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O Observador é um jornal generalista digital português, cuja primeira edição foi a 19 de maio de 2014. É o único jornal em Portugal inteiramente digital - excetuando as edições anuais de aniversário e de lifestyle.
Observador | |
---|---|
Periodicidade | A qualquer instante (online) |
Formato | Jornal eletrónico[1] |
Sede | Alvalade, Lisboa, Portugal[2] |
País | Portugal (online globalmente) |
Fundação | 19 de maio de 2014 |
Fundador(es) | António Carrapatoso, José Manuel Fernandes, Rui Ramos[1] |
Presidente | António Carrapatoso[3] |
Proprietário | Observador On Time, S.A. |
Director | José Manuel Fernandes (publisher)[3] Miguel Pinheiro (executivo)[3] Filomena Martins (adjunto)[3] Pedro Jorge Castro (adjunto)[3] |
Idioma | Português |
Circulação | 6 351 540 (dezembro de 2015)[4] |
Sítio oficial | observador |
O jornal foi criado como uma aposta no meio digital, que alguns jornalistas e investidores consideravam, no momento da fundação, ser o futuro.[5]
Com a sua primeira edição a 19 de maio de 2014, e assumindo ter sido criado fora dos grupos editoriais em Portugal,[1][6] António Carrapatoso preside atualmente ao conselho de administração, que tem como vogais Duarte Schmidt Lino, José Manuel Fernandes (que é publisher)[5] e Rui Ramos.[7] O jornal, generalista e digital, foi lançado graças ao investimento de vários empresários portugueses.[8]
Aquando do seu lançamento, propôs-se publicar os temas principais e funcionar sem interrupções - todos os dias da semana e 24 sobre 24 horas.[9] Numa das primeiras páginas criadas pelo projecto jornalístico, o jornal declarava, do ponto de vista editorial, que "defende sem ambiguidades a democracia representativa, a economia de mercado e uma sociedade aberta e global - por isso estimulará debates públicos e não hesitará em tomar posição".[5]
No primeiro mês, reportou 630 mil visitantes.[10] No mês seguinte, o jornalista Paulo Moura do jornal Público, numa notícia sobre a Direita em Portugal, declarou que o jornal Observador era assumidamente de direita.[11] Um ano mais tarde, em agosto de 2015, registou cerca de seis milhões de visitas e 35 milhões de páginas vistas.[12] Em agosto de 2017, registou doze milhões de visitas e 46 milhões de páginas vistas.[4] No mesmo mês, contava com 40 jornalistas na sua equipa.[3]
No primeiro ano de funcionamento, o jornal venceu o prémio de "Lançamento do Ano" nos prémios Meios & Publicidade. Foi eleito jornal do ano em 2018 pela mesma organização[13] e em 2019 venceu o galardão "Imprensa e Digital - Media" da Marktest.[14] Foi, também, eleito melhor jornal generalista do ano em 2018 e 2019.[15]
Apesar de ser online, o jornal publica edições aquando do seu aniversário de na área de lifestyle.[16][17] O Observador conta com diversas figuras notáveis portuguesas na sua equipa, como o ex-Presidente da Assembleia da República Jaime Gama (professor e jornalista de profissão), que é Presidente do Conselho Geral,[3][18] o historiador Rui Ramos, um dos fundadores e membro do Conselho de Administrador,[3][19] e José Manuel Fernandes, jornalista, cronista e escritor, também um dos fundadores e publisher.[3][20][21]
A 27 de junho de 2019, foi fundada a Rádio Observador, na região da Grande Lisboa, através da frequência 98.7 FM, tendo sido expandido para a Região de Aveiro, na frequência 88.1 FM,[22] e Amadora, na frequência 93.7 MHz, em 2021,[23]. No dia 1 de junho de 2023, a Rádio Observador viu a sua abrangência reforçada com o início da cobertura para o Ribatejo e Região do Oeste nos 92.6 FM + 99.5 FM de Rio Maior.[24]
O Observador conta com a premiação de três trabalhos do jornal digital por duas associações LGBT portuguesas, a ILGA Portugal e a rede ex-aequo.[25][26][27]
Em 2022, o Observador venceu o mais importante prémio de jornalismo ibero-americano, o Prémio Gabo, na categoria de Imagem. A equipa de jornalistas responsável pela peça premiada era composta por João Porfírio, Carlos Diogo Santos, Miguel Feraso Cabral, Catarina Santos e Ana Moreira. O Prémio Gabo tem como objetivo reconhecer o que de melhor se faz no jornalismo, tanto em língua espanhola como em portuguesa.[28][29]
Em 2022, o Observador foi nomeado para os prémios satíricos Unicórnio Voador - dedicados "às personalidades ou entidades que durante o ano anterior tenham contribuído para a disseminação de pseudociência, superstição e outras formas de desinformação" -, da Comunidade Cética Portuguesa (Comcept), na categoria Grafonola, por ter publicado "durante o ano de 2021 diversas crónicas" que, segundo a Comcept, "piscam o olho à retórica negacionista de que as medidas de combate ao COVID-19 são na verdade uma conspiração esquerdista para limitar as (...) liberdades individuais".[30]
No mesmo ano, a associação ILGA Portugal - que em 2015 havia premiado o Observador - denunciou três jornais portugueses, entre eles o Observador, por artigos de opinião que considerou serem reveladores de transfobia.[31]
Em maio de 2024, na madrugada do dia 20 - um dia a seguir à data do 10.º aniversário do jornal digital -, as paredes do edifício do Observador voltaram a ser vandalizadas por um grupo de cerca de dez pessoas encapuzadas, pertencentes ao grupo União Libertária, inclusivamente com símbolos trans e uma faixa em que estava escrito: "10 anos de transfobia. Insurgência queer sempre." Num post publicado em pelo menos duas redes sociais, o grupo publicou um pequeno vídeo do ato de vandalismo, escrevendo que o Observador está "há dez anos comprometido com a transfobia, o racismo, a xenofobia", que "há dez anos [nega] a crise climática" e que o "jornal digital serve de ponto de abrigo às vozes mais reacionárias da sociedade portuguesa (...) [d]estacando-se João Manuel Fernandes, Helena Matos, Maria Helena Costa, José DIogo Quintela, entre outros (...) [propagando] o desprezo e a desinformação sobre vidas sobre as quais sabe muito pouco". O grupo escreveu igualmente que o Observador "[propaga] discursos de ódio sobre comunidades marginalizadas - trans, queer, negras, imigrantes, pobres - a uma audiência de mais de dois milhões que, se não se sentia autorizada a desprezar abertamente, passa a poder fazê-lo..." e que "[o] ocasional artigo benévolo sobre os direitos LGBTQIA+ não é senão uma esmola dissimulada, já que vai apenas provocar mais engajamento enfurecido."[32] O Observador avançou com queixa na PSP. Miguel Pinheiro, o diretor do jornal, afirmou "o Observador não responde a grupos que atuam encapuzados, de madrugada, vandalizando propriedade alheia".[33][34][35][36]
(...) e surgiu um novo jornal, totalmente online, com tendência assumidamente de direita, o Observador.
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