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filme de 2016 dirigido por David Schurmann Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Pequeno Segredo é um filme brasilo-neozelandês[3] de 2016, do gênero drama, dirigido por David Schürmann. O filme com roteiro original de Marcus Bernstein conta a história real sobre a adoção de Kat Schurmann, portadora do vírus HIV e filha caçula da família Schürmann – a primeira família brasileira a rodar o mundo em um veleiro
Pequeno Segredo | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil Nova Zelândia 2016 • cor • 118 min | |
Gênero | drama |
Direção | David Schürmann |
Produção | David Schürmann Vilfredo Schürmann João Roni |
Roteiro | Heloisa Schürmann David Schürmann Victor Atherino Marcos Bernstein |
Elenco | Marcello Antony Júlia Lemmertz Mariana Goulart |
Música | Antonio Pinto |
Edição | Gustavo Giani |
Distribuição | Diamond Films |
Lançamento | 22 de setembro de 2016[1] 10 de novembro de 2016 |
Idioma | português inglês |
Orçamento | R$ 10 milhões[2] |
A história, que é autobiográfica e ficcional, conta que um neozelandês vai para a Amazônia e se apaixona por uma cabocla com quem tem uma filha, depois conhece o casal de velejadores que está viajando o mundo. Dessa amizade, vem a adoção da filha desse relacionamento.
O filme foi orçado em R$ 9,7 milhões e aprovado a captar por meio da Lei Federal 8.685/93 (Lei do Audiovisual) 6 milhões, sendo que efetivamente levantou somente R$ 4 milhões por meio de incnetivos Federais.[4] O orçamento total e captado por meio de varias fontes de investimento foi de R$ 10 milhões.[2]
Pequeno Segredo levou seis anos de roteiro, filmagens e produção. O diretor David Schürmann explica que o interesse nasceu quando seus pais, Vilfredo e Heloísa, adotaram Kat (morta em 2006, pouco antes de completar 13 anos), uma menina soropositiva que impressionou pela criatividade e genialidade.[5]
O longa foi escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil na tentativa de uma indicação ao Oscar 2017, na categoria de melhor filme estrangeiro.[3][6] Essa escolha foi inesperada e polêmica, pois acreditava-se que Aquarius – único filme latino-americano na competição oficial de Cannes, na França – fosse escolhido.[7][8][9]
A comissão que escolheu o representante brasileiro teve entre seus membros um crítico de cinema que já havia feito críticas ao diretor Kleber Mendonça Filho e aos atores de Aquarius, devido ao protesto que a equipe do filme fez contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Festival de Cannes, na França. Mendonça Filho afirmou que houve retaliação política a seu filme[10] e diversos cineastas como Anna Muylaert e Gabriel Mascaro afirmaram que Aquarius deveria ter sido o filme escolhido. Para Muylaert a escolha de Pequeno segredo "joga-se no lixo um trabalho de profissionalização do cinema brasileiro que tem mais de 20 anos".[11] Já David Schürmann, diretor de Pequeno Segredo, defendeu o seu filme dizendo:“Sabemos que tem muita gente falando que não foi a melhor escolha da equipe, mas quero dizer que, quando essas pessoas assistirem ao filme, vão entender por que ele foi escolhido.”[12]
Pequeno Segredo investiu US$ 250 mil na campanha para o Oscar[13] – US$ 197 mil vieram da Ancine, um órgão oficial do governo federal do Brasil.[14] No entanto, o filme ficou de fora da disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e não ficou entre os pré-indicados.[15]
Inicialmente, o filme estava previsto para ser lançado nos cinemas brasileiros no segundo semestre de 2015.[16] No entanto, a estreia foi adiada para junho de 2016[17] e, mais tarde, para o dia 10 de novembro de 2016.[17][18] Por fim, para que o filme fosse elegível ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, a estreia foi antecipada para 22 de setembro de 2016[19] e foi exibido em apenas uma sala do Rio Grande do Sul.[1]
O longa teve uma recepção mista dos críticos. Alcino Leite Neto, da Folha de S.Paulo, fez duras críticas ao filme. Segundo Alcino, Pequeno Segredo é um "dos piores filmes brasileiros recentes" e "um oceano de clichês e sentimentalismo. A narrativa é piegas, as imagens são piegas, a banda sonora é piegas, a direção é de uma platitude sem fim".[20]
Já para o jornalista Luciano Trigo, do portal G1, Pequeno Segredo é "o melhor filme brasileiro dos últimos anos, com roteiro, fotografia e interpretações impecáveis".[21]
Segundo Roberto Sadovski do Universo Online, "enquanto o Brasil vive extrema polarização e um momento político delicado, Pequeno Segredo surge como um alento, um filme delicado que, longe de alimentar o fogo, tenta apaziguar qualquer polêmica sendo apenas um filme – uma boa história, bem ritmada, fácil de seguir, fácil de gostar. É sentimental sem medo, é pessoal sem pedir desculpas".[22]
Ano | Premiação | Categoria | Resultado |
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2017 | Grande Prêmio do Cinema Brasileiro | Melhor Atriz (Júlia Lemmertz) | Indicado |
Melhor Direção (David Schürmann) | Indicado | ||
Melhor Trilha Sonora | Indicado | ||
Melhor Efeito Visual | Venceu | ||
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