Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Ouriço-preto

espécie de mamífero Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Ouriço-preto
Remove ads

O ouriço-preto(nome comum acadêmico) ou luís-cacheiro-preto(nome comum popular) (nome científico: Chaetomys subspinosus) é uma espécie de roedor da família dos eretizontídeos (Erethizontidae) que é endêmico da porção central da Mata Atlântica, do sul do estado de Sergipe, Bahia, Espírito Santo até o norte do Rio de Janeiro.[3][4] Localizado na porção basal da árvore filogenética dos eretizontídeos, o ouriço-preto é a espécie mais antiga da família.

Factos rápidos Estado de conservação, Classificação científica ...
Remove ads

De hábitos arborícolas e dieta folívora, a espécie também é conhecida em alguns locais como borê, jaú-torino ou gandú.[5] Devido à sua raridade e à capacidade de se manter camuflado em meio à vegetação, por mais de 35 anos a espécie não foi registrada pelos cientistas, o que levou os pesquisadores a suspeitarem que ela estava extinta na natureza. Na década de 80, durante uma expedição científica especialmente designada para avaliar sua existência e distribuição geográfica, o ouriço-preto foi redescoberta na natureza.[3]

É provável que as populações de ouriço-preto estejam em franco declínio, principalmente devido à alteração e redução da Mata Atlântica, embora o seu estado de conservação não seja tão drástico como se considerava anteriormente. Por isso é categorizado como espécie vulnerável à extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN),[2] na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014[6] e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[7][8] Regionalmente, em 2005, foi entendida como vulnerável na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[9] e vulnerável na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia (2017).[10][11] Esta é atualmente a maior espécie de roedor ameaçada de extinção do Brasil,[12] considerada prioritária à conservação por ser monotípica, endêmica e usada por humanos.[13]

Mais recentemente, tem sido realizado um grande esforço por parte de pesquisadores brasileiros para estudar aspectos de sua biologia e propor políticas públicas dentro de um plano de ação nacional à sua conservação.[4]

Remove ads

Taxonomia e evolução

O ouriço-preto faz parte de um grupo de roedores da subordem Hystricognatha e família dos eretizontídeos (Erethizontidae) conhecidos como ouriços-cacheiros ou porcos-espinhos. Os animais deste grupo recebem estes nomes porque possuem o corpo provido de pelos rígidos e aristiformes, que funcionam como espinhos que participam dos mecanismo de defesa contra predadores.[14] Os registros fósseis evidenciam a presença de ouriços-cacheiros na América do Sul desde o Oligoceno (23,7 a 36,6 milhões de anos atrás).[1]

São reconhecidas 16 espécies na família, divididas em duas subfamílias: Erethizontinae e Chaetomyinae.[15] O ouriço-preto é a única espécie atual da sub-familia Chaetomyinae e do gênero Chaetomys, sendo também a espécie mais divergente e basal (antiga) na filogenia da família dos eretizontídeos. Através de sequenciamento genético estimou-se que o ouriço-preto surgiu a cerca de 21 milhões de anos, enquanto todas as outras espécies de ouriços-cacheiros atualmente existentes do continente americano surgiram nos último 8 milhões de anos. Tais estimativas evidenciam o alto valor filogenético e evolutivo que a espécie representa.[15][16]

Remove ads

Morfologia externa

Resumir
Perspectiva
Thumb
Crânio e dentição do ouriço-preto[17]

O ouriço-preto é um roedor de porte médio, pesando de 1,2 a 2,3 quilos e medindo de 60 a 73 centímetros do focinho à ponta da cauda.[18] Apesar do nome, o animal não é de coloração preta, mas sim apresenta uma coloração brunácea.[19] Recebeu o adjetivo “preto” para diferenciá-lo de outra espécie simpátrica, também endêmica, Coendou insidiosus, chamada comumente de "luís-cacheiro-amarelo", que apresenta os espinhos bicolores (amarelo-preto), mas predominantemente amarelos.[20]

O ouriço-preto também difere das demais espécies de ouriços-cacheiros do continente americano por apresentar os espinhos restritos à parte anterior do corpo (cabeça, pescoço e membros anteriores), enquanto que nas outras espécies os espinhas estão distribuídos em toda superfície dorsal e vão até a base da cauda.[5][18] A pelagem do ouriço-preto é macia e uniformemente ondeada, cobrindo o dorso e as partes posteriores, sem rigidez, e se assemelha a cerdas.[19] Ainda distinguindo-o dos demais ouriços-cacheiros, os espinhos da espécie não possuem farpas.[21] Devido à ausência de espinhos rígidos na parte posterior do corpo, acredita-se que a espécie pode ser mais vulnerável do que outros ouriços quando exposta a predadores.[22]

Remove ads

Distribuição e habitat

Resumir
Perspectiva

A distribuição geográfica do ouriço-preto abrange as florestas da porção central da Mata Atlântica, desde o extremo norte do estado do Rio de Janeiro até o sul de Sergipe, incluindo os estados do Espírito Santo, Bahia e nordeste de Minas Gerais. Ao longo dessa distribuição, o ouriço-preto habita restingas arbóreas e também florestas úmidas e semideciduais em estágio médio a avançado de regeneração.[2][23] Apesar da espécie ter sido anteriormente descrita habitando as sistemas agroflorestais à produção de cacau,[1][19] as pesquisas mais elaboradas realizada posteriormente têm indicado que os ouriços-pretos evitam estas plantações assim como outros habitats estruturalmente simplificados da região sul da Bahia, tais como seringais e florestas em estágio inicial de regeneração, com altura inferior a 5 m.[22] Por esta razão e pelo baixo sucesso em encontrá-los nestes ambientes,[4] estes tipos de vegetação não podem ser considerados como habitats adequados para o ouriço-preto.[22] Considerando que tais tipos de vegetação integram boa parte da cobertura florestal da região sul da Bahia, a quantidade de habitat para esta espécie na região é menor do que se supunha antes destas pesquisas detalhadas.[4][22]

Ecologia e comportamento

Resumir
Perspectiva

O ouriço-preto é um animal noturno e solitário. Tem hábito estritamente arborícola, gastando quase todo o seu tempo em cima de árvores e lianas. Possui diversas adaptações para o hábito arborícola: cauda preênsil, fortes garras e, ao invés de do hálux, apresenta uma grande calosidade móvel e preensora provida de uma estrutura óssea que alarga bastante a sola das patas.[19][24] Estas adaptações auxiliam no seu equilíbrio e segurança durante o deslocamento pelos galhos e cipós.[22][25]

Mais de 90 % da dieta do ouriço-preto é composta de folhas de árvores e lianas, um recurso alimentar fibroso e energeticamente pobre.[26][27] Similar as outras espécies arborícolas folívoras, como as preguiças e os coalas, a espécie adota comportamentos que maximizam sua sobrevivência com baixo gasto de energia. Os animais passam a maior parte do tempo em repouso, apresentando movimentos letárgicos em alguns momentos e buscando maximizar sua camuflagem entre a vegetação para evitar predadores.[24]

Os ouriços-pretos são altamente seletivos para se alimentar, preferindo folhas jovens de árvores leguminosas da família Fabacea, predominando em sua dieta as folhas de Inga thibaudiana, Albizia pedicellaris e Pera glabrata. Ao menos uma destas espécies de árvores aparece como predominante na dieta dos animais de diferentes localidades.[26][27]

Para se alimentarem os animais selecionam grandes árvores próximas a bordas da floresta, provavelmente porque essas árvores recebem maior luminosidade e como consequência apresentam uma alta produtividade de folhas, o que leva a uma maior oferta e reposição de alimento.[22] Para lidar com a dieta fibrosa de folhas, a espécie possui um grande ceco funcional e seleciona folhas jovens com altas concentrações de proteínas.[27] Nas áreas de floresta cada indivíduo estabelece uma área de vida média em torno 2 hectares, que varia entre 0,5 e 15 hectares e onde o indivíduo monitora os recursos disponíveis.[28][29] Por se alimentar desse recurso abundante (folhas de árvores secundárias iniciais abundantes), há sugestões de que a degradação e redução do habitat ocorridas na Mata Atlântica não limitariam a disponibilidade de alimento à espécie.[22][27]

O ouriço-preto desloca-se por cima das árvores durante a noite e repousa em abrigos escuros durante o dia.[22] Utiliza emaranhados de cipós, bromélias, ocos e folhas de palmeiras como abrigo.[24][25][28][29] Raramente desce ao chão durante seus movimentos rotineiros e frequentemente utiliza cipós para se deslocar e repousar.[5] A abundância de cipós determina a seleção de habitat pela espécie tanto na escala de paisagem quanto dentro das florestas.[22]

Remove ads

Perigos para animais de estimação

O ouriço eriça os pelos de suas costas quando se sente ameaçado,[30] sendo importante ressaltar que o animal, apesar do potencial de causar complicações devido suas características, esta apenas assumindo um comportamento de defesa. Os animais domésticos são o verdadeiro perigo para o animal que se encontra ameaçado de extinção devido a diminuição de habitat natural. O animal por ser noturno, frugívoro e arborícola dificilmente se encontrará no mesmo ambiente dos animais de estimação, no entanto a cautela é valida, pois alguns cães, por exemplo, na primeira oportunidade podem atacar o pequeno animal. A melhor saída é o manejo por pessoa capacitada, devolvendo o ouriço à natureza, evitando assim o contato com os animais de estimação e quaisquer acidentes decorrentes do contato.[carece de fontes?]

Remove ads

Estado de conservação e ameaças

Resumir
Perspectiva

Chaetomys subspinosus é considerada uma espécie vulnerável à extinção na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) devido a sua restrita área de ocorrência e ao contínuo declínio da quantidade e qualidade de habitat disponível à espécie.[2] O ICMBio também classifica a espécie como vulnerável.[7] Mesmo considerando que a degradação e redução dos habitats podem não estar limitando os recursos alimentares do ouriço-preto, é evidente que outras pressões como perda de habitat, isolamento das populações, caça e fogo precisam ser controladas e minimizadas à conservação da espécie.[4][22]

A principal ameaça ao ouriço-preto é a perda de habitat, pois mais de 80 % das áreas de florestas já foram destruídas ao longo de sua distribuição geográfica.[31] O desmatamento tem continuado e, apesar do estado da Bahia abrigar potencialmente a maior população da espécie,[23] este também foi o estado que apresentou as maiores taxas de desmatamento da Mata Atlântica nos anos de 2015 e 2016 segundo a Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE, uma preocupante situação à conservação desta e de outras espécies endêmicas do bioma.[32]

Outras ameaças ao ouriço-preto são a caça e o fogo.[4][23] Tais práticas ainda são realizadas com alta frequência, mesmo em áreas protegidas.[20] Além da caça ser proibida pela legislação brasileira, o ouriço-preto pode hospedar Toxoplasma gondii e outros agentes zoonóticos, sendo desaconselhado o seu consumo por causa do risco de transmissão de doenças.[33][34]

Remove ads

Referências

  1. Wilson, D. E.; Reeder, D. M. (2005). «Chaetomys subspinosus». Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. pp. 1538–1600. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  2. Catzeflis, F., Patton, J., Percequillo, A., Bonvicino, C.R. & Weksler, M. (2017). Chaetomys subspinosus (em inglês). IUCN 2017. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2017: e.T4366A22213335. doi:10.2305/IUCN.UK.2017-2.RLTS.T4366A22213335.en Página visitada em 27-02-2024.
  3. Voss, Robert S.; Hubbard, Caldonia; Jansa, Sharon A. (2013). «Phylogenetic Relationships of New World Porcupines (Rodentia, Erethizontidae): Implications for Taxonomy, Morphological Evolution, and Biogeography» (requer pagamento). American Museum Novitates (em inglês) (3769): 1–36. ISSN 0003-0082. doi:10.1206/3769.2
  4. Faria, Deborah; Giné, Gastón Andrés Fernandez, eds. (2010). Plano de ação nacional para conservação do ouriço preto (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). ISBN 978-85-61842-28-4
  5. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022
  6. «Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022
  7. Alves, Davi M. C. C.; Brito, Daniel (1 de setembro de 2013). «Priority Mammals for Biodiversity Conservation in Brazil». Tropical Conservation Science (em inglês). 6 (4): 558–583. doi:10.1177/194008291300600408
  8. Chapman, David M.; Roze, Uldis (1 de janeiro de 1997). «Functional histology of quill erection in the porcupine, Erethizon dorsatum» (requer pagamento). Canadian Journal of Zoology (em inglês). 75 (1): 1–10. ISSN 0008-4301. doi:10.1139/z97-001
  9. Voss, Robert S.; Hubbard, Caldonia; Jansa, Sharon A. (1 de fevereiro de 2013). «Phylogenetic Relationships of New World Porcupines (Rodentia, Erethizontidae): Implications for Taxonomy, Morphological Evolution, and Biogeography» (requer pagamento). American Museum Novitates (em inglês) (3769): 1–36. ISSN 0003-0082. doi:10.1206/3769.2
  10. Vilela, Roberto V.; Machado, Taís; Ventura, Karen; Fagundes, Valéria; de J Silva, Maria José; Yonenaga-Yassuda, Yatiyo (2009). «The taxonomic status of the endangered thin-spined porcupine, Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818), based on molecular and karyologic data». BMC Evolutionary Biology (em inglês). 9 (1). 29 páginas
  11. Belcher, Edward; Gould, John; Gray, John Edward; Hawkins, B. Waterhouse; Hinds, Richard Brinsley; Hullmandel, Charles Joseph; Lea, Isaac; Richardson, John; Sowerby, G. B. The zoology of the voyage of H.M.S. Sulphur : under the command of Captain Sir Edward Belcher, during the years 1836-42 /. v.1. Londres: Smith, Elder,
  12. Eisenberg, John F.; Redford, Kent H. (1999). Mammals of the Neotropics, Volume 3: Ecuador, Bolivia, Brazil (em inglês). Chicago: University of Chicago Press. ISBN 9780226195421
  13. Moojen, João (1952). Os Roedores do Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro
  14. Castilho, Luciana C.; Martinez, Romari A.; Giné, Gastón A. F.; Ribeiro, Gabriela C.; Schiavetti, Alexandre (2013). «The Thin-Spined Porcupine, Chaetomys subspinosus (Rodentia: Erethizontidae), within Protected Areas in the Atlantic Forest, Brazil: Local Knowledge and Threats». Tropical Conservation Science (em inglês). 6 (6): 796–810. ISSN 1940-0829. doi:10.1177/194008291300600607
  15. Roze, Uldis (2012). Porcupines: The Animal Answer Guide (em inglês). Baltimore: Imprensa da Universidade Johns Hopkins. ISBN 9781421407357
  16. Giné, Gastón Andrés Fernandez; Barros, Eduardo Hoffmam de; Duarte, José Maurício Barbanti; Faria, Deborah Maria (2015). «Home range and multiscale habitat selection of threatened thin-spined porcupine in the Brazilian Atlantic Forest». Journal of Mammalogy (em inglês). 96 (5): 1095–1105. ISSN 0022-2372. doi:10.1093/jmammal/gyv117
  17. Oliver, William L. R.; Santos, Ilmar Bastos (1991). Threatened endemic mammals of the Atlantic forest region of south-east Brazil (em inglês). Jérsei: Jersey Wildlife Preservation Trust
  18. Giné, Gastón Andrés Fernandez; Duarte, José Maurício Barbanti; Motta, Tatiana Cristina Senra; Faria, Deborah (2012). «Activity, movement and secretive behavior of a threatened arboreal folivore, the thin-spined porcupine, in the Atlantic forest of southern Bahia, Brazil» (requer pagamento). Journal of Zoology (em inglês). 286 (2): 131–139. ISSN 1469-7998. doi:10.1111/j.1469-7998.2011.00855.x
  19. Chiarello, A.G.; Passamani, M.; Zortéa, M. (1997). «Field observations on the thin-spined porcupine, Chaetomys subspinosus (Rodentia; Echimyidae)» (requer pagamento). Mammalia (em inglês). 61 (1). ISSN 1864-1547. doi:10.1515/mamm.1997.61.1.29
  20. de Souto Lima, Rodrigo B.; Oliveira, Pedro A.; Chiarello, Adriano G. «Diet of the thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus), an Atlantic forest endemic threatened with extinction in southeastern Brazil» (requer pagamento). Mammalian Biology - Zeitschrift für Säugetierkunde (em inglês). 75 (6): 538–546. doi:10.1016/j.mambio.2009.09.002
  21. Giné, Gastón Andrés Fernandez; Duarte, José Maurício Barbanti; Faria, Deborah (2010). «Feeding ecology of a selective folivore, the thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus) in the Atlantic forest». Journal of Mammalogy (em inglês). 91 (4): 931–941. ISSN 0022-2372. doi:10.1644/09-MAMM-A-185.1
  22. Oliveira, Pedro A.; Lima, Rodrigo B. Souto; Chiarello, Adriano G. (2012). «Home range, movements and diurnal roosts of the endangered thin-spined porcupine, Chaetomys subspinosus (Rodentia: Erethizontidae), in the Brazilian Atlantic Forest». Mammalian Biology - Zeitschrift für Säugetierkunde. 77 (2): 97–107. doi:10.1016/j.mambio.2011.09.005
  23. «Ouriço-cacheiro eriça os espinhos quando se sente ameaçado». Fauna. 26 de julho de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2021
  24. Ribeiro, Milton Cezar; Metzger, Jean Paul; Martensen, Alexandre Camargo; Ponzoni, Flávio Jorge; Hirota, Márcia Makiko (2009). «The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation» (requer pagamento). Biological Conservation (em inglês). 142 (6): 1141–1153. doi:10.1016/j.biocon.2009.02.021
  25. Bezerra, R. A.; Giné, G.A.F.; Marques, E.L.S.; Abreu-Tarazi, M.F.; Rezende, R.P.; Gaiotto, F.A. «Elucidation of bacterial community structure on thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus) spines by denaturing». Genetics and Molecular Research. 14 (4): 11867–11875. doi:10.4238/2015.october.2.20
Remove ads

Bibliografia

Loading content...

Ligações externas

Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads