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O Nome da Rosa (em italiano: Il nome della rosa) é um romance histórico do escritor italiano Umberto Eco (1932–2016), lançado em 1980, que o tornou conhecido mundialmente.[1]
Il nome della rosa | |
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O Nome da Rosa | |
Capa da 1a edição | |
Autor(es) | Umberto Eco |
Idioma | italiano |
País | Itália |
Gênero | detetive romance histórico |
Linha temporal | século XIV, 1327 |
Editora | Fabbri - Bompiani |
Lançamento | setembro de 1980 |
Páginas | 514 |
ISBN | 8845207056 |
Edição portuguesa | |
Tradução | Jorge Vaz de Carvalho |
Editora | Gradiva |
Lançamento | 1983 |
Páginas | 612 |
Edição brasileira | |
Editora | Editora Record |
Lançamento | 2009 |
Páginas | 592 |
ISBN | 9788501081407 |
Em 1981, esta obra ganhou o Premio Strega.
Em 1986, foi adaptado ao cinema dirigida por Jean-Jacques Annaud.
Muita atenção tem sido dada para o mistério sobre a que o título do romance se refere. Na verdade, Eco afirmou que sua intenção era encontrar um "título que dá liberdade de interpretação ao leitor".[2] Em uma outra versão da história, quando ele tinha acabado de escrever o romance, Eco apressadamente sugeriu dez nomes e pediu a alguns de seus amigos para escolher um, eles então escolheram O Nome da Rosa.[3][4] Sugeriu-se que Eco tenha se inspirado nas referências de Borges, que disse: "[…] quem viu o Zahir pronto verá uma rosa: o Zahir é a sombra da rosa e o rasgo do Velo".[5] "O nome da rosa" era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras.[6]
Itália,1327. O frei Guilherme de Baskerville recebe a missão de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro beneditino. Porém a morte de sete monges em sete dias, em circunstâncias insólitas, muda o rumo da investigação. Primeiro romance do autor, publicado em 1980 tornou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o italiano, conceituado professor de semiótica, alcançasse prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados.
Eco retratou um episódio fictício, que ocorre durante a Idade Média, em que o riso é dado como proibido.[7] O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local. Até que então desvenda as causas dos crimes, estando ligadas à manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
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