizar a figura de Deus. [10]
A história da religião é vista por Aslan como uma busca coesa para entender o sagrado, atribuindo a ele características e emoções humanas; segundo o autor, esse desejo inato de humanizar Deus está arraigado em nossos cérebros, tornando-se uma característica central em quase todas as tradições religiosas. Para Aslan, é o homem quem cria Deus à sua imagem, e não o contrário.[11]
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