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arquiteto brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Nabil Georges Bonduki (São Paulo, 4 de fevereiro de 1955) é um arquiteto, urbanista, professor universitário, escritor e político brasileiro. É Professor Titular de Planejamento Urbano da Universidade de São Paulo (USP) e Professor Visitante na Universidade da Califórnia, em Berkeley.
Nabil Bonduki | |
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Nabil Bonduki em 2011 | |
Nome completo | Nabil Georges Bonduki |
Nascimento | 4 de fevereiro de 1956 (68 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo |
Ocupação | arquiteto, professor |
Obras notáveis | Origens da habitação social no Brasil (1998)
Os pioneiros da habitação social (2015) |
Prémios | Prêmio Arquiteto do Ano - 2009 |
Exerceu mandato de vereador na Câmara Municipal de São Paulo entre 2001 e 2004 e entre 2013 e 2016.[1] pelo Partido dos Trabalhadores (PT), tendo tido papel fundamental da elaboração do Plano Diretor Estratégico de São Paulo em 2002 e 2014. Foi Secretário Municipal de Cultura de São Paulo e é colunista de órgãos de imprensa como CartaCapital, a partir de 2010, Folha de S.Paulo. (2017-atual) e Rádio USP (2019-atual).
Nabil nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1955 sendo descendente de imigrantes sírios oriundos da cidade de Homs.[2][3]
Sua carreira acadêmica começou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) quando ingressou no curso de Arquitetura onde formou-se no ano de 1978.[2] No ano de 1987, concluiu seu mestrado na mesma universidade, intitulado Habitação & Autogestão: construindo territórios de utopia orientado pelo sociólogo Gabriel Bolaffi.[4][5]
No ano de 1995, obteve seu doutorado - também na FAU - chamado Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei do inquilinato e difusão da casa própria (1998) onde Bonduki faz um panorama histórico da formação habitacional no país e seu crescimento difuso até a Ditadura militar brasileira.[6][7][8]
Iniciou sua carreira como professor no ano de 1975, dando aula no Colégio Objetivo.[9] Iniciou a lecionar na FAU no ano de 1986.[9] É desde 2003, docente do Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, sendo que em 2013 prestou concurso e foi aprovado como Professor Titular de Planejamento Urbano na mesma instituição.[10] Em 2011, foi aprovado no exame de Livre-Docência, na área de planejamento urbano.[10] No ano de 2018, foi professor visitante na Universidade da Califórnia, na cidade de Berkeley.[10]
Pesquisador em urbanismo e história da arquitetura, Bonduki é autor de doze livros, tendo vencido com o livro Pioneiros da Habitação Social (Co-edição Editora Unesp e SESC), que em 2015 recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura na categoria "Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia".[11] É autor de centenas de artigos acadêmicos e em órgãos de imprensa especializada e geral. Desde 2010, é colunista da revista CartaCapital.[12]
Atuou como colunista da revista CartaCapital.[12] Desde o ano de 2017, é colunista também na Folha de S.Paulo.[13] Desde 2019, assina a coluna Cotidiano na Metrópole na Rádio USP.[14]
Foi Superintendente de Habitação Popular do município de São Paulo (Gestão Luiza Erundina (PT), 1989-92), tendo coordenado o Programa de Habitação de Interesse Social do município.[15][16]
Nabil Bonduki | |
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Nabil Bonduki em 2015 | |
Vereador de São Paulo | |
Período | 2000 - 2004 (1º mandato) |
Secretário municipal da cultura de São Paulo | |
Período | 2015 - 2016 |
Antecessor(a) | Juca Ferreira |
Sucessor(a) | Maria do Rosário Ramalho |
Dados pessoais | |
Nome completo | Nabil Georges Bonduki |
Nascimento | 4 de fevereiro de 1955 (69 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade de São Paulo (USP) |
Prêmio(s) | Arquiteto do Ano - 2009 |
Partido | PT (1986 - presente) |
Profissão | arquiteto, professor universitário |
No ano de 2000, foi eleito Vereador do município de São Paulo (2001-4) com 20.737 votos, coordenou a elaboração do substitutivo do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e os Planos Regionais das 31 subprefeitura do município.[17] Prestou consultoria para inúmeros municípios na elaboração de planos diretores e de habitação, como Franca, Ipatinga, Taboão da Serra, Nova Iguaçu, São Paulo, Salvador, além do Distrito Federal.[10]
Atuou na coordenação da consultoria para a elaboração do Plano Nacional de Habitação (2007/8).[10] Foi consultor para a elaboração da Política Nacional de Habitação de Moçambique (2009) e do Plano Nacional de Habitação de Cabo Verde (2010).[18] Em 2011 e 2012, foi secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente do Brasil.[19], onde coordenou a implementação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos e organização da agenda de sustentabilidade urbana do ministério.
No ano de 2012, foi eleito novamente vereador de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT) com 42.411 votos.[20] Também em 2012, foi coordenador do programa de desenvolvimento urbano do então pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad.[21] Como vereador do município de São Paulo (2013-2016), foi o relator e autor do Substitutivo do Plano Diretor Estratégico de São Paulo (2014), premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU).[22][23]
Elaborou dezenas de Projetos de Lei nas áreas de urbanismo, cultura, meio ambiente, mobilidade, habitação e direitos humanos. É de sua autoria inúmeras leis em vigor na cidade, como a que criou o VAI 1 e o VAI 2 (Programa de Valorização de Iniciativas Culturais), voltada para apoiar projetos culturais de jovens na periferia da cidade e o Fomento à Dança; a Gestão Participativa de Praças; obrigatoriedade de colocar em nome da mulher a moradia promovida pela prefeitura; o Programa Ruas Abertas, a obrigatoriedade da alimentação escolar incluir produtos orgânicos; a isenção de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para teatros e cinema instalados em edifícios junto a rua, entre outros.[24][25][26][27]
No início de 2015, foi nomeado pelo prefeito Fernando Haddad, Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, sucedendo Juca Ferreira, que assumiu o Ministério da Cultura.[28][29] Na Secretaria de Cultura implementou, entre outras iniciativas, a SPCine, empresa da Prefeitura de São Paulo voltada para o audiovisual, o Carnaval de Rua, o Circuito Municipal de Cultura e fortaleceu a rede de casas de cultura da secretaria.[30][31] Saiu do cargo, sendo substituído por Maria do Rosário Ramalho.[32]
Em abril de 2016, reassumiu o mandato de vereador e concorreu nas eleições para o legislativo em outubro do mesmo ano,[33], mas não se elegeu, tendo recebido mais de 23 269 votos e ficando na primeira suplência.
Ano | Cargo | Partido | Votos | Resultado | Ref. |
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2000 | Vereador de São Paulo | Partido dos Trabalhadores (PT) | 20.737 | Eleito | [17] |
2012 | Vereador de São Paulo | 42.411 | Eleito | [34] | |
2016 | Vereador de São Paulo | 23.269 | Não eleito | [35] |
Recebeu o prêmio Arquiteto do Ano, entregue pela Federação Nacional dos Arquitetos na categoria Público no ano de 2009.[36][37]
Venceu o prêmio Jabuti - prêmio mais importante da literatura brasileira - no ano de 2015 com o livro Pioneiros da Habitação Social na categoria "Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia".[38][39]
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