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Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, geralmente referido como PNAS, é a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. PNAS é uma importante revista científica que teve sua primeira edição impressa em 1915 e continua a publicar relatórios de pesquisa, comentários, resenhas, artigos especiais, cartas ao editor e ações da Academia muito citados no meio acadêmico. A PNAS geralmente cobre as ciências biológicas, físicas e sociais. Apesar de a maioria dos artigos publicados serem da áreas de ciências biomédicas, a PNAS compra artigos e publica especiais de ciências físicas, sociais e de matemática. A PNAS (abreviada nos EUA Proc Natl Acad Sci USA para referências e catalogação[1][2]) tem a sua versão impressa circulando semanalmente e a edição on-line é atualizada diariamente em PNAS Early Edition CODEN: PNASC8.
A PNAS foi constituída pela Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) dos EUA em in 1914, e teve sua primeira edição publicada em 1915. A NAS foi fundada em 1863 como uma instituição privada, mas com aval do Congresso americano, com a finalidade de "investigar, examinar, realizar experimentos e editar relatórios sobre qualquer assunto das ciências ou das artes." Em 1914, a Academia já estava bem estabelecida.
Anteriormente a fundação da publicação, a NAS publicou três volumes de transações organizacionais, consistindo na sua maior parte de atas de reuniões e relatórios anuais. De acordo com os princípios estabelecidos pelo astrônomo George Ellery Hale, o secretário estrangeiro da NAS em 1914, PNAS publica anúncios breves de membros da Academia e as mais importantes contribuições para a pesquisa de associados estrangeiros assim como trabalhos que membros considerem de especial relevância.[3]
O primeiro editor-chefe foi o matemático Edwin Bidwell Wilson.
Todos os artigos de pesquisa publicados na PNAS são revisados por outros pesquisadores (revisão por pares).[3] O procedimento padrão é ter o artigo encaminhado diretamente à PNAS em vez de ser revista por um membro da Academia. Os membros podem ter até 4 de seus artigos revisados por ano - esse é um processo de revisão aberta porque o membro seleciona e e se comunica diretamente com os autores do artigo. Esses envios e revisões, como todos os feitos para a PNAS, são avaliados para publicação pelo comitê editorial da PNAS. Membros também podem indicar até 2 artigos de não-membros à PNAS cada ano. Esse é um processo de revisão anônimo em que as identidades daqueles que fazem as indicações não são reveladas aos autores. Os indicados são escolhidos pelo membro da NAS.[4][5][6]
Em 2003, a PNAS publicou um editorial afirmando as suas políticas quanto à publicação de material sensível nas ciências da vida.[7] A PNASafirmou que "continuaria a monitorar artigos enviados a fim de identificar material que possa ser considerado inapropriado e que poderia, se publicado, comprometer a segurança pública." Essa declaração estava alinhada aos esforços de diversos outros periódicos científicos.[8][9][10] Em 2005, a PNAS publicou um artigo chamado "Analyzing a bioterror attack on the food supply: The case of botulinum toxin in milk" [11] apesar de objeções levantadas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América.[12] O artigo foi publicado com um comentário do presidente da Academia na época, Bruce Alberts, intitulado "Modeling attacks on the food supply" .
A PNAS é muito lida por pesquisadores ao redor do mundo, particularmente aqueles envolvidos nas ciências básicas. A PNAS Online recebe 11.6 milhões de cliques por mês.[13] A publicação é notável pela sua política de tornar seus artigos publicados disponíveis abertamente a todos 6 meses depois de publicados (acesso livre com atraso), ou imediatamente se os autores assim o desejarem (acesso livre híbrido). Acesso livre on-line imediato (sem o atraso de 6 meses) é fornecido para mais de 140 países em desenvolvimento e para algumas categorias de publicações. Resumos, índices e informação de suporte são gratuitos. Qualquer um pode se registrar para receber índices gratuitamente por e-mail.[14]
Porque a PNAS é auto-sustentada financeiramente e não recebe aportes de capital do governo ou da Academia Nacional de Ciências dos EUA, á cobrada uma taxa de publicação e taxas de assinatura para cobrir os custos editoriais e de publicação.
O fator de impacto da publicação em 2004 foi 10.452, para 2005 foi 10.231, e em 2006 foi 9.643 (medidas do Thomson ISI). A PNAS é a segunda revista científica mais citada, com 1.338.191 citações entre 1994–2004, atrás apenas do Journal of Biological Chemistry com 1,740,902 citações no período). O fator de impacto da publicação é 9,674 (2014).
A PNAS tem sido a primeira a publicar muitas grandes descobertas científicas em várias disciplinas, por exemplo, nos seguintes artigos:
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