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pintura a óleo sobre tela de Columbano Bordalo Pinheiro datada de 1885 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Grupo do Leão é uma pintura a óleo sobre tela do pintor naturalista português Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929) datada de 1885 e conservada no Museu Nacional de Arte Contemporânea em Lisboa.
O Grupo do Leão | |
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Autor | Columbano Bordalo Pinheiro |
Data | 1885 |
Técnica | Pintura a óleo sobre tela |
Dimensões | 201 cm × 376 cm |
Localização | Museu Nacional de Arte Contemporânea em Lisboa |
A pintura de grandes dimensões representa um grupo de artistas e escritores amigos e conhecidos que frequentavam havia cerca de uma década a cervejaria Leão de Ouro,[1] localizada na rua 1º de Dezembro, em Lisboa,[2] e daí o título da obra e a designação do próprio conjunto de intelectuais como o Grupo do Leão. O quadro foi pintado para ser exposto na própria cervejaria, no âmbito de uma nova decoração a que foi sujeita. O retrato do grupo, o único desta geração naturalista de Lisboa, esteve exposto na dita cervejaria até 1945.[3]
No quadro estão representados, da esquerda para a direitaː[4]
Segundo Pedro Lapa, Columbano terá visto, em Paris, a Homenagem a Delacroix (1864) e a Esquina de mesa (1872), ambos de Fantin-Latour (e em Galeria), e certamente que estes retratos colectivos o terão inspirado. O fundo claro e abstracto realça o recorte das figuras, tendo o Autor seguido uma economia tonal monocromática. Ainda segundo Pedro Lapa, as figuras apresentam-se com poses individuais de retrato ou trazidas de outras fontes para inserção no conjunto, como se de montagem, ou mesmo colagem, se tratasse. Para o desenvolvimento da obra, Columbano terá recorrido a uma fotografia de 1883 em que constam alguns dos representados, bem como alguns personagens terão posado propositadamente, e até mesmo, talvez no caso do empregado de mesa, o artista tenha desenhado e tirado apontamentos ao natural e posteriormente pintado.[3]
A obra foi adquirida em 1953 pelo Estado a Ramos da Costa, por 400.000$00 na moeda de então, tendo na altura Assis Chateaubriand, fundador do Museu de Arte de São Paulo, e o banqueiro Artur Cupertino de Miranda, manifestado também interesse na sua aquisição.[4]
Faziam ainda parte do Grupo do Leão, mas não foram representados no quadro de Columbano, os seguintes artistasː Abel Botelho (1854-1917), escritor; Bulhão Pato (1829-1912), poeta; Emídio de Brito, escritor; Fialho de Almeida (1857-1911), escritor; João Anastácio Rosa (1812-1884), actor e escultor; Leandro Braga (1839-1897), entalhador; Mariano Pina (1860-1899), escritor; Monteiro Ramalho (1862-1949), escritor.
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