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equipe de Fórmula 1 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Racing Point F1 Team, comumente conhecida como Racing Point,[2] foi uma equipe e construtor de Fórmula 1 com sede em Silverstone, no Reino Unido e que competia na categoria com uma licença britânica. A equipe foi formada em agosto de 2018, sob o nome Racing Point Force India F1 Team, quando um consórcio liderado pelo investidor canadense Lawrence Stroll comprou os ativos da equipe Force India.[3][4]
Nome completo | Racing Point Force India F1 Team (2018) SportPesa Racing Point F1 Team (2019) BWT Racing Point F1 Team (2020) |
Sede | Silverstone, Reino Unido |
Fundador(es) | Lawrence Stroll |
Pessoal notável | Otmar Szafnauer Andrew Green Andy Stevenson Stephen Curnow Tom McCullough Bernadette Collins |
Nome anterior | Force India |
Nome posterior | Aston Martin |
Pilotos | |
Pilotos de teste | |
Chassis | |
Motor | Mercedes e BWT Mercedes[nota 1] |
Pneus | Pirelli |
Combustível | Petronas |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Bélgica de 2018 |
Último GP | GP de Abu Dhabi de 2020 |
Grandes Prêmios | 46 |
Campeã de construtores | 0 |
Campeã de pilotos | 0 |
Vitórias | 1 |
Pódios | 4 |
Pole Position | 1 |
Voltas rápidas | 0 |
Pontos | 308 |
Posição no último campeonato (2020) |
4º (195 pontos) |
Após a Force India sofrer uma grave crise financeira no decorrer da temporada de 2018 e acumular dívidas com seus credores e fornecedores, a equipe foi colocada em administração judicial em julho de 2018.[5][6] Com isso, um administrador, a FRP Advisory, foi designado para a empresa, colocando a equipe a venda. No dia 7 de agosto, foi anunciado que os administradores da equipe haviam aceitado a oferta realizada por um consórcio chamado Racing Point UK Limited e liderado por Lawrence Stroll, pai do então piloto da Williams, Lance Stroll, para a aquisição da Force India.[7][4]
Aproximando-se do Grande Prêmio da Bélgica de 2018, a equipe não tinha certeza se teria a possibilidade de disputar a corrida, já que o consórcio que comprou a Force India teve que obter a aprovação de treze bancos que tinham créditos na equipe. A aprovação completa chegou após o prazo, então o consórcio não comprou a equipe completa, mas apenas seus ativos de corrida e operações, através da empresa Racing Point.[8][3] Com isso, a equipe teve que entrar no Campeonato Mundial de Fórmula 1 como sendo uma nova entidade jurídica, sendo necessário a adoção de um novo nome, entretanto, a equipe foi obrigada a manter o nome "Force India" em sua nova designação, pois seu chassi havia sido homologado com o nome Force India e os regulamentos da FIA exigem que o nome da equipe inclua o nome do chassi.[9][10] Então, o nome da equipe antecessora foi adicionado juntamente com o nome da empresa que adquiriu seus ativos, formando assim a Racing Point Force India F1 Team.[9] A FIA excluiu a antiga entrada da Force India do campeonato "devido a sua incapacidade de completar a temporada", e deu as boas-vindas à nova equipe que pôde competir, mas teve que começar do zero e não recebeu nenhum ponto conquistado pela antiga equipe no Campeonato de Construtores. Os pilotos Sergio Pérez e Esteban Ocon, no entanto, mantiveram seus pontos no Campeonato de Pilotos.[11][12][13] Posteriormente, foi informado que todas as equipes haviam concordado em permitir que a nova equipe Racing Point Force India retivesse o prêmio em dinheiro acumulado pela equipe original.[14][15]
A equipe alterou seu nome para Racing Point F1 Team para a temporada de 2019.[16] Com isso, chegou ao fim o uso do nome "Force India", que esteve presente na Fórmula 1 desde a temporada de 2008.[17] Em 31 de janeiro de 2020, foi confirmado que a equipe seria rebatizada para Aston Martin a partir da temporada de 2021.[18][19]
As origens da Racing Point vêm da equipe Jordan Grand Prix, que entrou na Fórmula 1 em 1991, no circuito de Silverstone. A Jordan permaneceu muitos anos na Fórmula 1, vencendo quatro corridas e conquistando o terceiro lugar no Campeonato de Construtores de 1999. No entanto, como muitas das equipes menores nos anos 2000, problemas financeiros fizeram com que o desempenho da equipe decaísse, e o proprietário da equipe, Eddie Jordan, vendeu a equipe para o Grupo Midland em 2005.
A rebatizada equipe Midland F1 Racing passou duas temporadas atrás do grid, antes de seu proprietário, Alex Shnaider, vender a equipe para a Spyker Cars no meio da temporada de 2006.[20]
A Spyker marcou um ponto em 2007 e liderou brevemente o Grande Prêmio da Europa; apesar disso, a equipe voltou a ter problemas financeiros,[21] e foi vendida para o empresário indiano Vijay Mallya, então presidente da United Breweries Limited, e Michiel Mol, diretor de Fórmula 1 da Spyker.[22] A equipe, comprada por 88 milhões de euros,[23] foi rebatizada para Force India Formula Team para a temporada de 2008.[23]
Porém, a equipe voltou a sofrer com problemas financeiros e, após ser colocada em administração judicial, teve seus ativos comprados por um consórcio, liderado pelo investidor canadense Lawrence Stroll, o que levou à formação da equipe Racing Point Force India F1 Team.[24] A Racing Point UK Limited nomeou o então diretor de operações da equipe antecessora, Otmar Szafnauer, para chefe de equipe com efeito imediato. Outra mudança foi a saída do vice-chefe de equipe da antiga Force India, Robert Fernley, que deixou seu cargo após a equipe ser vendida. O restante do corpo de gerenciamento sênior permaneceu inalterado.[25] Para a temporada de 2019, a equipe abandona definitivamente o nome "Force India" e passa a competir como "Racing Point F1 Team".[26]
A primeira corrida da equipe foi o Grande Prêmio da Bélgica, a 13ª etapa da temporada de 2018. A Racing Point Force India usa o chassi VJM11 com o qual a Force India havia competido anteriormente. Eles são movidos por propulsores Mercedes. Os pilotos são os antigos pilotos da Force India, Esteban Ocon e Sergio Pérez.[27]
Em 18 de outubro de 2018, foi anunciado que Sergio Pérez continuaria pilotando para a Racing Point na temporada de 2019.[28] Em 30 de novembro de 2018, a equipe anunciou que Lance Stroll (filho de Lawrence Stroll, o líder do consórcio que comprou a equipe) competiria pela equipe ao lado de Pérez em 2019, substituindo Esteban Ocon.[29]
Durante final de semana do Grande Prêmio da Bélgica de 2019, foi confirmado que Lance Stroll e Sergio Pérez continuariam com a equipe para a disputa da temporada de 2020.[30] Em janeiro de 2020, foi anunciado que Pérez havia assinado um contrato com a equipe até o final temporada de 2022.[31] A SportPesa encerrou seu acordo de patrocínio título com a equipe, com a empresa austríaca de tecnologia de água BWT tornando-se o novo patrocinador da equipe.[32] Durante os testes de pré-temporada do carro da Racing Point, o RP20 causou polêmica devido à sua semelhança com o F1 W10, o carro da equipe Mercedes que venceu a temporada de 2019 da Fórmula 1.[33]
Três dias antes do Grande Prêmio da Grã-Bretanha, Pérez testou positivo para COVID-19. Devido a isso, ele não pôde participar tanto no Grande Prêmio da Grã-Bretanha quanto no Grande Prêmio do 70.º Aniversário. Com Nico Hülkenberg atuando como um piloto substituto para ambos os eventos.[34] Entre o Grande Prêmio da Grã-Bretanha e do 70º Aniversário, a Racing Point foi multada em 400 mil euros e teve 15 pontos do Campeonato de Construtores deduzidos depois que o protesto apresentado pela Renault F1 Team foi mantido.[35] Em 8 de setembro de 2020, foi anunciado que Pérez deixaria a equipe no final da temporada de 2020, apesar de ter sido contratado para pilotar pela equipe até 2022.[36]
No Grande Prêmio da Itália, Stroll terminou em terceiro e conquistou o primeiro pódio da equipe.[37] No Grande Prêmio de Eifel, Stroll não pôde participar da qualificação e da corrida por ter testado positivo para COVID-19. Com isso, Hülkenberg substituiu-o a partir do treino classificatório,[38] com ele terminando a corrida em oitavo após ter largado na vigésima e última posição.
No Grande Prêmio da Turquia, Stroll conquistou a primeira e única pole position da equipe,[39] com o seu companheiro de equipe, Pérez, se classificando em terceiro. Na corrida, Stroll liderou no início da corrida, mas acabou caindo para a nona posição, enquanto Pérez alcançou o segundo lugar, levando a equipe ao segundo pódio.[40] Pérez esteve perto de conquistar o terceiro pódio da equipe no Grande Prêmio do Barém, mas uma falha de motor tardia na volta 54 o obrigou a abandonar a corrida.[41] No Grande Prêmio de Sakhir, Pérez conquistou a primeira vitória da Racing Point, enquanto Stroll também terminou no pódio com seu terceiro lugar.[42]
Após Lawrence Stroll adquirir uma participação na Aston Martin, uma fabricante britânica de carros de luxo, a equipe foi rebatizada para Aston Martin F1 Team para a disputa da temporada de 2021.[18][43]
(legenda) (resultados em negrito indicam pole position; resultados em itálico indicam volta mais rápida)
Ano | Chassi | Motor | Pneu | Piloto | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | Pontos | Pos. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2018 | VJM11 | Mercedes 1.6 V6 Turbo | P | AUS |
BAR |
CHN |
AZE |
ESP |
MON |
CAN |
FRA |
AUT |
GBR |
ALE |
HUN |
BEL |
ITA |
SIN |
RUS |
JAP |
EUA |
MEX |
BRA |
ABU |
52 | 7° | |
Sergio Pérez | 5 | 7 | 16 | 10 | 7 | 8 | Ret | 10 | 8 | ||||||||||||||||||
Esteban Ocon | 6 | 6 | Ret | 9 | 9 | DSQ | 11 | 14 | Ret | ||||||||||||||||||
2019 | RP19 | BWT Mercedes 1.6 V6 Turbo | P | AUS |
BAR |
CHN |
AZE |
ESP |
MON |
CAN |
FRA |
AUT |
GBR |
ALE |
HUN |
BEL |
ITA |
SIN |
RUS |
JAP |
MEX |
EUA |
BRA |
ABU |
73 | 7° | |
Sergio Pérez | 13 | 10 | 8 | 6 | 15 | 12 | 12 | 12 | 11 | 17 | Ret | 11 | 6 | 7 | Ret | 7 | 8 | 7 | 10 | 9 | 7 | ||||||
Lance Stroll | 9 | 14 | 12 | 9 | Ret | 16 | 9 | 13 | 14 | 13 | 4 | 17 | 10 | 12 | 13 | 11 | 9 | 12 | 13 | 19† | Ret | ||||||
2020 | RP20 | BWT Mercedes 1.6 V6 Turbo | P | AUT |
EST |
HUN |
GBR |
70 |
ESP |
BEL |
ITA |
TOS |
RUS |
EIF |
POR |
EMI |
TUR |
BAR |
SKR |
ABU |
195[nota 2] | 4° | |||||
Sergio Pérez | 6 | 6 | 7 | NP | NP | 5 | 10 | 10 | 5 | 4 | 4 | 7 | 6 | 2 | 18† | 1 | Ret | ||||||||||
Lance Stroll | Ret | 7 | 4 | 9 | 6 | 4 | 9 | 3 | Ret | Ret | NP | Ret | 13 | 9 | Ret | 3 | 10 | ||||||||||
Nico Hülkenberg | NL | 7 | 8 |
† – Os pilotos não completaram a prova, mas foram classificados pois concluíram 90% da prova.
Racing Point | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Ano | Nome | Carro | Pneus | Motor | Pilotos | Pilotos de testes | Classificação Pontos |
2020 | BWT Racing Point F1 Team | RP20 | P | BWT Mercedes | Sergio Pérez Lance Stroll Nico Hülkenberg |
Stoffel Vandoorne Esteban Gutiérrez |
4º lugar 195 pontos |
2019 | SportPesa Racing Point F1 Team | RP19 | P | BWT Mercedes | Sergio Pérez Lance Stroll |
Nick Yelloly | 7º lugar 73 pontos |
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