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unidade de conservação da natureza pertencente ao governo do estado do Rio Grande do Sul Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Parque Estadual de Itapuã é uma unidade de conservação no município de Viamão, no estado do Rio Grande do Sul. Possui 5.566 hectares e foi aberto para visitação em 2002. O local abriga importância ecológica, histórica, cultural e econômica através do turismo que atraí para a região.[1]
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Parque Estadual de Itapuã | |
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Categoria II da IUCN (Parque Nacional) | |
Porção sul do Parque Estadual de Itapuã | |
Localização | Rio Grande do Sul, Brasil |
Dados | |
Área | 5.566,50 hectares |
Criação | 01 de janeiro de 1973 (51 anos) |
Gestão | Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul |
Coordenadas | |
Localiza-se na região de encontro do Lago Guaíba com a Laguna dos Patos[1]. Na sua porção oeste, fica em frente ao município de Barra do Ribeiro.
O parque abriga o Farol de Itapuã,[2] também chamado de Farol de Itapuã da Lagoa.[3]
O Parque Estadual de Itapuã abriga sítios arqueológicos indígenas, além de ter sido palco de episódios importantes da Revolução Farroupilha[1]. Já, no final do século XX, foi palco de conquistas do movimento ambientalista, capitaneadas por José Lutzenberter, que impediram a destruição ocasionada por pedreiras no local.
Por volta de 1770 a região foi colonizada por casais açorianos[1].
Devido a posição estratégica do local, em frente à entrada fluvial para Porto Alegre, durante a Revolução Farroupilha a área atual do Parque foi ocupada pelos farroupilhas[1].
No morro localizado atualmente dentro do Parque, em frente à Ilha do Junco, foi utilizado pelos farroupilhas o estratégico Forte de Itapoã, que controlava e impedia o acesso de embarcações imperais à Porto Alegre, tendo abatido muitas embarcações no período do conflito[1].
Em agosto de 1836, a fortaleza foi tomada por forças imperiais legalistas que aportaram no local conhecido como Porto das Pombas, conseguindo tomar e destruindo o forte dos farroupilhas[1].
Além do Forte de Itapoã, na área do Parque se encontram outros vestígios e construções da época deste conflito.
Entre a década de 1970 e 1980 o parque foi palco de uma intensa atividade extrativista do granito rosa, que ocasionou uma grande impacto ambiental por causa das pedreiras. Graças à manifestação popular e luta política de entidades ecologistas, como a AGAPAN e José Lutzenberger, em 1985 as pedreiras foram proibidas no Parque, dando início a um processo de recuperação ambiental que dura até a atualidade[1].
Ao longos dos anos, o Parque teve períodos de fechamento e abertura de visitações[1]. Nos períodos de abertura, somente estão liberadas as visitas a Praia das Pombas e Praia da Pedreira com um número máximo de 350 visitantes por praia. Os ingressos são pagos e adquiridos na entrada do parque.[4]
A visitação ao Parque tem como objetivo a educação ambiental e contemplação da natureza, por isso, as atividades dos visitantes possuem muitas restrições. Nas praias somente o banho em locais determinados é permitido, sendo proibido a prática de esportes como futebol, caiaque, jet ski, etc. É proibido recolher qualquer espécie de material do parque e fornecer alimentação aos animais.[4]
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