O Cafona
telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Cafona é uma telenovela brasileira, produzida pela TV Globo e exibida entre 24 de março e 20 de outubro de 1971,[4] às 22 horas,[2] substituindo Assim na Terra como no Céu e sendo substituída por Bandeira 2, totalizando 183 capítulos[4] e produzida em preto e branco. Foi a 14ª "novela das dez" exibida pela emissora.
O Cafona | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | Comédia romântica Comédia dramática Tragicomédia Realismo mágico | ||||||
Duração | 55 minutos | ||||||
Criador(es) | Bráulio Pedroso[1][2] | ||||||
Elenco | Francisco Cuoco Marília Pêra Tônia Carrero Paulo Gracindo Renata Sorrah Álvaro Aguiar (ver mais) | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 183 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Daniel Filho Walter Campos | ||||||
Tema de abertura | O Cafona - Paulo Sérgio Valle e Ângela Valle[3] | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | Preto e branco | ||||||
Transmissão original | 24 de março de 1971[2][4] - 20 de outubro de 1971[2][4] | ||||||
Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | Beto Rockfeller Super Plá O Bofe |
Escrita por Bráulio Pedroso, marcando a estreia do escritor na Globo. A direção foi de Daniel Filho e Walter Campos[2]. Foi a primeira telenovela a apresentar a famosa legenda "Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas ou com fatos reais terá sido mera coincidência". Bráulio Pedroso, por fim, admitiu que se baseou em acontecimentos e pessoas reais.[2][5] Também foi a primeira telenovela que, pelo sucesso de vendagens de sua trilha sonora nacional, recebeu outra, internacional.[5]
A trama principal gira em torno de Gilberto Athayde, conhecido como Gigi, um viúvo simples e rude que se tornou um novo-rico graças ao crescimento da sua rede de supermercados.[6] Vive com a filha, a rebelde Dalva, apaixonada por um homem mais velho: o aspirante a modelo Pietro, herdeiro de uma família falida, e sonha ser aceito pela alta-sociedade carioca casando-se com uma socialite.
Surgem duas possibilidades de casamento para Gigi: Malu, filha de Fred Bastos, milionário falido que visa acabar com seus problemas financeiros através do casamento rentável da filha. Fred é casado com a sofisticada e ponderada Heloísa, mãe de Malu, mas mantém um caso extraconjugal com Vera, bela e sedutora editora de uma revista de Nova York; e Beatriz, ex-mulher do avarento empresário Gastão Monteiro, com quem vive às turras, que se preocupa apenas em posar para capas de revistas como uma das mais elegantes das colunas sociais. Unindo os dois mundos, está a secretária Shirley Sexy, que sonha em ser atriz e é perdidamente apaixonada pelo patrão Gigi.[6][7]
Há também a história de Cacá, filho de Gastão advindo do primeiro casamento, Júlio e Rogério, três jovens que pretendem fazer o filme mais radical do cinema brasileiro: Matou o Marido e Prevaricou o Cadáver. Contam com a ajuda da jovem escritora Lúcia Esparadrapo e do Profeta, guru das praias do Rio de Janeiro, secretamente apaixonado pela doce e tímida viúva Roseli. Todos eles moram numa comunidade hippie, no bairro de Santa Teresa, onde também reside Shirley Sexy, convidada pelo trio para estrelar o filme.[8]
Ator[9] | Personagem[9] |
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Francisco Cuoco | Gilberto Athayde do Espírito Santo (Gigi) |
Marília Pêra | Shirley Sexy |
Tônia Carrero | Beatriz Monteiro |
Paulo Gracindo | Frederico da Silva Bastos (Fred) |
Renata Sorrah | Maria Luíza da Silva Bastos (Malu) |
Álvaro Aguiar | Gastão Monteiro |
Ilka Soares | Vera |
Ary Fontoura | Profeta |
Isabel Teresa | Heloísa da Silva Bastos |
Felipe Carone | Jairton Saca-Rolhas |
Irma Alvarez | Roseli |
Osmar Prado | Carlos Monteiro (Cacá) |
Marco Nanini | Júlio |
Carlos Vereza | Rogério |
Djenane Machado | Lúcia Esparadrapo |
Elizângela | Dalva do Espírito Santo |
Juan de Bourbon | Pietro |
Suzy Kirbi | Amélia da Silva Bastos |
Moacyr Deriquém | Eugênio Siqueira |
Roberto Bonfim | Lazão |
Vera Manhães | Neusa |
André Valli | Godofredo |
Sônia Dutra | Viviana (Vivi) |
Gésio Amadeu | Amadeu |
Angelito Mello | Marcelo |
Ator[9] | Personagem[9] |
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Becky Klabin | Ela mesma |
Chacrinha | Ele mesmo |
Eloísa Mafalda | Madame Margarida |
Eva Christian | Carla, namorada de Rogério |
Ibrahim Sued | Ele mesmo |
João Zacarias Batista | Zacarias |
José Augusto Branco | José (Zé), primo de Gigi |
Kaly Silva | Rosa, empregada de Beatriz |
Lajar Muzuris | Chico Gonzales, amigo de Fred |
Leonardo Alves | Léo, mordomo de Heloísa |
Márcia Fradique | Filha de Jairton Saca-Rolhas |
Maysa | Simone, amiga de Beatriz |
Paulo Rezende | Funcionário do escritório de Gigi |
René Fernandes | Dico, amigo de Gigi |
Terezinha Moreira | Deolinda. tia de Gigi |
Zózimo Barroso | Ele mesmo |
O Cafona - Nacional | |
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Trilha sonora de Vários intérpretes | |
Lançamento | 1971 |
Gênero(s) | Vários |
Formato(s) | Vinil |
Gravadora(s) | Som Livre[10] |
Produção | Nonato Buzar[10] |
Capa: Ary Fontoura, Marília Pêra, Francisco Cuoco, Juan de Bourbon, Renata Sorrah e Tônia Carrero
O Cafona - Internacional | |
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Trilha sonora de Vários intérpretes | |
Lançamento | 1971 |
Gênero(s) | Vários |
Formato(s) | Vinil |
Gravadora(s) | Som Livre[10] |
Produção | Nonato Buzar[10] |
Capa: Ary Fontoura, Marília Pêra, Francisco Cuoco, Juan de Bourbon, Renata Sorrah e Tônia Carrero
Troféu Imprensa (1972):
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