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minissérie de histórias em quadrinhos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Reino do Amanhã (Kingdom Come, no original em inglês) é uma minissérie de banda desenhada publicada em 1996 pela DC Comics, escrita por Mark Waid e Alex Ross e ilustrada com arte pintada de Ross. A história se passa num futuro distópico do universo DC, com um Superman envelhecido e aposentado, onde os heróis atuais perderam o respeito pela humanidade, o que obriga os antigos heróis a retornarem à ativa para pôr um fim aos atos violentos cometidos por seus sucessores.[1]
Este artigo ou parte de seu texto pode não ser de natureza enciclopédica. (Março de 2019) |
Reino do Amanhã | |
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Capa da primeira edição da minissérie, publicada no Brasil pela Editora Abril. Arte de Alex Ross. | |
Editora(s) | DC Comics |
Fascículos | 4 |
Formato de publicação | minissérie mensal |
Lançada em | maio de 1996 |
Terminou em | agosto de 1996 |
Argumento | Mark Waid Alex Ross |
Desenho | Alex Ross |
Letrista(s) | Todd Klein |
Personagens principais | Superman Batman Mulher Maravilha Espectro Norman McCay |
Quando o artista Alex Ross estava trabalhando em Marvels, publicada em 1994, ele decidiu criar uma "grande obra" similar sobre os personagens da DC Comics. Ross escreveu um esboço manuscrito de 40 páginas sobre o que se tornaria Reino do Amanhã e apresentou a ideia a James Robinson, como um projeto similar a Watchmen (1986-1987) e ao infame "trabalho perdido" de Alan Moore, Twilight of the Superheroes. Por fim, Ross associou-se ao escritor Mark Waid, que foi recomendado pelos editores devido à sua forte familiaridade com a história dos super-heróis da DC.[2]
Toda história é vista pelo pastor Norman McCay, que é feito invisível, inaudível e intangível pelo Espectro.
Quando o Coringa matou todos os funcionários do Planeta Diário — incluindo Lois Lane e exceto Clark Kent —, Magog, um herói em ascensão muito violento, e o próprio Superman, vão em busca do vilão. Por puro acaso, Magog encontra o Coringa segundos antes do Superman e tira-lhe a vida friamente. Magog é julgado e absolvido pela vontade da população. O Superman fica constrangido com essa manifestação popular em defesa de um assassino e se aposenta, indo morar em sua Fortaleza da Solidão. E com isso, outros heróis da antiga geração também desaparecem.
Cerca de vários anos depois, um grupo formado por Magog e versões de heróis da Charlton Comics perseguem o Parasita no Kansas. O Parasita, num golpe, rasga o peito do Capitão Átomo e este explode, liberando toda sua radiação quântica numa detonação nuclear, varrendo do mapa até cidades próximas. Magog sobreviveu devido a invulnerabilidade.
Superman retoma então sua função heroica, e encontra o mundo povoado por heróis sem virtudes, inundado por super seres que não se importam mais com os humanos e só se preocupam em lutar, sem saber ao certo por que lutam, que gastam seu tempo unicamente em lutas uns com os outros, pouco se preocupando em proteger o cidadão comum. Outros heróis mais antigos viviam em suas próprias utopias particulares:
Nisso inicia-se o retorno do Superman à ativa. Outros também se motivam a voltar e mostrar um caminho a seguir, onde o mais importante é a vida, coisa esquecida pelos jovens heróis. No decorrer da história alguns se negam a se converterem a essa ressuscitada ordem e são presos em uma cadeia para super seres. Contudo, alguns vilões, chefiados por Lex Luthor, elaboram um plano para se livrarem de todos os super seres e assim dominarem tudo. Com o inicio de uma revolta nessa prisão, Superman voa ao local para impedir que haja uma matança, contudo, é impedido pelo Capitão Marvel, que havia sofrido lavagem cerebral causada por Lex Luthor. Inicia-se então uma grande batalha. Em meio a isso, o governo, preocupado com tudo que estava acontecendo, dispara uma bomba nuclear para destruir todos os super-seres e assim terminar com as ameaças. Percebendo a aproximação da arma, Superman consegue conter o Capitão Marvel e tenta trazê-lo à razão novamente, livrando-o do domínio de Luthor. Em seguida, o Homem de Aço parte para deter a bomba mas, no último momento, é impedido pelo Capitão Marvel que, ao se livrar do domínio de Luthor, percebera seus erros e decide ele próprio parar o artefato. Ele então aciona a palavra mágica Shazam e detona a bomba se sacrificando no processo, restando apenas sua capa que passa a ser usada como bandeira na sede da ONU. A destruição é total e poucos sobrevivem. Dentre estes estão super-seres que foram protegidos pelo anel do Lanterna Verde, Batman e Mulher Maravilha, que não estavam, e o Superman, que resistiu a explosão. Então, o Superman vai até a ONU, de onde foi lançado o míssil, e, tomado por uma imensa fúria começa a derrubar o prédio em cima daqueles que jogaram a bomba nuclear em cima de seus super aliados e Norman McCay vendo a catástrofe iminente resolve se arriscar para convencer o Superman do erro que estava cometendo; nesse instante, os heróis sobreviventes aparecem no prédio da ONU. Feito isso, ele resolve perdoar os humanos retomando a função que não deveria ter abandonado, a de guiar o mundo. O Reino do Amanhã, além da qualidade gráfica e artística, mostrou que os conceitos de não matar dos antigos heróis ainda eram válidos, apesar do tempo e do clamor por personagens mais violentos. Sem dúvida, o Reino do Amanhã influenciou positivamente o Universo DC, reavivando muito do ideal e grandeza dos heróis.
Muitos dos componentes desta Liga da Justiça reformada são personagens antigos com nova aparência ou novos com nomes de heróis clássicos. Entre eles encontram-se:
Batman formou um grupo de meta-humanos, similar aos antigos Renegados, para combater a Liga da Justiça e a Frente de Libertação da Humanidade. Utilizando das diferentes gerações entre os heróis, cinco de seus membros são os filhos dos Titãs originais, enquanto seus pais foram para o lado do Superman:
Desde a partida do Superman, dez anos antes, Luthor e o Esquadrão Suicida vinham conduzindo eventos nos bastidores numa tentativa de destruírem os meta-humanos e controlarem o mundo de uma vez.
Os super-heróis do futuro não tem nenhuma preocupação com a vida humana. Muitos deles foram mortos na batalha de Gulag, mas a maioria fez sua marca no mundo como verdadeiros monstros. Listados abaixo estão os maiores, e alguns outros personagens notáveis.
A obra foi adaptada em um romance, pelo escritor Elliot S. Maggin, lançada por meio da Warner Books, em 1998.[3] Em comemoração aos dez anos do lançamento original da minissérie, a DC publicou Reino do Amanhã em sua linha Absolute, que tem um tamanho maior que o comum em quadrinhos americanos. Além disso, a edição contava com uma slipcase (caixa protetora).[4]
Reino do Amanhã foi publicada em quatro formatos diferentes no Brasil, sendo a primeira, pela editora Abril em 1997, em quatro edições quinzenais. Em 1998, foi encadernada pela Abril num volume único. Também foi encadernada pela Panini Comics, após esta adquirir os direitos de publicação da DC Comics no Brasil, no ano de 2004. A editora Panini republicou a história em uma 'edição definitiva', em 2013, contendo mais de trezentas páginas, incluindo extras.[1][5]
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