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O Museu de Belas Artes é um museu localizado na cidade de Bordeaux, na França. Foi fundado em 3 de agosto de 1801, pela iniciativa do pintor francês Pierre Lacour[1]. É uma das maiores galerias de arte da França fora de Paris. O museu foi construído nas dependências do Palais Rohan, no centro da cidade de Bordeaux. A coleção de pinturas é a maior e conta com artistas franceses e holandeses, todavia, há também algumas esculturas e desenhos. Durante a revolução francesa, várias pinturas foram saqueadas, no chamado "Saisis Révolutionnaires"[2].
Museu de Belas Artes de Bordéus | |
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Tipo | museu de arte |
Inauguração | 1801 (223 anos) |
Visitantes | 93 879, 100 017, 69 740, 102 976, 122 180, 93 879, 40 926, 133 906, 111 625, 117 492, 112 107, 108 774, 84 478, 75 018, 110 394, 40 335, 85 423, 60 666 |
Página oficial (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localização | Bordéus - França |
A criação oficial do Museu de Belas Artes de Bordeaux é marcado pelo Decreto do Chaptal, relatório dedicado em que fundava museus provinciais pela França. Sua construção deveu-se em virtude de transferir algumas obras do Palácio do Louvre, para fins pedagógicos pelo Império. O município dirige a criação a Pierre Lacour, pintor, professor e membro da Sociedade das Ciências, Belles-Lettres et Arts[3]. Sua construção se deu após uma coleta de dezenas de obras em que o pintor salvou antes da destruição da revolução e das remessas desgastadas do estado francês.
Em abril de 1875, após uma série de recolocações e discussões perante ao valor daquele espaço entre o governante e Pierre Lacour, os trabalhos deram início a população. Após remodelações constantes, houve uma continuidade estilística, subordinado às tradições clássicas e à arquitetura das asas. Junto com as arquiteturas das mansões vizinhas, as fachadas e pilastras jônicas (arcos gregos), foram decoradas com guirlandas e balaustras escondidas nos telhados.
Na parte central a fachada ocidental é marcada por duas estátuas: "La Peinture" e "Esculturé", realizadas por P. Granet (1843-1910). Os espaços interiores possuem aspectos de vidros especiais, com passagens de portas enormes e fachadas. As finais estruturas de ferro e alças de serpentina reafirmam o lugar com a tradição clássica. As decorações interiores visam também alguns aspectos de atrios abertos, para contemplar as pinturas de diferentes contextos históricos.
Com a chegada de novas obras, de 1881 a 1928, o museus sofreu diversas modificações para que separassem salas em suas respectivas localidades no decorrer da história. Contendo, inclusive, prédios diferentes para a parte permanente e para a parte temporária.
Hoje ele é composto por três lugares diferentes, sendo as galerias do Norte e do Sul e a Galeria de Belas Artes. Sendo que: a ala norte é dedicada a peças da arte moderna e contemporânea, acompanhadas por temáticas do século XIX, pinturas, retratos e paisagens. A ala Sul possui coleções mais velhas que remetem ao século XVI e XVII. A galeria fica com a parte temporária, movimentada três vezes ao ano.[4]
Após a renovação em 2013, a coleção permanente contém cerca de mais de 500 pinturas de artistas da Escola Européia do Século XVIII, Flamenga e Holandesa (XVII), Italiana (XVI e XVII), Francesa (XVII e XVIII) e Alemã (XVII). Ao todo, são mais de 2297 pinturas, 666 esculturas europeias, 1564 impressões e 3328 desenhos, seguindo as principais correntes do século XV ao XX.[5]
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