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músico escocês Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Paul Agnew (Glasgow, 11 de abril de 1964) é um cantor, maestro e professor de música escocês.
Fez seus primeiros estudos musicais como membro do coro da Catedral de Birmingham, ganhando uma bolsa de aperfeiçoamento no Magdalen College da Universidade de Oxford. Passou a cantar com o Consort of Musicke em um repertório de música renascentista e barroca, aparecendo também em concertos de grupos como The Tallis Scholars, Gothic Voices e The Sixteen. Em 1992, após uma aclamada turnê de apresentações da ópera Atys de Lully com o grupo Les Arts Florissants de William Christie, foi convidado para tornar-se membro estável, fazendo sua estreia nesta condição no papel de Hippolyte na ópera de Rameau Hippolyte et Aricie.[1][2]
Tornou-se então o principal solista do conjunto para os papeis de contratenor no repertório do barroco francês,[1] sendo particularmente louvadas suas participações nas gravações de La descente d'Orphée aux enfers e Les plaisirs de Versailles, ambas de Marc-Antoine Charpentier, Acis and Galatea de Haendel, e os Grandes Motetos de Rameau, que recebeu o prestigioso Prêmio Gramophone de 1995 na categoria Melhor Música Vocal Antiga.[3]
Tem sido regularmente convidado para participar de produções dirigidas por outros importantes regentes, como John Eliot Gardiner, Marc Minkowski, Philippe Herreweghe, Ton Koopman, Emmanuelle Haïm, Paul McCreesh, Trevor Pinnock e Christopher Hogwood, e com orquestras como a Filarmônica de Berlim, a Filarmônica Real de Liverpool, a Orchestra of the Age of Enlightenment e os Gabrieli Consort & Players. Também faz frequentes aparições em festivais como o Edinburgh Festival, o BBC Proms e o London Festival of Baroque Music.[1][4][5] É considerado um dos principais intérpretes do repertório pré-clássico.[4]
Em 2007, a convite de Christie, iniciou sua carreira paralela como maestro, regendo as Vésperas de Vivaldi em várias cidades europeias.[6] A aprovação do público e da crítica impulsionaram a continuidade dessa atividade, regendo, entre outras obras, as Odes e os Hinos de Haendel, The Indian Queen de Purcell, e o ciclo completo dos madrigais de Monteverdi.[1][6] A gravação do volume I dos madrigais lhe valeu em 2016 o Prêmio Gramophone na categoria Barroco Vocal.[7] Atualmente é maestro associado e diretor musical adjunto do Arts Florissants,[8] é maestro convidado de várias outras orquestras renomadas, e dirige a escola de canto Le Jardin des Voix mantida pelo Arts Florissants.[1] Desde 2009 é também diretor musical da Orchestre Français des Jeunes Baroque, engajando-se ativamente no preparo de uma nova geração de cantores e instrumentistas.[4]
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