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jornalista e político português (1913-2002) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Raul de Assunção Pimenta Rego GCSE • GOL (Macedo de Cavaleiros, Morais, 15 de Abril de 1913 – Lisboa, 1 de Fevereiro de 2002) foi um jornalista e político português.
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Raul Rego | |
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Nascimento | 15 de abril de 1913 Macedo de Cavaleiros |
Morte | 1 de fevereiro de 2002 (88 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | jornalista, político |
Prêmios |
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Filho de Manuel José Rego e de sua mulher Vitória da Purificação Pimenta. De 1924 a 1936 frequentou o Seminário das Missões do Espírito Santo, em Viana do Castelo, tendo concluído o curso de Teologia. Acabou, no entanto, por abandonar a carreira eclesiástica, tendo-se mesmo tornado anticlerical.
Foi membro do Movimento de Unidade Democrática, o que o levou à prisão em 1945. Dirigiu os serviços de imprensa das candidaturas presidenciais dos generais Norton de Matos (1949) e Humberto Delgado (1958). Foi também preso em 1961, em 1965 e 1968 pelo «exercício de actividades contra a segurança do Estado», segundo a sua ficha na PIDE.
Enquanto jornalista, colaborou na Seara Nova, no Jornal do Comércio, no Diário de Lisboa e no República, do qual se tornaria director em 1971. Após o encerramento deste em 1976 fundou A Luta. Em 1974 tornou-se ministro da Comunicação Social do primeiro Governo Provisório. De 1975 a 1999 foi deputado pelo Partido Socialista, primeiro da Assembleia Constituinte e depois na Assembleia da República da I (1976) à VII (1999) legislatura. Também foi Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano de 1988 a 1990.[1] Raul Rego foi o primeiro Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, eleito nas listas do PS nas primeiras eleições locais democráticas após o 25 de Abril, realizadas em 12 de dezembro de 1976.
Em 1976, o Congresso da Federação Internacional dos Editores de Jornais distinguiu-o com a Pena de Ouro da Liberdade.
Foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade, a 30 de junho de 1980, e com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico a 2 de outubro de 1998.[2]
No dia 15 de abril de 2013 foi homenageado na Biblioteca Nacional de Portugal pelo centenário do seu nascimento.
A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe a sua homenagem ao atribuir o seu nome a uma rua na freguesia da Charneca, no Alto do Lumiar, cuja inauguração se fez no dia 3 de maio de 2005, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.[3]
Precedido por José Eduardo Simões Coimbra |
Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano 1988 – 1990 |
Sucedido por Ramón Machado de La Féria |
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