Papismo
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Papismo e papista são termos, geralmente depreciativos, utilizados para categorizar os católicos romanos. Foram criados pelos protestantes ingleses como referência à soberania do papa sobre os cristãos e para nomear os que respeitavam esta ascendência. O termo se tornou muito popular, particularmente entre os anglicanos e presbiterianos, e ainda é muito utilizada correntemente, particularmente na expressão "mais papista do que o papa" (para indicar alguém conservador ao extremo).[1]
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Alguns estudiosos do tema, como o historiador protestante britânico Arthur Noble, definem o papismo de forma ainda mais dura:
- O papismo é a mais crassa manifestação da idolatria e quanto mais estreitamente uma nação o abraça, mais ela se distancia das leis divinas; pois Roma é a inimiga maior da Bíblia, a extintora máxima da luz do Evangelho e a principal agente da escravidão da mente humana e usurpadora da soberania do Deus Todo Poderoso. É de esperar, portanto, que a comunhão com Roma seja, não apenas a principal catalisadora no declínio de qualquer nação cristã, como a responsável pelo pecado maior, pelo qual Deus tem julgado todas as nações.[2]
Na literatura
Jonathan Swift (1667-1745) autor de Gulliver's Travels, usou frequentemente a expressão papista em sua obra satírica Uma Modesta Proposta, na qual propõe que crianças irlandesas sejam vendidas como alimento para os abastados donos de terras ingleses, contendo assim a explosão populacional e reduzindo a miséria que grassava naquele país.
Ver também
Referências
Ligações externas
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