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Banda americana de thrash metal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Overkill é uma banda estadunidense de thrash metal formada em 1980 em uma cidade de Nova Jersey. Sua formação original era composta por Bobby "Blitz" Ellsworth no vocal, Bobby Gustafson na guitarra, D. D. Verni no baixo e Rat Skates na bateria, e após muitas mudanças com os anos, Bobby Blitz e Verni remanesceram como fundadores e principais compositores. A banda também possui um mascote emblemático (de nome Charly), sendo um morcego esquelético com a cara de caveira, asas de ossos e olhos verdes, o qual aparece constantemente nos álbuns da banda. Contemporâneo de Exodus, Testament, Voivod, Sacred Reich e Death Angel, o Overkill ficou conhecido principalmente por sua técnica e alta velocidade.
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Overkill | |
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Overkill, 2024 | |
Informação geral | |
Origem | Old Bridge, Nova Jérsei |
País | Estados Unidos |
Gênero(s) | Thrash metal |
Período em atividade | 1980—presente |
Gravadora(s) | Megaforce, Atlantic, CMC, Metal-Is, Spitfire, Regain Records, Bodog, Nuclear Blast, Azra/Metal Storm |
Afiliação(ões) | Anthrax |
Integrantes | D. D. Verni Bobby Ellsworth Dave Linsk Derek Tailer Jason Bittner |
Ex-integrantes | Rat Skates Robert Pisarek Anthony Ammendola Dan Spitz Rich Conte Mike Sherry Joe Bobby Gustafson Mark Archibole Sid Falck Rob Cannavino Merritt Gant Tim Mallare Joe Comeau Sebastian Marino Ron Lipnicki |
Página oficial | wreckingcrew |
Com mais de trinta anos de carreia, já lançaram 17 álbuns de estúdio, 3 EPs, 3 álbuns ao vivo e um álbum de covers. Os principais álbuns do grupo são Feel the Fire (1985), The Years of Decay (1989), Horrorscope (1991), Ironbound (2010) e The Electric Age (2012). Até 2012, o Overkill havia vendido mais de 16 milhões de álbuns pelo mundo.[1]
O Overkill nasceu em Nova York (EUA) em 1980, logo depois da explosão do heavy metal e do Thrash metal da Bay Area de São Francisco. Após uma sucessão de troca de guitarristas, a formação da banda se estabilizou em 1982 com Bobby "Blitz" Ellsworth no vocal, Bobby Gustafson na guitarra, D. D. Verni no baixo e Rat Skates na bateria. Originalmente o nome no grupo era Virgin Killer, mas rapidamente mudaram-o para "Overkill", inspirados pela música homônima do Motörhead.
Antes de lançarem o primeiro álbum, a banda já havia gravado as demos Power In Black (1983) e Rotten To The Core (1984), além de participarem com a música “Death Rider” da compilação Metal Massacre 5 (1984), produzida pela Metal Blade Records. No ano seguinte é lançado o primeiro álbum da banda, Feel the Fire, com produção de Alex Perialas e Jon Zazula, lançado pela Megaforce Records.
A Atlantic Records assina parceria com a Megaforce e investe mais na banda de um modo geral. As gravações ficam melhores em Taking Over, o segundo trabalho do Overkill, que sai em 1987. Para a divulgação do álbum, a banda entra em tour. Dela são gravadas 4 faixas ao vivo: "Rotten to the Core", "HammerHead", "Electro-Violence" e "Use Your Head", mais a inédita "Fuck You", gravada no Phantasy Theatre (Cleveland), em junho, que vão para o EP Fuck You. A capa era a foto de um dedo médio levantado e gerou muita polêmica até ser censurado e a gravadora obrigada a lançá-lo com uma embalagem de plástico fosco. Como em todo trabalho do Overkill, a piada aqui é a música “You Are My Sunshine” tocada no meio de “Rotten To The Core”. Ainda em 1987 a Atlantic Records lança Power Chords, Vol. 1, uma compilação em que o Overkill participa com a música “Wrecking Crew”. Entre outras bandas, fizeram parte Anthrax com “N.F.L.”, Testament com “Apocalyptic City”, Savatage com “Hall of the Mountain King” e Manowar com “Black Wind, Fire and Steel”.
No final da tour de Taking Over, o baterista Rat Skates deixa a banda e em seu lugar entra Sid Falck. Em 1988 é lançado Under the Influence, que vendeu mais de 300 mil cópias no mundo e trouxe clássicos como "Never Say Never" e "Helo from the Gutter"; esta última ganhou um videoclipe que, com sua constante exibição nas TVs americanas, trouxe maior popularidade para a banda. As fotos da capa são de Frank White e de Dan Muro.
The Years of Decay é lançado no ano seguinte, 1989. Destacam-se as faixas "Skullkrusher", a faixa-título e o clássico absoluto "Elimination", presente nos set-lists até os dias de hoje. A faixa “E.Vil N.Ever D.Ies” marca o final da sequência que se originou com a música “Overkill” de Feel the Fire, “Overkill II (The Nightmare Continues)” de Taking Over e “Overkill III (Under the Influence)” de Under The Influence. Além disso, percebe-se que a fase mais voltada ao ocultismo nas letras e peso arrastado chega ao fim. Nessa época sai o guitarrista Bobby Gustafson e para seu lugar são recrutados Merritt Gant e Rob Cannavino, que havia sido roadie do Armored Saint e do próprio Overkill por um longo tempo.
Em 1991 a banda grava um álbum que por muitos foi considerado um dos melhores álbuns da carreira,"Horrorscope”.[2] Com arranjos melhores e som mais trabalhado, se tornou um dos clássicos do thrash metal. A curiosidade aqui é a cover de “Frankenstein” de Edgar Winter. A banda começa a ser mais conhecida fora dos EUA mas o baterista Sid Falck sofre um acidente de carro e tem que deixar a banda. Tim Mallere (ex-M.O.D.) preenche sua vaga.
Depois de um tempo para a banda fazer tour e se adaptar ao novo baterista, sai “I Hear Black” em 1993 com o novo produtor Alex Perialas, que é apontado como responsável por tirar parte da cadência e da energia da banda no álbum. As fotografias ficam por conta de Amy Guip e o design de capa por Larry Freemantle.
Em 1994 a banda resolve voltar ao feeling do som mais antigo e produz, pela primeira vez sozinha, o álbum “W.F.O.” (Wide Fucking Open). O trabalho fica bem diferente dos anteriores, trazendo algumas mudanças nítidas como o baixo, que está mais claro e evidente.
Para comemorar o aniversário de 10 anos da banda, é lançado em outubro de 1995 “Wrecking Your Neck” pela CMC Records. O álbum foi gravado ao vivo em um show de Cleveland e as fotos de capa são de Andreas Schowe.
Mais um álbum ao vivo sai em outubro de 1996. “!!!Fuck You!!! and Then Some” traz a cover de “Hole in the Sky” do Black Sabbath e tem design de capa assinado por Peter Tsakiris. A banda sofre novamente abalos em sua formação quando Merritt Gant deixa a banda para se casar e Rob Cannavino decide se dedicar à corrida de moto profissional. Nos lugares deixados pelos guitarristas entram Joe Comeau e Sebastian Marino.
Com nova formação, o álbum seguinte é produzido novamente pela própria banda. “The Killing Kind” é lançado em 1996 e é considerado por muitos um dos álbuns de melhor produção que eles já tiveram.
O ano de 1997 é marcado para o Overkill com muito trabalho. Além da tour, participam ainda do “Tribute To Judas Priest: Legends Of Metal” com a música "Tyrant" e em setembro do mesmo ano é lançado o álbum “From the Underground and Below”.
O próximo álbum de estúdio, “Necroshine”, é lançado em fevereiro de 1999 e, logo depois, em outubro é a vez de “Coverkill”, um álbum somente de covers muito curioso pela diversidade de estilos. Entre os covers estão "Hole in the Sky" "Cornucopia" e "Never Say Die" do Black Sabbath, “Space Truckin" do Deep Purple, "Deuce" do Kiss, "Tyrant" do Judas Priest, "Death Tone" do Manowar, "Hymn 43" do Jethro Tull, "Ain't Nothin' To Do" do Dead Boys, "No Feelings" do Sex Pistols, "I'm Against It", do Ramones e, claro, "Overkill" do Motörhead.
Novamente há problemas com os guitarristas e Sebastian Marino e Joe Comeau saem da banda sendo substituídos por Dave Linsk e Derek Tailer. Com essa formação e ainda hoje na ativa a banda lança o álbum “Bloodletting” em outubro de 2000 pela Metal-Is Records. O design de capa é de Travis Smith.
Em novembro do mesmo ano a banda inicia uma tour pela Europa como convidado especial da Halford's "Resurrection" world tour. Desde então o Overkill não tinha encontrado um novo segundo guitarrista, no entanto, Joe Comeau entra temporariamente para a tour. Como a esposa de D. D. Verni estava prestes a dar à luz ao seu segundo filho, foi substituído temporariamente por Derek "The Skull" Tailer da banda SMF de Dee Snider. No início de 2001, Derek Tailer foi anunciado como um membro permanente do Overkill, não no baixo, mas no lugar vago na guitarra. Depois de uma pausa, o Overkill ressurge em 2002 com "Wrecking Everything", seu segundo álbum ao vivo, gravado no Teatro Paramount, em Asbury Park, Nova Jersey. O álbum continha somente músicas que não tinham sido lança das em Wrecking Your Neck. A mesma ocasião foi utilizado para gravar, pela primeira vez, um DVD, o "Wrecking Everything - An Evening In Asbury Park", também lançado em 2002.
Na tour europeia, em Junho de 2002, durante o último show da turnê em Nuremberg, Alemanha, Bobby Ellsworth sofreu um derrame no palco e desmaiou. Durante cerca de quatro dias, corriam rumores desenfreados, relatando que Blitz estava em coma, permanentemente paralisado ou mesmo que Blitz tinha morrido. Por último, três dias depois, a banda anunciou que aquilo não teve consequências duradouras, assim como nenhuma causa que poderia ser determinada pelos médicos.
Overkill entra em estúdio no final de 2002 para gravar seu próximo álbum de estúdio, "Killbox 13". Produzido pela banda e por Colin Richardson e lançado em março de 2003. O álbum foi aclamado pela crítica, que combina o então Overkill com seu estilo cru antigo, tal como apresentado no álbum de estreia "Feel The Fire". Para a distribuição do álbum incluía uma série de festivais europeus durante o verão, e uma turnê europeia seguida em novembro com Seven Witches. A banda tocou sem Derek Tailer, que esteve ausente por motivos não revelados. Ninguém foi contratado para preencher para ele, de modo que o Overkill excursionou como um quarteto, pela primeira vez desde 1990. Tailer ainda era considerado um pleno membro da banda.
No final de 2004, após uma turnê japonesa com Death Angel e Flotsam and Jetsam, a banda começou a trabalhar em outro álbum no seu próprio estúdio de gravação. O álbum, "ReliXIV", foi produzido e mixado pela própria banda e lançado em março de 2005.
Em maio de 2005, foi anunciado que Tim Mallare não iria participar nesta tour, para substituí-lo foi chamado o ex-baterista Ron Lipnicki Hades. Poucas semanas depois, a banda anunciou que Tim Mallare tinha deixado a banda permanentemente e Lipnicki seu substituto. Após uma tour nos EUA a banda foi adicionada ao Gigantour de 2006.
Agora com a gravadora Bodog Music, a banda começa a reunir forças com Jonny e Zazula Marsha, os anteriores proprietários da Megaforce Records, que agora são parte da equipe Bodog nos Estados Unidos. O Overkill lança seu 15º álbum de estúdio, "Immortalis", em 9 de outubro de 2007 com a participação do vocalista do Lamb Of God, Randy Blythe, na música "Skull and Bones".[3]
Em 30 de outubro de 2009, foi revelado que o Overkill fechou um contrato com a Nuclear Blast Records. O álbum seguinte, "Ironbound", é descrito como uma verdadeira obra de thrash metal, cujo lançamento ocorreu em 29 de janeiro de 2010. Durante a turnê de 2010, passaram por algumas cidades brasileiras.[4][5]
Em 2012 lançaram seu 16º álbum de estúdio intitulado The Electric Age, mantendo o mesmo nível do CD anterior. Passaram novamente pelo Brasil no meio do ano para a divulgação do álbum.[6][7]
Em julho de 2014 lançam o 17º álbum de estúdio intitulado White Devil Armory com a mesma formação do álbum anterior. O disco chega ao nº31 da Billboard 200, marcando a melhor posição da banda na parada americana até hoje. Na primeira semana, 8.400 cópias[8] foram vendias nos Estados Unidos, superando as vendas dos dois últimos álbuns. A banda, então, embarca em uma turnê pela América do Norte e Europa até o fim do ano.
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