Artur Cupertino de Miranda ComC • GCIH • GOB • GCB • GCMAI (Vila Nova de Famalicão, Louro, 15 de Setembro de 1892 — Lisboa, 13 de Julho de 1988) foi um banqueiro português[1][2]
Cupertino de Miranda | |
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Nascimento | 15 de setembro de 1892 Vila Nova de Famalicão |
Morte | 16 de novembro de 1974 |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | banqueiro |
Distinções |
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Biografia
Filho de Francisco Cupertino de Miranda, antigo senhor da Quinta de Felgueiras, em Santa Lucrécia do Louro, Vila Nova de Famalicão, e de sua mulher Joaquina Nunes de Oliveira, casal de abastados lavradores, e irmão mais novo de José, Augusto, António, Artur e Maria Amélia Cupertino de Miranda, casada com Mário de Azevedo Duarte, com geração feminina.[2]
De 29 de Junho a 15 de Agosto de 1918 foi Presidente da Comissão Administrativa Municipal da Câmara Municipal do Porto.[2]
Casou no Porto, onde fixou residência, com apenas 19 anos, com Elzira Celeste Maria Maia de Sá (? - 1978), filha de Francisco Maia de Sá e de sua mulher Sofia Duarte da Silva, da qual teve:[2]
- Artur Cupertino de Miranda, casado com Isabel Queirós, da qual teve uma filha:
- Maria Teresa Cupertino de Miranda, casada com João Cândido Furtado de Antas, com geração feminina
- Maria do Céu Cupertino de Miranda (12 de Maio de 1913 - 31 de Janeiro de 2015), casada com Alberto Pedrosa Pires de Lima (29 de Dezembro de 1907 - 1 de Maio de 1968), com geração
- Maria Augusto Cupertino de Miranda (1915 - 1993), casada com João Carlos Sobral Meireles (1916 - 1991), com geração
Torna-se pela sua visão financeira e profícua actividade numa das maiores figuras da banca portuguesa. Em 1919, abre no Porto, com o seu irmão Augusto, a Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão, Lda., transformada em 1942 no Banco Português do Atlântico.[2]
Nos anos 60, adquire uma quinta no Algarve, com 1700 hectares, e concebe um grande projecto turístico, dotado de marina, hotéis, casino e campos de golfe, fundando deste modo a Lusotur.[2]
Deu vitalidade a várias empresas, como a Companhia Vidreira Nacional (Covina), a Companhia Vidreira Brasileira (Covibra), a Companhia de Fomento Colonial e a Sociedade Algodoeira de Portugal.[2]
Institui uma Fundação com o seu nome, para fins de educação, cultura e assistência. Dela foi fundador, juntamente com sua mulher, e Presidente vitalício do seu Conselho de Administração.[2]
Após a morte de sua mulher, fixou residência em Lisboa, onde faleceu em 1988.[2]
Condecorações
Cupertino de Miranda recebeu as seguintes condecorações:
- Comendador da Ordem Militar de Cristo de Portugal (5 de Outubro de 1934)[2][3]
- Grande-Oficial da Ordem de Benemerência de Portugal (12 de Janeiro de 1965)[2][3]
- Grã-Cruz da Ordem do Mérito Civil de Espanha (11 de Maio de 1965)[2][4]
- Grã-Cruz da Ordem de Benemerência de Portugal (27 de Junho de 1969)[2][3]
- Grã-Cruz da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial Classe Industrial de Portugal (17 de Março de 1983)[2][3]
- Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (26 de Maio de 1988)[2][3]
Recebeu, ainda, a Medalha de Ouro da Municipalidade de Vila Nova de Famalicão (1964), a Comenda da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (1965), a Medalha da Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico-Geográfico de São Paulo, Brasil (1967) e a Medalha de Ouro da Cidade do Porto (1969).[2]
Referências
- «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Artur Cupertino de Miranda". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 25 de outubro de 2015
- «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Artur Cupertino de Miranda". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 8 de novembro de 2015
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