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 Nota: "Americanos" e "Norte-americano" redirecionam para este artigo. Para outros significados, veja Americano, Americana ou América do Norte.

Americanos ou norte-americanos, também denominados no Brasil por estadunidenses ou estado-unidenses,[19][20][21][22][23] são os cidadãos nascidos ou naturalizados nos Estados Unidos da América.[24] O país é o lar de pessoas de diferentes origens nacionais. Como resultado disso, não equacionam a sua nacionalidade com a etnia, mas com a cidadania.[25][26] Com exceção da população nativa, quase todos os americanos ou os seus antepassados ​​imigraram para o país nos últimos cinco séculos.[27]

Factos rápidos Americanos, estadunidenses, estado-unidenses ou norte-americanos, População total ...
Americanos, estadunidenses, estado-unidenses ou norte-americanos
Bandeira dos Estados Unidos
Mapa da diáspora estadunidense ao redor do mundo.
População total

331,4 milhões[1]
Censo dos Estados Unidos de 2020

Regiões com população significativa
 Estados Unidos 333 287 557 (estimativa, 2022)[2]
 México~ 738 mil[3]
 Canadá~ 688 mil[4]
Filipinas~ 250 mil[5]
 Reino Unido~ 224 mil[6]
Libéria~ 160 mil[7]
 França~ 100 mil[8]
 Israel~ 100 mil[9]
 Alemanha~ 99 mil[10]
 Brasil~ 260 mil[11]
 Hong Kong~ 60 mil[12]
 Austrália~ 56 mil[13]
 Japão~ 52 mil[14]
Costa Rica~ 40 mil[15]
 Noruega~ 33 mil[16]
Líbano~ 25 mil[17]
 Nova Zelândia~ 17 mil[18]
Línguas
inglês (predominante) e espanhol
Religiões
Protestantismo, catolicismo, judaismo, islamismo, budismo e outras religiões
Grupos étnicos relacionados
Descendentes principalmente de colonizadores britânicos (Ingleses, escoceses, irlandeses e galeses), imigrantes africanos (principalmente povos oeste-africanos como os nigerianos, senegaleses e beninenses), europeus (principalmente de alemães, italianos, irlandeses), hispano-americanos (principalmente mexicanos, cubanos e porto-riquenhos), asiáticos (chineses, vietnamitas, filipinos, indianos, coreanos e japoneses), judeus (asquenazes e sefarditas) e povos indígenas norte-americanos. Existem diversas pequenas comunidades de imigrantes recentes no país (como portugueses, brasileiros, russos e sul-africanos).
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Apesar de sua composição multiétnica,[28][29] a sua cultura é exercida em comum pela maioria dos americanos, como uma cultura ocidental em grande parte derivada das tradições de imigrantes europeus ocidentais.[28] Ela também inclui influências da cultura afro-americana.[30] A expansão para o oeste integrou os crioulos e cajuns da Louisiana, os hispânicos do sudoeste e trouxe um contato próximo com a cultura mexicana. A forte imigração no final do século XIX e início do século XX a partir da Europa meridional e Oriental introduziu uma variedade de elementos. A imigração proveniente da Ásia, África e América Latina também teve impacto. A expressão "caldeirão cultural" descreve a maneira como as várias gerações de americanos celebram e trocam distintas características culturais entre si.[28]

Além do país de origem, americanos e pessoas com ascendência podem ser encontradas morando em outros países pelo mundo. Estima-se que cerca de três a sete milhões estejam vivendo no exterior e compõem a diáspora americana.[31][32][33]

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Gentílico

Ver artigo principal: Uso da palavra americano(a)

O termo "estadunidense" é aceito por vários dicionários como sinônimo de americano ou americano-do-norte.[19][34][35][36] O uso de termos como "americano" e "norte-americano" é às vezes criticado por algumas pessoas por ser considerado inexato ou inadequado.[37][38] Argumenta-se que o termo americano seria utilizável apenas quando relativo a toda a América; e que associação do termo norte-americano apenas com EUA seria depreciativa com os cubanos, mexicanos, canadenses, gronelandeses, são-pedrenses ou bermudenses, embora mesmo os canadenses chamem seus vizinhos do sul de americanos.[39][40]

Este tipo de crítica, porém, eventualmente envolve uma abordagem politizada, calcada em argumentos linguísticos e onomásticos, caracterizada como uma "tomada de consciência" perante as constatações citadas acima, como deixa claro a linguista e professora Florence Carboni,[41] em sua crítica ao uso do termo "americano" como sinônimo de estadunidense:

"A categoria "estadunidense" não constitui tentativa esquerdista de riscar do mundo da linguagem e dos vivos a população daquela grande nação, como já assinalado. Trata-se apenas de pequena tomada de consciência e restauração da legalidade lingüística e simbólica dos direitos políticos e materiais dos povos oprimidos da América."[38]

Outros estudiosos, como o geógrafo, professor e especialista em geopolítica Demétrio Magnoli, consideram o uso da expressão "estadunidense" como uma tentativa de depreciação e retaliação ao povo dos Estados Unidos e associa o uso da palavra a sentimentos de antiamericanismo, provocado por ideologias de esquerda.[42]

"Eles eram americanos, foram rebaixados a norte-americanos e hoje não passam de estadunidenses. Os arautos do antiamericanismo querem extirpar a América do nome dos EUA, reduzindo-os à descrição anódina do seu sistema federal."[42]
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Composição étnica

Ver artigo principal: Demografia dos Estados Unidos
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As principais ascendências étnicas dos habitantes dos Estados Unidos

Os Estados Unidos têm uma população muito diversificada: 31 grupos étnicos têm mais de um milhão de membros. Os americanos brancos são o maior grupo racial; descendentes de alemães, irlandeses e ingleses constituem três dos quatro principais grupos étnicos do país. Os afro-americanos são a maior minoria racial da nação e o terceiro maior grupo étnico.[43][44] Os asiático-americanos são a segunda maior minoria racial do país; os dois maiores grupos étnicos asiático-americanos são chineses americanos e filipinos americanos.[43] Em 2008, a população americana incluía um número estimado de 4,9 milhões de pessoas com alguma ascendência de nativos americanos ou nativos do Alasca (3,1 milhões exclusivamente de tal ascendência) e 1,1 milhão com alguma ascendência de nativos do Havaí ou das ilhas do Pacífico (0,6 milhão exclusivamente).[44] De acordo com o censo de 2010, os hispânicos já são mais de 50 milhões nos Estados Unidos.[45]


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Grupos raciais nos Estados Unidos (censo de 2020; inclui declaração racial de hispânicos)[46]

  Brancos (61.6%)
  Negros (12.4%)
  Multirraciais (10.2%)
  Outros grupos raciais (8.4%)
  Asiáticos (6.0%)
  Ameríndios (1.1%)
  Nativos de ilhas do Pacífico (0.2%)

O crescimento populacional dos hispânicos e latino-americanos é uma grande tendência demográfica. Os 46,9 milhões de americanos de ascendência hispânica[44] são identificados como uma etnia "distinta" pelo Census Bureau; 64% dos hispano-americanos são de origem mexicana. Entre 2000 e 2008, a população hispânica do país aumentou 32%, enquanto a população não hispânica cresceu apenas 4,3%.[44][47] Grande parte deste crescimento populacional vem da imigração. Em 2007, 12,6% da população era constituída por indivíduos nascidos em outros países, 54% deles na América Latina.[48] A fertilidade é também um fator importante; o número médio de filho por mulher latino-americana (taxa de fecundidade é de três, de 2,2 para as mulheres não hispânicas negras e 1,8 para as mulheres não hispânicas brancas (abaixo da taxa de substituição populacional, que é de 2,1). Minorias (conforme definido pelo Census Bureau, ao lado de todos os não hispânicos, não multirraciais brancos) constituem 34% da população. Estima-se que os "não brancos" constituirão a maioria da população em 2042.

Por volta de 1/3 dos americanos brancos possuem ancestralidade africana, de acordo com um estudo autossômico de 2003. A média de contribuição africana para esse 1/3 da população branca americana ficou em 2,3%, mas havendo variações individuais em que a contribuição africana chega a até mais de 20%. Levando-se em conta toda a população branca americana, a média de contribuição africana cai para o valor pequeno de 0,7%.[49] Já em um estudo de 2010, concluiu-se que apenas 5% dos que se identificam como afro-americanos possuem ancestralidade africana superior a 95%. 27% dos afro-americanos teriam ancestralidade africana inferior a 60%. 52% dos americanos brancos (a maioria, portanto) teriam ancestralidade europeia inferior a 95%. De acordo com outro estudo, americanos que se autodeclararam como de ascendência europeia revelam ancestralidade europeia, em média, de 93,20%. Afro-americanos, ancestralidade africana de 86,20% (com variações individuais de 47,82% a 98,50% no caso dos afro-americanos).[50] Os brancos americanos são maioria entre os norte-americanos que possuem idade superior a 65 anos (80% da população com idade superior a 65 anos). Entre os recém-nascidos, porém, os "não brancos" (negros, latinos, asiáticos, etc.) predominam e já ultrapassaram os brancos, de acordo com notícia divulgada em junho de 2011.[51][52]

Já em 2014, 50,3% dos alunos pertencem a segmentos "não brancos" (latinos, afro-americanos, asiáticos, indígenas, etc.).[53]

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Religião

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Religião nos Estados Unidos (2020)[54]

  Protestantismo (42%)
  Catolicismo (21%)
  Mormonismo (2%)
  Sem religião (29%)
  Judaísmo (1%)
  Islã (1%)
  Hinduísmo (1%)
  Budismo (1%)
  Outras religiões (2%)
  Sem declaração (1%)

As religiões mais seguidas nos Estados Unidos são as que se denominam cristãs, sendo as protestantes as com maior número de seguidores. Sendo uma ex-colônia britânica, seria natural esse dado; no entanto, a Igreja Anglicana perdeu posições como a religião com maior número de devotos no país, representando atualmente algo em torno de 1,5%. As igrejas Batista (25,3%), Pentecostal (8,9%), e Luterana (5,1%) são as religiões protestantes mais praticadas, seguida pela para-protestante Mórmon (4,1%). Apesar da maior parte da população estadunidense declarar-se protestante, todavia, a Igreja Católica ainda é a religião que, sozinha, possui o maior número de fiéis, com 44,3% da população.

Ressalta-se que, no geral, os Estados Unidos, assim como boa parte do Novo Mundo, representou um porto-seguro para devotos de religiões outras que não a católica, fugidos principalmente durante a Inquisição.[carece de fontes?] Dentre esses, destacam-se os judeus, representando 1% dos devotos estadunidenses. Depois, temos budistas (0,9%) e muçulmanos (0,6%).

O número de estadunidenses que se declaram ateus ou agnósticos, representa em torno de 4% da população, conforme tabela do Pew Research Center, 2008.[55]

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Idiomas

Um dado relevante define que a identidade de um povo é sua língua; no caso dos estadunidenses, não há oficialmente uma língua definida para todo o território nacional, sendo adotados diferentes idiomas, conforme cada estado-membro da federação. Reconhece-se, todavia, que o inglês seja o principal idioma, falado como língua nativa por 82% da população dos Estados Unidos.[carece de fontes?] O castelhano é o segundo idioma mais falado, utilizado por 13% da população, sendo o quinto maior país de fala castelhana (atrás de México, Espanha, Argentina e Colômbia).[carece de fontes?] O terceiro, e bem mais abaixo, é o chinês, falado por 0,61%, seguido de perto pelo francês, alemão e filipino.[carece de fontes?] As línguas indígenas são faladas, no geral, por grupos específicos, sendo o Navajo o principal idioma.

Alguns estados definem-se como bilíngues ou mesmo multilíngues, oficialmente definindo ou não os idiomas. Estados como a Califórnia, por exemplo, já publicam os documentos públicos em oito idiomas diferentes, refletindo a relevância da população imigrante.

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Ver também

Referências

  1. «Population Clock». United States Census Bureau
  2. «Record Numbers of Americans Living Abroad». Consultado em 18 de março de 2011. Arquivado do original em 11 de outubro de 2008
  3. «U.S. Relations With the Philippines Bilateral Relations Fact Sheet». United States Department of State (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2023
  4. «Embassy of the United States Paris, France – Americans in France». Consultado em 18 de março de 2011. Arquivado do original em 18 de abril de 2015
  5. «平成20年末現在における外国人登録者統計について» (PDF). Consultado em 18 de março de 2011. Arquivado do original (PDF) em 29 de dezembro de 2009
  6. «U.S. Relations With the Philippines Bilateral Relations Fact Sheet». United States Department of State (em inglês). Consultado em 17 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2023
  7. Dicionário Houaiss, verbete "estadunidense".
  8. «michaelis». michaelis.uol.com.br. Consultado em 22 de novembro de 2022
  9. J.M.C. (27 de maio de 2005). «Será correcto dizer estado-unidense em lugar de norte-americano?». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 26 de abril de 2011
  10. «Americano, norte-americano ou estadunidense?». Veja Abril. Consultado em 15 de fevereiro de 2013
  11. Shklar, Judith N. (1991). American Citizenship: The Quest for Inclusion. Col: The Tanner Lectures on Human Values. [S.l.]: Harvard University Press. p. 3-4. ISBN 9780674022164. Consultado em 17 de dezembro de 2012
  12. Slotkin, Richard (2001). «Unit Pride: Ethnic Platoons and the Myths of American Nationality». Oxford University Press. American Literary History. 13 (3): 469-498. Consultado em 17 de dezembro de 2012
  13. Fiorina, Morris P., and Paul E. Peterson (2000). The New American Democracy. London: Longman, p. 97. ISBN 0-321-07058-5.
  14. Adams, J.Q., and Pearlie Strother-Adams (2001). Dealing with Diversity. Chicago: Kendall/Hunt. ISBN 0-7872-8145-X.
  15. Thompson, William, and Joseph Hickey (2005). Society in Focus. Boston: Pearson. ISBN 0-205-41365-X.
  16. Holloway, Joseph E. (2005). Africanisms in American Culture, 2d ed. Bloomington: Indiana University Press, pp. 18–38. ISBN 0-253-34479-4. Johnson, Fern L. (1999). Speaking Culturally: Language Diversity in the United States. Thousand Oaks, California, London, and New Delhi: Sage, p. 116. ISBN 0-8039-5912-5.
  17. Jay Tolson (28 de julho de 2008). «A Growing Trend of Leaving America». U.S. News & World Report. Consultado em 17 de dezembro de 2012
  18. «6.32 million Americans (excluding military) live in 160-plus countries.». Association of Americans Resident Overseas. Consultado em 17 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 19 de novembro de 2012
  19. «The American Diaspora». Hurst Communications, Inc. Esquire. Consultado em 17 de dezembro de 2012
  20. «Dicionário Michaelis online». Consultado em 26 de julho de 2016
  21. Dicionário Larousse Ilustrado da Língua Portuguesa, Larousse do Brasil, 2004 ISBN 85-7635-013-0
  22. Carboni, F. e Maestri, M. Revista Espaço Acadêmico - "Apenas estadunidenses"
  23. «American company buys the Bay - Alberni Valley Times, 17 de julho de 2008» 🔗. Consultado em 20 de agosto de 2008
  24. «Quem é Florence Carboni». Consultado em 20 de agosto de 2008
  25. Magnoli, D. "Estadunidenses", Folha de S.Paulo, 13 de janeiro de 2005 (visitado em 20 de agosto de 2008)
  26. «Ancestry 2000» (PDF). U.S.Census Bureau. 2004. Consultado em 13 de junho de 2007
  27. «Annual Estimates of the Population by Sex, Race, and Hispanic Origin for the United States: April 1, 2000 to July 1, 2008 (NC-EST2008-03)». U.S. Census Bureau, Divisão de População. 1 de maio de 2009. Consultado em 23 de julho de 2009. Arquivado do original em 18 de maio de 2009
  28. Humes, Karen R. (Março de 2011). «Overview of Race and Hispanic Origin: 2010» (PDF). U.S. Department of Commerce Economics and Statistics Administration U.S. CENSUS BUREAU. 2010 Census Briefs (C2010BR-02): 3. Cópia arquivada (PDF) em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗 line feed character character in |publicado= at position 68 (ajuda)
  29. «Race and Ethnicity in the United States: 2010 Census and 2020 Census». US Census Bureau. Consultado em 2 de dezembro de 2021
  30. «B03001. Hispanic or Latino Origin by Specific Origin». 2007 American Community Survey. U.S. Census Bureau. Consultado em 26 de setembro de 2008
  31. «Tables 41 and 42—Native and Foreign-Born Populations» (PDF). Statistical Abstract of the United States 2009. U.S. Census Bureau. Consultado em 11 de outubro de 2009
  32. Sweet, Frank W. «Essays on the U.S. Color Line - Afro-European Genetic Admixture in the United States». essays.backintyme.com (em inglês). Backintyme Publishing. Consultado em 3 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2013
  33. «Racial Disparities in Head and Neck Cancer». www.disabled-world.com (em inglês)
  34. Quartz, Jeanne Kim (20 de agosto de 2014). «This Fall, Minorities Will Outnumber White Students in U.S. Schools». The Atlantic (em inglês). Consultado em 31 de outubro de 2020
  35. «Measuring Religion in Pew Research Center's American Trends Panel». Measuring Religion in Pew Research Center’s American Trends Panel | Pew Research Center. Pew Research Center. 14 de janeiro de 2021. Consultado em 9 de fevereiro de 2021. Cópia arquivada em 8 de fevereiro de 2021
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