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espécie de ave Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Patinho-de-asa-castanha[3] ou patinho-grande[4] (nome científico: Platyrinchus leucoryphus) é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos (Tyrannidae).[1]
Patinho-de-asa-castanha | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Vulnerável (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Platyrinchus leucoryphus (Wied, 1831)[2] | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Distribuição do patinho-de-asa-castanha | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Platyrinchos leucoryphus (Wied, 1831) |
O patinho-de-asa-castanha distribui-se no sudeste do Brasil, de São Paulo e Espírito Santo ao sul, atingindo o leste do Paraguai, e o extremo nordeste da Argentina, no Parque Nacional do Iguaçu, extremo norte de Misiones, país onde é muito raro.[5][6] Esta espécie é atualmente considerada rara em seu habitat natural, ou seja, o sub-bosque das florestas úmidas do bioma da Mata Atlântica, até 900 metros de altitude.[7]
O patinho-de-asa-castanha foi classificado como vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) porque sua população, estimada entre 2 500 e 10 mil indivíduos maduros, está em declínio como resultado da perda contínua de habitat. Parece ser dependente das florestas primárias da Mata Atlântica, que continua perdendo áreas em toda a sua extensão. Pesquisas recentes não conseguiram encontrar novas subpopulações e as populações existentes são menos numerosas do que o estimado anteriormente. A espécie está fragmentada em várias subpopulações no Brasil, Paraguai e Argentina, cada uma contendo menos de mil indivíduos maduros.[1]
No Brasil, em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[8] em 2010, como em perigo no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná;[9] em 2011, como vulnerável na Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina;[10] em 2014, como quase ameaçado na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul[11][12] e em perigo no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo;[13] em 2017, como em perigo na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia;[14] e em 2018, como quase ameaçado na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)[15][16] e vulnerável na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro.[17]
A espécie P. leucoryphus foi descrita pela primeira vez pelo naturalista alemão Maximilian zu Wied-Neuwied em 1831 sob o nome científico Platyrinchos leucoryphus; sua localidade tipo é: "Itapemirim, Espírito Santo, Brasil".[2] O nome genérico masculino Platyrinchus é composto pelas palavras gregas πλατυς (platus), "largo", e ῥυγχος (rhunkhos), "bico"; e o nome específico leucoryphus é composto das palavras gregas leukos, que significa "branco", e koruphos que significa "coroado".[18]
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