Pelmá
freguesia do município de Alvaiázere, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
freguesia do município de Alvaiázere, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Pelmá é uma povoação portuguesa sede da freguesia de homónima do município de Alvaiázere, freguesia com 30,4 km² de área[1] e 637 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 21 hab./km².
Pelmá | |
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Freguesia | |
![]() | |
Localização | |
Localização de Pelmá em Portugal | |
Coordenadas | 39° 46′ 52″ N, 8° 26′ 05″ O |
Região | Centro |
Sub-região | Região de Leiria |
Distrito | Leiria |
Município | ![]() |
Código | 100205 |
Administração | |
Tipo | Junta de freguesia |
Características geográficas | |
Área total | 30,4 km² |
População total (2021) | 637 hab. |
Densidade | 21 hab./km² |
Código postal | 3250 |
Outras informações | |
Orago | Santo Estêvão |
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[4] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 98 | 122 | 425 | 341 |
2011 | 56 | 68 | 316 | 296 |
2021 | 48 | 31 | 246 | 312 |
Pensa-se que o nome da freguesia da Pelmá terá tido origem há muitos séculos, num homem de carácter irascível e com grande maldade, que lá vivia. A população tratou de lhe dar um apelido: "Pelle-Má". O nome foi sofrendo evolução fonética e degenerou em Pelmá. Outra hipótese é que o nome Pelmá deriva do grego "pela", que significa planta do pé.
Esta freguesia já é povoada há pelo menos 1900 anos, sendo isto comprovado em 1751, com a descoberta de moedas de ouro, prata e cobre, cunhadas com a efígie dos imperadores romanos Vitélio (69), Vespasiano (69-79), Tito (79-81), Nerva (96-98) e Trajano (98-117). Estas acabaram recolhidas pela Academia Portuguesa de História, e, pouco tempo depois, desapareceram com o grande terramoto da cidade de Lisboa, em 1755. Além das moedas, foram recolhidos, na mesma época, vários adereços em ouro, usadas pelas damas romanas, que posteriormente seriam vendidos a um ourives de Coimbra. Tudo o que era ouro foi derretido para o fabrico de jóias, o resto também desapareceu.
Durante a Idade Moderna, Pelmá foi priorado da apresentação dos condes de Atouguia e passou, mais tarde, a padroado real.
Durante o século XIX, pertenceu durante três anos (1895-98) ao concelho de Vila Nova de Ourém, antes de transitar definitivamente para o de Alvaiázere.
Do património da freguesia, destaca-se naturalmente a igreja paroquial. Em meados do século, estava completamente destruída, pouco mais do que ruínas: o corpo completamente desfeito e a torre destroçada. O Pe. José Nunes Bouça, pároco da freguesia, encarregar-se-ia de reconstruir toda a igreja, o seu adro e o escadório de acesso à entrada do templo, com a ajuda da população. Obras que custaram cerca de mil contos e que foram inauguradas a 21 de Outubro de 1951. Salvou-se muito, ainda assim, embora alguns dos restauros não tenham sido realizados com o necessário cuidado. Referia o “Inventário Artístico de Portugal” a este propósito, antes ainda das obras de restauro: “Templo em ruínas. (…) A capela-mor defende-se por um tapume. Os dois altares colaterais, do princípio do séc. XVII, de colunas doiradas e pintadas, estão agora ao ar livre. O retábulo do altar-mor, restaurado por um pintor de aldeia, é de um modernismo sem descrição. A imagem do orago está numa mísula da capela-mor. No cemitério, junto ao templo, a que estão prometidas obras comparticipadas pelo Estado, encontra-se num túmulo trapezoidal, antigo, com uma inscrição posterior (séc. XVIII), que diz: - ANTÓNIO BACHA CERORGIÃO.” Esta inscrição refere-se a António Jorge Antunes Bachá (1796-1880), cirurgião do reino.
Além da sede, a freguesia engloba as seguintes localidades:
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