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cidade ou vila fortificada Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A praça-forte, ou praça de guerra, é uma povoação fortificada (afortalezada),[1][2] ou uma cidadela cuja fortificações se destinam a compensar as condições de defesa naturais do local onde se situa, ou a garantir a segurança de locais estratégicos, como vias de comunicação, pontos de passagem importantes, quer no interior quer na costa.
Praça-forte | |
---|---|
Praça-forte do município de Almeida, Portugal | |
Características | |
Classificação | arquitetura militar (povoamento humano fortificação) |
Uso | segurança e defesa, controle de acesso, guarnição |
Commons | Fortifications |
Diferente de | fortaleza |
Localização | |
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A finalidade de uma praça-forte é de fechar completa ou parcialmente uma zona e permitir controlar uma passagem. Controlar em tempos de paz ou impedir em tempos de guerra. Ela permite assim proteger ou defender uma estrada estratégica como já o faziam os romanos, estabelecendo colónias no sul da Gália para proteger as estradas entre a Península Itálica e a Hispânia, como o fez a França ao longo dos rios São Lourenço e Mississippi para proteger as comunicações entre Montreal e a Orleães.
A praça-forte oferece a uma pequena guarnição a possibilidade de se defender de um inimigo muito mais numeroso. Uma posição bem escolhida permite bloquear eficazmente um exército com efectivos reduzidos, como o que aconteceu em 1940 quando uma pequena edificação com dois canhões de 75 mm em Roche-la-Croix [fr] impediu a passagem de várias divisões italianas pelo passo de Larche em direcção do vale de Ubaye.
Para a sua construção procura-se normalmente uma posição naturalmente elevada — pequena elevação ou mesmo pico equipada com torre, e altas muralhas para facilitar a visão e do tiro, mas também diminui o ímpeto do inimigo. Assim para retardar o avanço dos atacantes tenta-se faze-lo com um fosso à sua volta, numa escarpas, antes de um rio, lago ou pântano, já que qualquer meio que obrigue o inimigo a afrouxar o seu ataque é uma alvo mais fácil de atingir.
A praça-forte possui forte ligação com o arquiteto francês Vauban; pelo numero impressionante de fortificações, mais de 180, que construiu no tempo de Luís XIV e, também pela beleza da arquitectura militar. Tendo dado o seu nome a um tipo de arquitectura militar, o sistema Vauban, que aperfeiçoa as técnicas defensivas e obtém importantes conhecimentos sobre a interacção entre as estruturas defensivas, nomeadamente entre a sua forma e estruturas arquitectónica, e a eficácia dos cercos e sortidas. Com esses conhecimentos aperfeiçoa a arquitectura das cortinas de defesa das fortalezas caracterizado por:
São 37 as construções militares que erigiu para defenderem as regiões costeiras ou os portos de mar.
Ao mesmo tempo engenheiro militar, urbanista, engenheiro hidráulico e ensaísta, Vauban prefigura em inúmeras obras os filósofos do siècle des Lumières. Perito em poliorcética dá ao reino de frança uma cintura de ferro e foi nomeado general por Luís XIV.[3]
Uma variante da praça-forte é a cidadela como a de Besançon. Entre 1667 e 1707 foi responsável do melhoramento das fortificações de cerca de 300 cidades.
A importância das construções de Vauban é tal que doze das sua obras reagrupadas na Rede dos sítios importantes de Vauban foram classificadas no Património Mundial da UNESCO[4]
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