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ator Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Oscarito, nome artístico de Oscar Lorenzo Jacinto de la Inmaculada Concepción Teresa Díaz (Málaga, 16 de agosto de 1906 – Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1970), foi um ator espanhol, naturalizado brasileiro. É considerado um dos mais populares humoristas do Brasil, ficando famoso pela dupla que fez com Grande Otelo, em comédias dirigidas por Carlos Manga e Watson Macedo.[1]
Oscarito | |
---|---|
Oscarito em 1928 | |
Nome completo | Oscar Lorenzo Jacinto de la Inmaculada Concepción Teresa Díaz |
Nascimento | 16 de agosto de 1906 Málaga, Espanha |
Nacionalidade | Espanhol Brasileiro (naturalizado) |
Morte | 4 de agosto de 1970 (63 anos) Rio de Janeiro, Guanabara, Brasil |
Ocupação | ator |
Cônjuge | Margot Louro |
Oscarito nasceu na Espanha, numa família circense. A família imigrou para o Brasil quando Oscarito tinha um ano de idade. O artista se naturalizou brasileiro em 1949.
Estreou no circo aos cinco anos de idade no papel de um índio, numa adaptação da obra O Guarani, de Carlos Gomes. Ali aprendeu a tocar violino e também foi palhaço, acróbata e trapezista.[2]
Estreou no teatro de revista em 1932, na peça Calma, Gegê, que satirizava o presidente Getúlio Vargas, de quem se tornaria amigo. No cinema, estreou em Noites Cariocas, de 1935, embora tenha figurado num filme anterior, e foi nessa arte que ganhou enorme popularidade no país. Fez parceria com Grande Otelo em diversos filmes de chanchada.[3]
Seu nome, no Brasil, era paralelo para os maiores humoristas do cinema, como Charles Chaplin ou Cantinflas.[4]
Foi casado com Margot Louro, com quem teve dois filhos. Na manhã de 15 de julho de 1970, machucou-se ao realizar um salto que fazia em apresentações. Foi internado e, em seguida, sofreu um AVC. Já em coma, faleceu no dia 4 de agosto. Seu corpo foi velado no salão nobre da Assembleia Legislativa da Guanabara, com a presença de mais de duas mil pessoas. O enterro levou cerca de quinhentas pessoas ao Cemitério São João Batista.[5][6]
Oscarito atuou em diversas produções brasileiras.[7]
Ano | Titulo | Papel |
---|---|---|
1968 | Jovens Pra Frente | Padre |
A Espiã que Entrou em Fria | Taxista | |
1965 | Crônica da Cidade Amada | Pai |
1962 | Os Apavorados | Didu |
1961 | Entre Mulheres e Espiões | Henrico |
1960 | Os Dois Ladrões | Jonjoca |
Duas Histórias | Cacareco | |
1959 | O Cupim | Tristão dos Prazeres |
Pintando o Sete | Palhaço Catito | |
O Homem do Sputnik | Anastácio | |
Esse Milhão é Meu | Felismino Tinoco | |
1957 | De Vento em Popa | Chico |
Treze Cadeiras | Bonifácio | |
Papai Fanfarrão | Tibério | |
1956 | Vamos com Calma | Buscapé |
Colégio de Brotos | Agapito | |
1955 | O Golpe | Narciso |
Guerra ao Samba | Camacho e Porfírio | |
1954 | Matar ou Correr | Xerife Kid Bolha |
1954 | Nem Sansão nem Dalila | Horácio / Sansão |
1953 | A Dupla do Barulho | Tonico |
1952 | Três Vagabundos | Boa-vida e Carne Assada |
Carnaval Atlântida | Professor Xenofontes | |
Barnabé, Tu És Meu | Barnabé | |
1951 | Aí Vem o Barão | Carlos Ferderico |
1950 | Aviso aos Navegantes | Frederico [8] |
1949 | Carnaval no Fogo | Serafim |
Um Caçula do Barulho | Operário | |
1948 | É Com Este Que Eu Vou | Oscar e Osmar |
Falta Alguém no Manicômio | Gastão | |
... E o Mundo Se Diverte | Pacheco, faxineiro do teatro | |
Asas do Brasil | Marinheiro | |
1947 | Este Mundo é um Pandeiro | Falso marido |
1946 | Fantasma por Acaso | Zézinho ("José Sobrinho Filho") / Daniel Matos |
1945 | Não Adianta Chorar | — |
1944 | Gente Honesta | Risadinha |
Tristezas não Pagam Dívidas | Carlinhos | |
1942 | Os Malandrões | — |
1941 | O Dia É Nosso | Dr. Lemos |
24 Horas de Sonho | Leôncio | |
Céu Azul | Vitorino Vitório | |
1939 | Banana da Terra | Conselheiro-mor |
Está Tudo Aí! | Juquinha | |
1937 | Bombonzinho | — |
1936 | Alô, Alô Carnaval | Homem no cassino |
1935 | Noites Cariocas | Homem no bar |
1933 | A Voz do Carnaval | — |
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