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My Dream Is Yours

filme de 1949 dirigido por Friz Freleng e Michael Curtiz Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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My Dream Is Yours (br.: Meus sonhos te pertencem / pt.: Meus sonhos pertencem-te) é um filme de comédia musical estadunidense de 1949, dirigido por Michael Curtiz. O filme teve incluída uma curta animação com os Looney Tunes com interação entre os atores reais e os personagens animados, realizada por Friz Freleng.

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Elenco

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Sinopse

O agente artístico de Los Angeles, Doug Blake, é despedido pelo seu cliente, o cantor Gary Mitchell, pois este não deseja assinar um contrato longo com o idoso patrocinador do programa "A hora do encantamento" Felix Hofer. Blake vai para Nova Iorque e conhece a aspirante a cantora Martha Gibson e volta à cidade com ela decidido a convencer Hofer a patrociná-la. Mas o ancião não gosta dos ritmos modernos que Martha canta, deixando Doug em má situação financeira. Ele pede ajuda a amiga Vivian enquanto apresenta Martha a vários patrocinadores, sem sucesso. Até que percebe que ela é capaz também de cantar música romântica e tenta conseguir uma nova audição com Hofer.

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Canção

A maior parte das canções do filme foram escritas por Ralph Blane e musicadas por Harry Warren:

  • "My Dream Is Yours"[2]
  • "Someone Like You"[2]
  • "Love Finds a Way"[2]
  • "Tick, Tick, Tick"[2]
  • "Freddie, Get Ready" com versos de Ralph Blane[2]
  • "I'll String Along with You"[2] com versos de Al Dubin[3]
  • "You Must Have Been a Beautiful Baby"[2]
  • "With Plenty of Money and You" com versos de Johnny Mercer[2]
  • "Nagasaki" com versos de Mort Dixon[2]
  • "Canadian Capers" com versos de Blane e Warren, e música de Henry Cohen, Gus Chandler e Bert White[2]

"Someone like You" não deve ser confundida com a de mesmo nome de Adele, gravada por Ella Fitzgerald em 1949[4] e também Peggy Lee.[5]

Produção

Resumir
Perspectiva

O filme é um remake de Twenty Million Sweethearts (1934), em que o aspirante a cantor é um homem[6] Swing Hostess de 1944 também tem uma trama similar em que a cantora iniciante Judy Alvin escolhe gravações para uma fábrica de jukebox, e a companheira de quarto dela Marge (Irish Adrian) tenta ajudá-la a iniciar uma carreira.

Eve Arden tem o papel fundamental da coadjuvante Vivian "Vi" Martin, companheira de Doug Blake no programa de rádio "A hora do encantamento" (The Hour of Enchantment). Ela é definida como uma profissional altamente competente. É quem primeiro concorda em financiar os negócios de Doug em troca de metade dos lucros. E também acolhe Martha e o filho dela, Freddie, quando eles se mudam para a cidade. Em determinado momento, Vivian vende seu próprio casaco de visom e o carro para financiar a carreira de Martha.[6]

O filme traz um triângulo amoroso entre Doug Blake, Martha Gibson e Gary Mitchell. Vivian Martin tem seu próprio romance com Thomas Hutchins, embora limitado a alguns olhares sugestivos. Esse é o terceiro e último filme que Arden contracenou com Adolphe Menjou.[6]

De acordo com a colunista de fofocas Sheilah Graham, Day desapareceu três dias das filmagens em maio de 1948, acometida por uma febre.[6]

Foi o último filme em que apareceu o ator cômico Edgar Kennedy, que viria a falecer em 9 de novembro de 1948.

O filme é talvez melhor lembrado hoje pela sequência de sonho combinando animação com atores em carne e osso (live action): o Coelho Pernalonga dança com Jack Carson e Doris Day a música Rapsódia húngara n.º 2. Piu Piu, que era o personagem animado favorito do diretor Friz Freleng,também aparece na sequência. O tema era a Páscoa e os atores dançarinos usam fantasias de coelhos.[6]

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Recepção

A Revista Time deu uma resenha pouco favorável ao filme, achando que era uma mera reunião de elementos de filmes antigos. Em tradução livre, como as demais: "Isto tudo foi feito antes—frequentemente muito melhor". Contudo, encontrou alguns aspectos positivos. Um deles eram as interpretações das músicas por Doris Day, outro eram os diálogos cáusticos de Eve Arden[6] John L. Scot, em resenha do Los Angeles Times, achou a trama básica banal. Mas também elogiou o charme de Doris Day e a capacidade dela em vender uma música, assim como também achou favorecida a interpretação cômica de Eve Arden[6] Richard L. Coe, em resenha no The Washington Post, classificou o filme de uma "realização extremamente maçante". Ele achou a personagem de Arden mais humana que a de Doris Day.[6]

Tom Santopietro, em retrospectiva, creditou a Arden a melhor atuação do filme, elogiando seu timing para comédia.[6]

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Referências

  1. «Revista das estreias: "Meus sonhos te pertencem"». Rio de Janeiro: Cine-Repórter. 6 de maio de 1950. p. 2-3. Consultado em 20 de novembro de 2018
  2. Hemming (1999), p. 298
  3. Christopher Young (1 de janeiro de 1977). The Films of Doris Day. [S.l.]: Citadel Press. ISBN 978-0-8065-0583-1
  4. J. Wilfred Johnson (5 de agosto de 2010). Ella Fitzgerald: An Annotated Discography; Including a Complete Discography of Chick Webb. [S.l.]: McFarland. pp. 128–. ISBN 978-0-7864-5039-8
  5. Mark Lewisohn (29 de outubro de 2013). Tune In: The Beatles: All These Years. [S.l.]: Crown/Archetype. pp. 1350–. ISBN 978-0-8041-3934-2
  6. Tucker (2012), pgs. 107-109
Bibliografia
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Ligações externas

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