Pagode de viola (também conhecido como pagode caipira ou pagode sertanejo) é uma variante da música sertaneja brasileira, marcada pelo ritmo diferente dado ao modo de tocar juntos o violão e a viola caipira, que incluía um "recortado".
O Pagode de Viola é uma vertente do ritmo do catira, o primeiro tocado com violão, e o segundo, com a viola. Foi inventado por Tião Carreiro em 1959, na cidade paranaense de Maringá[1][2] juntamente com Lourival dos Santos;[3] como sugere o nome, foi feito para ser executado na viola caipira. É comumente acompanhado pelo ritmo cipó preto, que pode ser executado pela própria viola caipira ou, na maioria dos casos, no violão.
Nesse ritmo, a dupla compôs "Jangadeiro Cearense", "Pagode em Brasília", "A Viola e o Violeiro" e vários outros. Em 1979, Tião Carreiro lançou o LP O criador e o rei do pagode em solo de viola caipira.[3]
Referências
- Londrina, Folha de. «Tião Carreiro criou o pagode em Maringá». Folha de Londrina. Consultado em 11 de novembro de 2020
- «Verbete "Tião Carreiro"». Dicionário Cravo Albin de Música Brasileira. Consultado em 22 de setembro de 2008[ligação inativa]
Bibliografia
Ligações externas
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