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jornalista politico brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Reinaldo Azevedo e Silva (Dois Córregos,[2] 19 de agosto de 1961) é um jornalista político brasileiro.[3] Atualmente é colunista no porta UOL e apresenta o programa "O É da Coisa" na Rádio BandNews FM e na BandNews TV.[4]
Reinaldo Azevedo | |
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Reinaldo Azevedo em entrevista com Lula em 2023 | |
Nome completo | José Reinaldo Azevedo e Silva |
Nascimento | 19 de agosto de 1961 (63 anos) Dois Córregos, SP |
Residência | São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Metodista de São Paulo |
Ocupação | |
Principais trabalhos |
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Filiação | PT (1980–1981)[1] |
Religião | católico romano |
Página oficial | |
noticias.uol.com.br/colunas/reinaldo-azevedo |
Foi redator-chefe das revistas Primeira Leitura[5] e Bravo!, editor-adjunto de política da Folha de S.Paulo, coordenador de política da sucursal de Brasília do mesmo jornal e redator-chefe do jornal Diário do Grande ABC, de Santo André, entre 1991 e 1993. Foi articulista da revista Veja até 7 de outubro de 2009.
Teve por onze anos, desde 24 de junho de 2006,[6] seu blog hospedado no site da Veja; porém, em 23 de maio de 2017, decidiu rescindir contrato com a revista,[7][8] migrando seu blog para o Portal da RedeTV!.[9] Na mesma data, pediu demissão da rádio Jovem Pan, onde ancorava o programa vespertino Os Pingos nos Is.[10][11][12] No dia seguinte, estreou como âncora no programa Pela Ordem na RedeTV!. Naquela mesma semana, também assinou contrato com a rádio BandNews FM, cujo novo programa O É da Coisa estreou às 18h de 29 de maio de 2017.[13][14][15][16]
Em março de 2019, estreou um blog no portal UOL.[17] Em 2021, virou colunista do OP+ do jornal O Povo.[18] Em março de 2023, estreou o podcast Reconversa em parceria com o advogado Walfrido Warde, patrocinado pelo YouTube Brasil.[19]
Azevedo formou-se em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).[20] Anteriormente, formou-se no curso de letras na Universidade de São Paulo (USP).[21] Foi trotskista durante a ditadura militar no Brasil.[22] É mencionado entre os militantes da Liberdade e Luta (Libelu), tendo participado da militância esquerdista na clandestinidade quando jovem.[22] Já adulto, tornou-se um crítico do comunismo e das ideias socialistas.
Em 2014, ele foi um dos citados na lista negra do PT,[23] nome por qual ficou conhecida uma lista de citados em um artigo do então vice-presidente do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, intitulado como "A desmoralização dos pitbulls da grande mídia",[24] em que, além de Azevedo, tinha Danilo Gentili, Lobão, Arnaldo Jabor, Marcelo Madureira, Diogo Mainardi, Guilherme Fiuza e Demétrio Magnoli, chamando-os de "elitistas" e os acusando de "serem contra os pobres" e de "fomentarem ódio".[23]
Azevedo estreou como âncora no programa Pela Ordem na RedeTV! em maio de 2017, nas plataformas digitais da emissora.[25] Também migrou seu blog para o Portal da RedeTV!,[9][13] além de atuar como comentarista do telejornal RedeTV! News[26] até 14 fevereiro de 2019.
Enquanto ingressava na RedeTV!, estreou na BandNews FM São Paulo O É da Coisa, programa que também teve sua estreia ainda em maio de 2017.[14][15][16] Detinha audiência de 32 mil ouvintes em abril de 2018.[27][28][29] O programa foi um dos divulgadores juntamente com a Revista Veja, a Folha de S.Paulo e o site The Intercept, do escândalo que foi conhecido como "Vaza Jato", que trata de áudios e chats que foram supostamente trocados entres procuradores da Operação Lava Jato e o então juiz federal Sergio Moro.[30][31][32][33][34]
Em março de 2019, estreou um blog no portal UOL do Grupo Folha.[17]
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Católico, discorda de certas posições não-dogmáticas que a Igreja Católica tem adotado, como a adoção de crianças por homossexuais (sendo favorável e a Igreja contra),[35][36] o celibato sacerdotal obrigatório (sendo contrário)[37] e a união civil de homossexuais (favorável).[36] Apoia a Igreja na defesa da condenação do aborto, incluídos os ditos anencéfalos.
Azevedo afirma a existência de imprensa estatal no Brasil e o financiamento público a blogueiros "chapas-brancas" sempre alinhados ao governo, neste momento da história, do PT.
Com relação às ONGs:
“ | Eu não gosto de ONGs, como vocês sabem. Sou um ortodoxo. O estado tem de atuar onde falta estado. Não confio muito em gente que se dedica demais aos outros. Dona Ruth e outros poucos são exceções que considero dotados de honestidade excepcional.
Atuar em ONG ou é oportunismo ou questão psicanalítica. Com raríssimas exceções, quase santas, o homem normal se ocupa é de si mesmo e de sua família. É o correto. A civilização se forma assim. O egoísmo é o mais altruísta dos sentimentos. |
” |
Foi crítico de Luiz Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores, chegando a afirmar que "tudo o que é bom para o Brasil é ruim para o PT".[38]
Reinaldo Azevedo afirma que já na Primeira Leitura adotava uma postura crítica em relação a governos em geral, seja ao governo Fernando Henrique Cardoso, seja ao governo Lula: "Eu ataco este governo [Lula] como ataquei o outro [FHC], o problema é que o outro aceitava ser atacado, e este não aceita ser atacado porque acha que faz tudo certo."[39]
Denuncia também a ação de patrulheiros da informação e agentes de desinformação atuantes a serviço de partidos políticos (com destaque ao PT), em todos os meios de comunicação (jornais, tv, internet, etc.), pagos com dinheiro público, Em reportagem recente:
“ | O país está se distanciando da meta firmada com a Organização das Nações Unidas (ONU): diminuir o índice de analfabetos para 6,7% até 2015. Faltam dois anos, portanto, para fazer ler e escrever cerca de 3 milhões de pessoas. Mas o governo não tem se esforçado para atingir o objetivo.
A diretora executiva da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz, alerta para o fato de que, neste sábado, o país completa mil dias sem um Plano Nacional de Educação, responsável por nortear políticas públicas pelos próximos dez anos. “O não avanço é sempre um retrocesso em educação”, critica.[40] |
” |
Apoia a plena liberdade de expressão.[41] Conforme declarou em entrevista a Cristina Camargo, do Instituto Millenium, considera-se "conservador, em termos americanos ou europeus".[42] Apoiou a Lei da Anistia no Brasil, declarada irreversível pelo Supremo Tribunal Federal, como um passo pela redemocratização do país. É crítico das altas indenizações monetárias concedidas a perseguidos políticos, com fundamento na ilegalidade do enriquecimento ilícito.
Entende a política econômica iniciada por Fernando Henrique Cardoso, continuada pelo governo Lula, teria sido a responsável pela estabilidade econômica, institucional e pelo desenvolvimento econômico que o Brasil viveu durante alguns anos, e que agora, nesta segunda fase da implementação do petismo, o governo Dilma, e o próprio petismo, estaria arruinando o País.
Quanto à descriminalização da maconha, em seu artigo sobre a decisão do STF quanto à liberdade de passeatas em defesa da maconha, afirma que:
“ | Isso nada tem a ver com gostar de drogas ou não, ser favorável à descriminação ou não. Nem gosto nem sou favorável.
Eu entendo que a decisão anterior fere o Artigo 287 do Código Penal que afirma ser crime o incitamento a uma prática criminosa. Repito a pergunta que fiz à época: é possível gritar “Ei, polícia/ pedofilia é uma delícia”? Sim, são crimes diferentes e não os estou equiparando. O que estou perguntando, e o STF certamente não tem resposta para isto, é o seguinte: quais são os crimes cuja defesa está abrigada pela “liberdade de expressão”?[43] |
” |
Não deixa igualmente de criticar as posições de Marina Silva, afirmando em 2012 não acreditar no aquecimento global.[44]
Critica professores universitários e intelectuais de esquerda, tais como: Emir Sader, Marilena Chaui, Fábio Konder Comparato, Maria Victoria Benevides, entre outros.
Quando da invasão da reitoria da USP, em 2007, escreveu:
“ | Trechos:
Certa feita, a reportagem da Folha foi à reitoria invadida da USP e descobriu um movimento apolítico, sem lideranças, uma espécie mesmo de nova democracia ateniense. Uma semana depois, o Estadão foi lá e constatou o óbvio: a invasão era comandada por PSTU, PCO e PSOL e tinha no ultra-radical Sintusp, o sindicato dos funcionários, um de seus pilares. O verdadeiro líder do movimento, Magno de Carvalho, deve andar por volta dos 60 anos, é o virtual dono do sindicato há mais de 25 e hoje integra um grupo de ultra-esquerda chamado “Negação da Negação”, uma piada involuntária com a dialética marxista. Querem saber por que a USP é, sim, uma universidade relevante na área técnica e de pesquisa aplicada e um solene entulho na área de ciências humanas ? Por causa de gente como Oliveira, Laymert e Arantes. Não é preciso ir muito longe: é escandaloso que o mais importante instituto de pesquisas do país não pertença ao Departamento de Sociologia da USP, em associação com o Instituto de Matemática e Estatística. Eles não têm tempo — dirão que falta recursos, mas é mentira: existiria se houvesse a disposição. É que, antes, eles estavam ocupados vendendo a revolução. Agora, dedicam-se a vender o desencanto militante. E não têm nenhuma vergonha de tentar extrair algum ensinamento dos detritos deixados na reitoria por PSTU, PCO e PSOL. Eis aí… Esses são os mestres. Imaginem, agora, como são os discípulos A invasão, nos seus “melhores piores” momentos, nunca reuniu mais de 200 pessoas — a larga maioria delas ligada a grupos de extrema esquerda, cuja principal característica é justamente desprezar a representação porque esta já seria uma mediação ilegítima. A maioria, ao contrário, queria estudar. [45] |
” |
Em seu blog, Azevedo escreve sobre política mas também sobre literatura, religião, economia e os assuntos mais diversos. Lançou, em 2005, o livro denominado Contra o Consenso – Ensaios e Resenhas, que reúne 43 ensaios e resenhas, originalmente publicados entre 1998 e 2005 nas revistas Bravo! e Primeira Leitura, e no site desta última. Também publicou O país dos petralhas, em setembro de 2008. Perguntado, em entrevista concedida a Edney Silvestre na Globo News, em 3 de outubro de 2008, se esse seria um livro contra o Partido dos Trabalhadores, declarou que não, mas sim contra certos setores do PT.
É também autor de 30 artigos para a Revista Veja (em ordem cronológica de publicação):
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