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O Dia em Que a Terra Parou[2][3] (The Day the Earth Stood Still) é um filme americano de 1951, do gênero ficção científica, dirigido por Robert Wise. O filme narra a visita de um ser alienígena à Terra e o seu apelo para a paz entre os povos do planeta.
O Dia em que a Terra Parou | |
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'The Day the Earth Stood Still' | |
Cartaz promocional | |
Estados Unidos 1951 • pb • 92 min | |
Género | ficção científica |
Direção | Robert Wise |
Produção | Julian Blaustein |
Roteiro | Edmund H. North |
Baseado em | Farewell to the Master de Harry Bates |
Elenco | Michael Rennie Patricia Neal Billy Gray Hugh Marlowe Sam Jaffe Frances Bavier Franklyn Farnum Harold Miller[1] Stuart Whitman |
Música | Bernard Herrmann |
Cinematografia | Leo Tover |
Edição | William H. Reynolds |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento | 28 de setembro de 1951 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1.2 milhões |
Receita | US$ 1.85 milhões |
O filme foi um apelo pacifista ao fim da guerra fria, que estava ainda na sua fase inicial. Foi baseado no conto Farewell to the Master, do escritor Harry Bates.
Uma nave espacial aterra em Washington, DC trazendo o alienígena Klaatu e seu robô Gort. Eles trazem um ultimato aos líderes da Terra para que acabem com as guerras e a corrida armamentista, o que estaria preocupando os habitantes de outros planetas.
Logo no desembarque, Klaatu é baleado por um soldado que o julgava inimigo. É levado a um hospital, onde se cura rapidamente e recebe a visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, a quem pede ajuda do presidente para organizar uma conferência de líderes mundiais. O secretário encaminha sua proposta ao governo, que a rejeita.
Klaatu imagina que, ao falhar na comunicação com os líderes da Terra, talvez devesse conhecer melhor os humanos. Então foge do hospital e se esconde numa pensão, onde se registra como Carpenter. Lá, ele conhece Helen Benson, funcionária do Departamento de Comércio, e seu filho Bobby. Passando-se por terráqueo, Klaatu pode observar a reação das pessoas à chegada de sua nave — a maioria imagina tratar-se de um veículo soviético, usado para iniciar uma invasão — a Terra passava então pela guerra fria.
O belicismo dos terráqueos decepciona Klaatu mas, em visita ao Memorial de Lincoln, ele conclui que nem todos os humanos eram assim. Decidido a encontrar um humano honesto, Klaatu procura, por indicação de Bobby, o professor Barnhardt, um físico residente em Washington. Quando apresentados, Klaatu revela a sua identidade e explana as suas preocupações ao cientista: as armas nucleares e o desenvolvimento dos veículos espaciais, aliados à natureza violenta dos humanos, estariam preocupando os habitantes de outros sistemas estelares. Klaatu pede ao professor que reúna membros importantes da comunidade científica internacional, para que eles sejam os portadores da sua mensagem.
Para que tenha crédito, decide dar à humanidade uma demonstração de força — no dia seguinte, todos os aparelhos elétricos da Terra param de funcionar ao mesmo tempo, exceto nos lugares em que isso poderia causar dano, como nos hospitais e aviões em voo. Ao contrário do que previa, porém, Klaatu é considerado uma ameaça ao país e começa a ser perseguido.
Gravemente ferido, antes de morrer, pede a Helen que diga a Gort a frase "Klaatu barada nicto". O robô, quando ouve tal frase, leva Helen (que fôra atacada por ele antes de dizer a frase) e o corpo de Klaatu para a nave, onde o ressuscita.
Antes de partir, Klaatu entrega um ultimato aos cientistas reunidos próximos à nave: a Terra deveria se juntar à pacífica confederação dos outros mundos habitados — cuja segurança é mantida por robôs tão poderosos quanto Gort —, caso contrário seria destruída.
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