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O Porto de Antonina é um porto brasileiro localizado no município de Antonina, no estado do Paraná. Atualmente, O Porto de Antonina é parte do complexo administrado pela Portos do Paraná (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina). Na década de 1920 foi considerado o 4º maior porto em exportações no Brasil.[2][3]
Porto de Antonina | |
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O Porto de Antonina como visto da Ponta da Pita. | |
Localização | |
Localização | Antonina, Paraná, Brasil |
Coordenadas | |
Detalhes | |
Operado por | Portos do Paraná |
Área | 256.622,95 m² (terminal Barão de Teffé) e 72.000m² (terminal da Ponta do Félix)[1] |
Extensão do cais | 360m (Terminal Portuário da Ponta do Félix) e cais comercial para navios de até 155m (terminal Barão de Teffé).[1] |
Armazéns | dois armazéns (2.436m e 1.056m) no terminal Barão de Teffé; 3 armazéns para carga geral, um com 2.500m² (capacidade 10000m³) e dois com 3.125m² cada (capacidade de 18000m³), no Terminal Portuário da Ponta do Félix.[1] |
Localizado em um ponto estratégico para escoamento da produção, o Porto de Antonina amplia a agilidade e qualidade dos serviços do Porto de Paranaguá, oferecendo dois terminais portuários: o Barão de Teffé e o Ponta do Félix.
Em 1856 foi construído o primeiro trapiche em Antonina, sendo estabelecida a linha regular de embarcações a vapor de Antonina à Paranaguá. Já em 1870 o Almirante Barão de Teffé, Antônio Luís von Hoonholtz, intercedeu pela ferrovia que iria ligar Antonina junto ao Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.[3] Em 1880, Dom Pedro II chegou a Antonina, com sua comitiva, a bordo do navio Rio Grande. Em 1882 foi inaugurado o ramal ferroviário entre Antonina e Morretes, melhorando a logística do porto.[3]
Em 1904 a família Matarazzo adquiriu terras em Antonina para a construção do Complexo Industrial Matarazzo, intensificando a atividade econômica da região. Em 1917 foram concluídas as instalações portuárias, incluindo edificações industriais e casas para os funcionários do porto.[3]
Em 1926 o Porto de Antonina foi considerado o primeiro porto em movimentação de mate. No geral das exportações, chegou a ser o quarto maior porto do Brasil.[3] Entretanto, na década de 1930 a movimentação diminuiu com a queda da produção de Erva Mate. Já na década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial, o porto perdeu força e importância.[3]
Em 1958 foi inaugurado o prédio da Capitania dos Portos em Antonina. Em 1960 é liberada a exportação de café pelo terminal. Nessa época o porto contava com 318 estivadores.[3] Em 1971 surgiu uma nova proposta administrativa e o Porto de Antonina se uniu ao Porto de Paranaguá, sob a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Ainda na década de 1970, o Complexo Matarazzo enfrenta uma forte crise e resolve, em 1972, encerrar as atividades em Antonina.[3]
Já a partir de 1989 o terminal de Antonina começou a receber cargas de adubo e sal.[3] Em 1992 o governo do Paraná iniciou a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina. Em 1999 os terminais de cargas da Ponta do Felix começaram a operar. Em 2001 foi inaugurado o terminal frigorificado. A partir de 2011 o Porto de Antonina recuperou sua movimentação de cargas, como alternativa ao desembarque de fertilizantes.[3]
Atualmente conta com dois terminais portuários, o Barão de Teffé e o Ponta do Félix, este último com uma área de 263,8 mil metros quadrados e dois berços de atracação em 360 metros de cais.[4] As principais cargas que passam pelos terminais são congelados, fertilizantes e minérios de ferro.[2] A capacidade atual de importação é de 2 milhões de toneladas com projeções para dobrar essa capacidade para 4 milhões de toneladas.[5]
Em 2013 o porto registrou 1 573 406 toneladas de volume embarcado.[6] Com as obras de dragagem em 2014, o porto passou a permitir navios com até 45 mil toneladas.[7] Em 2015 foi anunciado o investimento privado de 160 milhões de reais nos próximos anos,[5] incluindo a construção de um novo berço de atracação no Terminal de Ponta do Félix e dois novos armazéns de 120 mil toneladas.[8]
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