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Orlando Mattos (Castro, 31 de março de 1917 — Diadema, 25 de maio de 1992) foi um desenhista, chargista, jornalista e pintor brasileiro.
Orlando Mattos | |
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Nascimento | 31 de março de 1917 Castro, Paraná |
Morte | 25 de maio de 1992 (75 anos) Diadema, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | desenhista, chargista, jornalista e pintor |
Filho de Fortunato Soares Mattos e Amália Montezano de Mattos. Estudou no Colégio Irmãos Maristas em São Gabriel, Rio Grande do Sul.
Iniciou a carreira de desenhista no extinto jornal A Noite.[1] Aos 15 anos, Orlando adulterou seu documento para se alistar no Exército Brasileiro e ser combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Alguns anos depois, passou a usar o desenho como forma de expressão. Aos 18 anos colabora como ilustrador de diversas publicações.
Começou também a trabalhar em agências de publicidade. Mais tarde fixa trabalho no jornal Folha de S.Paulo,[2] onde obtém reconhecimento nacional como grande ilustrador, tornando-se diretor de arte. A vivência do cotidiano jornalístico amplia e possibilita novas leituras e esta capacidade crítica desenvolvida incorpora-se à sua obra.
Orlando Mattos, como ilustrador de renome e chargista consagrado na revista O Cruzeiro, foi um desenhista a serviço da crítica social, do jornalismo e do humor gráfico. Ganhou espaço próprio, marcando presença em diversos salões internacionais de desenho e pintura.
Na época da ditadura militar, Orlando foi processado pelo então governador de São Paulo Ademar de Barros por ter desenhado uma caricatura do político com um pá em cima de uma caixinha, com uma espada na mão, dizendo: "Combaterei à Corrupção".
Em 1964, desenhou o selo em homenagem a morte do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Suas charges políticas serviram de referência para artistas da geração seguinte como Ziraldo.
Nas artes plásticas, Mattos também possuiu destaque. Seus temas principais eram a religiosidade, o trabalho e a sensualidade feminina.[3]
na Itália
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