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filme de 1956 dirigido por Mikio Naruse Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Nagareru (流れる? lit. "fluindo") (bra: Correnteza)[3] é um filme de drama japonês de 1956 dirigido por Mikio Naruse. É baseado no romance de mesmo nome feito pela escritora Aya Kōda.[4]
Nagareru | |
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流れる Correnteza (BRA) | |
Pôster promocional | |
Japão 1956 • preto-e-branco • 116[1][2] min | |
Direção | Mikio Naruse |
Produção | Sanezumi Fujimoto |
Roteiro | Toshirō Ide Sumie Tanaka Aya Koda (romance) |
Elenco | Kinuyo Tanaka Isuzu Yamada Hideko Takamine |
Música | Ichirō Saitō |
Cinematografia | Masao Tamai |
Edição | Eiji Ooi |
Companhia(s) produtora(s) | Toho |
Distribuição | Toho |
Lançamento | |
Idioma | japonês |
Rika, uma viúva, começa a trabalhar como empregada doméstica na okiya (casa de gueixas) da gueixa Otsuta, que mora com sua filha Katsuyo, sua irmã mais nova Yoneko, e a filha de Yoneko, Nanako, também uma gueixa. Das sete gueixas que já trabalharam para Otsuta, sobraram apenas Nanako e Someka; uma terceira garota, Namie, acaba de fugir, convencida de que foi enganada pela dona da casa. A irmã mais velha de Otsuta, Otoyo, tenta pressionar Otsuta a encontrar um marido financeiramente estável para pagar os empréstimos da casa que as duas hipotecaram juntas. Ohama, uma ex-gueixa que trabalhou para Otsuta, tenta ajudar fazendo contato entre ela e o empregador de seu sobrinho, Hanayama, um ex-patrão de Otsuta. A situação piora quando o tio de Namie aparece exigindo o dinheiro que ele acha que sua sobrinha tem direito a receber. Otsuta tenta compensá-lo com 50.000 ienes, metade do dinheiro dado por Hanayama, mas ele se recusa e vai à polícia, resultando em Otsuta e Katsuyo sendo interrogadas na delegacia. Eventualmente, Ohama paga pela casa hipotecada de Otsuta, mas apenas para abrir seu próprio restaurante. Ela oferece a Rika um emprego em seu futuro negócio, mas Rika recusa. Na cena final, Rika, instruída a não contar a ninguém sobre os planos de Ohama, observa a Otsuta, sem saber da situação atual de seu imóvel, dando aulas de música para suas aprendizes.
O romance feito por Aya Kōda, publicado um ano antes do lançamento do filme, descreveu os eventos principalmente na perspectiva de Rika/Oharu, uma mulher educada, diferente da personagem bastante simples retratada por Kinuyo Tanaka no filme. Além disso, o longa ampliou o papel de Katsuyo, apresentando visões externas do ambiente que as gueixas circulam. Entretanto, o final do livro difere no filme: no livro, Rika aceita a oferta para administrar a antiga casa de Otsuta assim que as gueixas do imóvel são removidas.[4]
Para seu livro, Kōda usou suas próprias experiências e memórias enquanto trabalhava como empregada e faxineira em uma casa de gueixas no distrito de Yanagibashi, em Tóquio, no início dos anos 1950.[5]
Nagareru foi lançado no Japão em 20 de novembro de 1956. Ele foi lançado nos Estados Unidos em 13 de maio de 1978 com legendas em inglês.[6]
Nagareru foi exibido no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1985[7] e no Harvard Film Archive em 2005[8] como parte de suas retrospectivas sobre as obras de Mikio Naruse.
Isuzu Yamada recebeu o prêmio Blue Ribbon de Melhor Atriz em 1956, o Mainichi Film Concours de Melhor Atriz de 1956 (por Nagareru, Neko to Shōzō to futari no onna e Boshizō),[9][10] e o prêmio da Kinema Junpo de Melhor Atriz em 1956 (por Nagareru e Neko to Shōzō to futari no onna).[11]
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