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Nicolás Bravo Rueda (Chilpancingo, 10 de Setembro de 1786 - Chichihualco, 22 de Abril de 1854) foi um político e militar mexicano.[1][2] Ocupou o cargo de presidente do México interinamente em três ocasiões em 1839, 1842-1843 e 1846.[2]
Nicolás Bravo | |
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Nicolás Bravo | |
Presidente do México | |
Período | 10 de julho de 1839 – 19 de julho de 1839 |
Antecessor(a) | Antonio López de Santa Anna |
Sucessor(a) | Anastasio Bustamante |
Período | 26 de outubro de 1842 – 14 de maio de 1843 |
Antecessor(a) | Antonio López de Santa Anna |
Sucessor(a) | Antonio López de Santa Anna |
Período | 28 de julho de 1846 – 4 de agosto de 1846 |
Antecessor(a) | Mariano Paredes |
Sucessor(a) | José Mariano Salas |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de setembro de 1786 Chilpancingo, Guerrero, Vice-Reino da Nova Espanha |
Morte | 22 de abril de 1854 (67 anos) Chichihualco, Guerrero, México |
Cônjuge | María Antonieta Guevara y Muñiz |
Partido | Centralista |
Profissão | Militar Político |
Durante a guerra de independência combateu ao lado de José María Morelos na campanha levada a cabo no sul do país. Em 1811 obteve o comando militar da província de Veracruz, estando envolvido na protecção ao Congresso de Chilpancingo.
Em 1817 foi feito prisioneiro pelos realistas tendo sido libertado apenas em 1820. Aliou-se ao plano de Iguala e em 27 de Setembro de 1821, entrou na Cidade do México com o Exército das Três Garantias. Consumada a independência, foi nomeado conselheiro de estado pelo congresso constituinte.
Após a coroação de Agustín de Iturbide como imperador do México, Bravo juntou-se a Vicente Guerrero com o objectivo de depor Iturbide.[2] Uma vez deposto Iturbide, Bravo foi nomeado vice-presidente da república, sendo presidente Guadalupe Victoria.[2] Em 1827 Bravo revoltou-se contra Victoria, acusando-o de ser demasiado liberal e exigindo um governo mais centralista. A rebelião falhou e Bravo exilou-se no Equador donde regressou em 1829 sob amnistia. Depois do seu regresso do exílio ocupou vários cargos políticos e militares, sendo nomeado presidente interino pela primeira vez em 1839.
Durante a guerra mexicano-americana foi capturado pelas tropas dos Estados Unidos na batalha de Chapultepec, em 13 de Setembro de 1847.[2] Depois das críticas dos seus inimigos que o acusaram de inépcia como general, retirou-se para as suas propriedades em Chilpancingo, onde faleceria em 22 de Abril de 1854.[2]
A sua morte ocorreu em circunstâncias nunca realmente esclarecidas.[2] Pouco tempo depois de recusar aliar-se ao plano de Ayutla, morreu subitamente tendo sua mulher, Antonina Guevara, falecido poucas horas depois o que fez supor que teriam ambos sido envenenados. Um médico de nome Aviles foi julgado e executado pela morte de Bravo e sua mulher. Nunca se soube se Aviles era realmente o assassino ou apenas um bode expiatório de conveniência.
Precedido por Anastasio Bustamante |
Presidente do México (interino) 10 de Julho a 19 de Julho de 1839 |
Sucedido por Antonio López de Santa Anna |
Precedido por Antonio López de Santa Anna |
Presidente do México (interino) 26 de Outubro de 1842 - 4 de Março de 1843 |
Sucedido por Antonio López de Santa Anna |
Precedido por Mariano Paredes y Arrillaga |
Presidente do México (interino) 24 de Julho a 4 de Agosto de 1846 |
Sucedido por José Mariano de Salas |
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