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Mogi Guaçu

município brasileiro do estado de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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 Nota: Se procura pelo rio, veja Rio Mojiguaçu.

Mogi Guaçu é um município do estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 22º22'15" sul e a uma longitude 46º56'38" oeste, estando a uma altitude de 617 metros. Sua população é de 153.658 habitantes segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2022. Possui uma área de 812,75 quilômetros quadrados. O município é formado pela sede e pelo distrito de Martinho Prado Júnior[4][5].

Factos rápidos Município do Brasil, Localização ...
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Topônimo

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Do tupi: mboîa, cobra, e 'y, rio. Guaçu é um sufixo que forma o grau aumentativo. Os dois primeiros termos estão em relação genitiva, o que dá a ideia de origem, pertencimento, e enseja a inversão dos termos (conforme indicam as setas). A composição resultante seria mboîy. A semivogal î pode ter som de "gê" em início de sílaba; daí a origem desse som no topônimo.[6]

O nome vem do tupi antigo moî'ygûasu, que significa "grande rio das cobras" (moîa, "cobra + 'y, "rio" + ûasu, "grande"),[6] referindo-se ao Rio Mojiguaçu.

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História

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Perspectiva

Até o século XVII, os índios caiapós habitavam a região.

"Desbravadores do território brasileiro, entre 1650-1655 e que viajavam rumo ao oeste de Minas Gerais e a Goiás em busca de ouro, pedras preciosas e escravos índios, às margens do rio Moji Guaçu, formaram um vilarejo no lugar denominado Cachoeira de Cima, para dar pouso à outros mineradores de ouro, vindos da Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Jundiahi, os quais se embrenhavam pelos sertões do Brasil em busca desse metal precioso e encontraram naquele local maior facilidade para a travessia do rio.

Entre os anos de 1720 e 1722, foi fundado um novo povoado, distante cerca de cinco a seis quilometros da Cachoeira de Cima, rio abaixo, à sua margem direita.

Esse novo núcleo teve como seus fundadores os irmãos Salvador e José Franco de Godoy, Joaquim José de Campos e Silva e outros.

Entre 1720 e 1722 se constituiu em povoado, recebendo o nome de Nossa Senhora da Conceição do Campo. Em 1740 foi elevada a Primeiro Distrito de Nossa Senhora do Desterro do Mato Grosso de Jundiahy".

Em 1728, o vilarejo foi elevado ao título de "freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campo". Suas divisas eram o rio Atibaia ao sul e o rio Grande ao norte de seu território.

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Paróquia Imaculada Conceição, inaugurada em 1740.

Em 1751 com a elevação de Mogy Mirim a Segundo Distrito de Jundiaí, desmembrando-se de Conceição do Campo, a localidade passou a chamar-se Mogy Guassú. Em 1769 a freguesia de Mogy Mirim é elevada a condição de vila, e com isso Mogy Guassú passou a pertencer ao novo município.[7]

Em 9 de abril de 1877, a Lei nº 16 do Governador da Província, Sebastião José Pereira, elevou a freguesia de Mogy Guassú a município, emancipando-se de Mogy Mirim.[8]

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Estado de São Paulo (1889).

No dia 8 de janeiro de 1881, houve a primeira sessão da Câmara Municipal, sendo seu presidente João Franco da Silveira Bueno e demais vereadores José Franco de Godoy, João Batista de Toledo Silva, Joaquim da Rocha Franco, Joaquim Gonçalves A. de Oliveira e Yvo da Cunha, tendo secretariado a sessão o vereador Arthur Grillet.

Na segunda sessão, realizada no dia 10 do mesmo mês, foram escolhidos os dirigentes do novo município: Presidente:João Franco da Silveira Bueno; Secretário: Arthur Grillet; Vereadores: João Franco de Godoy, João Baptista de Toledo e Silva, Joaquim Rocha Franco, Joaquim Gonçalves de Oliveira, João José da Cunha e Pedro de Arruda". (O texto entre aspas foi transcrito do livro Mogi Guaçu - Três Séculos de História, de Ricardo Artigiani).

O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875).

Com a abolição da escravatura em 1888, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas - o pioneiro foi o padre José Armani, com sua fábrica de telhas. Isso se deveu à grande quantidade de um tipo de argila encontrado no município, chamado taguá.

Em 1909, foi instalada a iluminação elétrica na cidade, substituindo os lampiões de querosene.[7]

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Centro de Mogi Guaçu em 1925.

Nas décadas de 1940 à 1970, proliferaram inúmeras indústrias cerâmicas na cidade, produzindo nas duas primeiras décadas pisos cerâmicos e tubos de barro para redes de esgoto, cuja produção chegava a ser exportada para países da América do Sul. Nos anos 70, essa produção foi modernizada, passando as cerâmicas a produzirem pisos esmaltados de alta qualidade, suprindo o mercado nacional.

Passou a ser comarca somente em 30 de dezembro de 1966, quando o Desembargador Márcio Martins Ferreira, presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a declarou instalada.

Hoje Mogi Guaçu tem um perfil econômico diversificado, abrigando empresas do ramo de papel e celulose, de alimentação, de metalurgia e de cosméticos, entre outras espalhadas nos cinco distritos industriais.

Além da diversificação industrial, uma características de poucos municípios, Mogi Guaçu também se destaca pela sua produção agrícola da laranja (que ocupa o terceiro lugar na produção estadual) e do tomate (terceiro lugar na produção do estado). O comércio também alcançou expressão, atraindo consumidores de cidades vizinhas.

O comércio cresceu em torno da igreja matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que se tornou a padroeira do município, localizada na praça Rui Barbosa, conhecida como Recanto. A cidade também conta com dois modernos centros comerciais (shopings).

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Geografia

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Perspectiva
  • Área total: 812,75 km²
  • Área Urbana: 47,63 km²
  • Bairros: 225
  • Marco zero - Na Praça dos Expedicionários, no Centro.

Rodovias

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Trecho da SP-340 sobre o Rio Mogi Guaçu.
  • SP-340, que interliga Campinas ao sul de Minas Gerais
  • SP-342

Ferrovias

  • Variante Guedes-Mato Seco da antiga Fepasa [9]

Hidrografia

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Rio Mogi Guaçu cortando a cidade.

Além do Rio Mogi Guaçu, que corta a cidade,[10] a hidrografia do município assinala os rios Oriçanga e das Pedras, e, na zona urbana conta com os córregos Canta-Galo, do Centenário, dos Macacos, do Areião e dos Ipês.

Relevo

  • Topografia: suavemente ondulado, porém plano em alguns bairros da zona Norte, como o Parque Cidade Nova e Ipês.
  • Altitude média: 640 metros
  • Altitude da sede Paço Municipal da Prefeitura: 617 metros
  • Altitude de maior elevação: 838 metros (Fazenda Bela Vista)[11]
  • Textura superficial: Predomínio da Terra roxa e argila, principal matéria-prima das cerâmicas da cidade.

Terremoto de 1922

Mogi Guaçu teve o segundo maior terremoto registrado no estado de São Paulo (5,1 graus na escala de Richter) em 27 de janeiro de 1922. O sismo provocou rachaduras em diversos imóveis e quedas de objetos dentro das casas. Uma morte por ataque cardíaco foi atribuída ao abalo sísmico.[12][13]

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Mapa mostrando os efeitos do terremoto em Mogi Guaçu em 1922.

Clima

O clima é tropical de altitude ou subtropical com inverno seco (Köppen: Cwa), com temperatura média mínima de 15,05 °C e máxima de 27,87 °C. O verão é quente e úmido, com temperaturas entre 18 e 28 °C, com picos de máxima de 35 °C e mínimas podendo chegar a 14 °C. A primavera começa seca e termina úmida, sendo essa a estação mais oscilatória em questões de temperatura, sendo que podemos registrar mínimas em torno de 5 °C e máximas que podem chegar em raros casos a 36 °C. No outono, começa ligeiramente úmido e fica seco com o passar das semanas. Março e abril podem registrar ainda picos de 30 °C e mínimas superiores a 15 °C, algo que fica mais raro com a proximidade de maio, onde as máximas raramente superam os 26 °C e as mínimas poucas vezes atingem os 13 °C. No outono, podemos ter mínimas que chegam a 5 °C em maio e 2 °C em junho e máximas baixas, que, às vezes, são menores que 12 °C, ou altas, principalmente no início da estação.

O inverno é seco, mas a entrada de frentes frias não são raras. As temperaturas máximas ficam em torno de 20-25 °C em junho e julho, e as tardes salvo raros casos não descem abaixo de 10 °C, como nos anos de: 2000, 9,6 °C; 1996, 7,0 °C; e 1994, 7,5 °C; e chegam ao patamar de 25-28 °C em agosto e no início de setembro, onde são comuns dias muito secos com grandes oscilações térmicas maiores até de 22 °C, quando a temperatura é de 7 °C ao amanhecer e chega a 29 °C durante a tarde. Mínimas chegam raramente a 1 °C, mas acontecem e máximas podem chegar a mais de 30 °C, principalmente no mês de setembro. A menor temperatura já registrada em Mogi Guaçu foi de -4 °C, em junho de 1918 e a maior foi de 40,2 °C, em 7 de outubro de 2020.

  • Clima: Tropical de Altitude cwa ou cwb [14]
  • Temperatura Média anual: 21,44 °C
  • Temperatura Média Mínima anual: 15,05 °C
  • Temperatura Média Máxima anual: 27,87 °C
  • Temperatura mais baixa: -4 °C em Julho de 1918
  • Temperatura mais alta: 40,2 em Outubro de 2020
  • Chuvas anuais: de 1 100 mm a 1 700 mm
  • Dias de geada média anual: 1
Mais informação Dados climatológicos para Mogi Guaçu, Mês ...
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Demografia

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Perspectiva
Mais informação Crescimento populacional, Ano ...

Dados demográficos

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Vista Panorâmica.
Dados do Censo de 2010
  • População
    • Urbana: 130 366
    • Rural: 6 950
    • Homens: 68 115
    • Mulheres: 69 171
    • Total: 137 286
  • Densidade demográfica Urbana: 2.737 hab/km²
  • Densidade demográfica Rural: 8 hab/ hab/km²
  • Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,99;
Classe Social
  • Classe Média, A,B e C:84,7%
  • Classe Pobre, D e E:15,3%
Mais informação Cor/Raça, Porcentagem ...

Fonte: Censo 2000

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Política e administração

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Vista da cidade com o prédio da prefeitura em primeiro plano.

Poder Executivo

  • Prefeito: Rodrigo Falsetti (2021/2024)

O atual prefeito de Mogi Guaçu é Rodrigo Falsetti (Cidadania), guaçuano, eleito em 2020 pela primeira vez prefeito do município. O atual vice-prefeito é Major Tuckumantel, Militar Reformado, natural de Pirassununga.

Subdivisões

O município é subdividido em 152 bairros, além do distrito de Martinho Prado Júnior.

Cidades-irmãs

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Economia

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Perspectiva
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Ponte de pedestres sobre o Rio Mogi Guaçu.

O município de Mogi Guaçu foi considerado em 2007, por mais um ano, um dos "300 municípios mais dinâmicos do Brasil" segundo a revista Atlas do Mercado Brasileiro, da Gazeta Mercantil (edição de maio de 2007). Mogi Guaçu ocupa o 65º lugar entre os municípios que obtiveram resultado acima da média nacional (120% em relação a média). Na classificação pela Divisão dos Mercados de Consumo, o município tem um Índice de Potencial de Consumo de 0,109%, comparando com a população de 141.559.

Indústria

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International Paper.

Por volta do ano 1908, iniciou-se a produção de cerâmicas e telhas no município. A pioneira foi a Cerâmica Martini. Com o passar da primeira metade do século XX, surgiram empresas ceramistas como: Cerâmica São José, Cerâmica Mogi Guaçu, Cerâmica Gerbi e Indústria Chiarelli. No ano de 1957, Mogi Guaçu ganhou título de "capital da cerâmica".

Em todo o Brasil, o nome da cidade lembrava tijolos de qualidade, telhas tubos, manilhas e pisos. Era o auge da atividade ceramista na região, no momento em que as velhas olarias adiantavam-se na mecanização e assumiam perfil industrial. Na década de 1960 surgiu a Indústria de Papel Celulose Champion (a atual International Paper), que fez com que a cidade tivesse um aumento populacional bem significativo, ultrapassando a cidade de Mogi Mirim tanto populacionalmente como economicamente. Na década de 1980, a recessão na construção civil no Brasil causou dificuldades para o segmento ceramista guaçuano. Hoje apenas a Cerâmica Lanzi em recuperação judicial continua ativa no segmento cerâmico de Mogi Guaçu.

Mogi Guaçu, hoje, tem indústrias de diversas modalidades, contando com 5 parques industriais, próximos à Rodovia SP-340 e à SP-342. Há diversas pequenas e médias empresas, que empregam milhares de pessoas da região. Em 2000 o produto interno bruto das indústrias de Mogi Guaçu era de 370 milhões de reais, e em 2010 de 802 milhões de reais: um crescimento de 207 por cento em 10 anos segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As maiores empresas instaladas na cidade são: Mahle, International Paper,[23] Ingredion- Unilever,Sandvik e diversas outras.

Comércio

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Comércio no centro da cidade.

O comércio de Mogi Guaçu é independente e um polo comercial e fluente da região da Baixada Mogiana são mais de 7 mil lojas de comércio e serviços, contando com diversas redes de franquias nacionais e internacionais e várias redes de varejistas concentrada na região central da cidade. Na cidade há um shopping center na região central, o Buriti Shopping.[24]

Na década de 1970, o comércio de Mogi Guaçu foi se desenvolvendo com o crescimento populacional, por conta das novas indústrias e investimentos, que fez da cidade ser independente até hoje. Outro crescimento foi no segmento noturno que se desenvolve na cidade os barzinhos, lanchonetes, choperias e outros, trazendo mais lazer e happy hour local. Mogi Guaçu possui diversas lojas e franquias.

Agricultura

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Plantação de Jiló.

Com a ocupação, a vegetação original composta quase que na totalidade por mata atlântica e com algumas manchas de cerrado ao norte e nordeste do município, foi sendo derrubada para a instalação de engenhos e a plantação de cana-de-açúcar, uma vez que a então Província de São Paulo passava por um novo ciclo da cana. Em 1830 a cultura canavieira tomou vulto: nos arredores de Mogi Guaçu, havia 20 engenhos, e também as primeiras plantações de café na região começaram nessa época.

Em 1854, houve grande expansão da cultura cafeeira, devastando florestas e pastos de gados. O ciclo do café trouxe muita riqueza tanto para Mogi Guaçu quanto para todo o resto do estado de São Paulo. Em 1918, no entanto, ocorreu a quase total destruição da cultura cafeeira local, quando os cafezais ficaram totalmente brancos por causa de forte geada, quando as temperaturas chegaram a -4 graus Celsius em junho. A cultura recuperou-se até que ocorreu a crise de 1929. Na década de 1930, quase acabaram as plantações de café por conta de muita geadas e frio e do baixo valor do saco de café decorrente da crise de 1929. Só algumas permaneceram até hoje, na região de Nova Louzã.

O tomate veio na década de 1970, tendo sido escolhido o local por causa proximidade dos grandes centros urbanos e por causa do clima ideal para o tomate. Teve seu auge nos anos 1980 e 1990, quando Mogi Guaçu se tornou, por várias vezes, líder na produção de tomate no Brasil para exportação e para as indústrias. Com o aumento da população mudando para o centro urbano de Mogi Guaçu, muitas pessoas vieram de outras regiões, principalmente de norte de Minas Gerais e do nordeste brasileiro, para trabalhar no cultivo do tomate.

Mas, com o passar dos anos, a produção no município foi diminuindo: alguns dos fatores foram as terras sobrecarregadas, pragas, doenças e o crescimento de outras culturas mais rentáveis e mais lucrativas.[25] Hoje, a agricultura e a pecuária de Mogi Guaçu é moderna e diversificada, com plantações de cana-de-açúcar, laranja, tomate, limão, milho, tangerina e diversas outras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2000 o seu produto interno bruto agrícola era de 35 milhões de reais; em 2010, passou para 210 milhões de reais, num crescimento de 602 por cento. O município se tornou, então, o 4º mais rico em produção agrícola do estado de São Paulo.

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Infraestrutura

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Perspectiva

Educação

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E.E. Padre Armani.

Mogi Guaçu conta com três instituições de ensino superior, UNIMOGI, Faculdade Municipal Prof° Franco Montoro, Faculdades Integrada Maria Imaculada.[26] Quanto ao ensino técnico, há as instituições estaduais: Senai, ETEC "Euro Albino de Souza", e o CEGEP "Governador Mário Covas"

Já o prédio da E.E. Padre Armani é um bem tombado pelo CONDEPHAAT.

Transportes

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Terminal Urbano.

A frota municipal em Agosto de 2020 era de 120.227 veículos, sendo 65.427 de automóveis, 27.515 de motocicletas, 2.602 de caminhões, 600 de ônibus e 519 de micro-ônibus, fazendo com que Mogi Guaçu possua a 128ª maior frota de veículos do Brasil e a 41ª maior frota de veículos do estado, segundo dados de maio de 2019 do Departamento Estadual de Trânsito.[27]

Comunicações

O sistema de telefones automáticos foi inaugurado na cidade pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) em 1970.[28] Já o sistema de discagem direta à distância (DDD) foi implantado em 1979 pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP) com o código de área (0192).[29]

Na década de 90 o código DDD da cidade foi alterado para (019), para padronização do sistema telefônico com a telefonia celular que estava sendo implantada em todo o estado.[30]

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Cultura e lazer

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Perspectiva

Os movimentos culturais também formam a história do município. Há 29 anos, é realizado o Feteg (Festival de Teatro do Estudante Guaçuano); e, há 28, o Encontro de Coros. Destaca-se o Centro Cultural José Fantinato, local que se abre a eventos culturais variados e que abriga o Teatro Tupec - Tudo pela Cultura, sala com grande capacidade de público.

Buriti Shopping

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Buriti Shopping.

Inaugurado em 22 de novembro de 2012, o Buriti Shopping Mogi Guaçu foi projetado para ser o mais importante centro de compras e de lazer da região. Ele está localizado na antiga área da unidade da Cerâmica Martini, no centro da cidade, em um terreno de 201 mil m², suficiente para abrigar no futuro novos projetos de expansão. Sua localização é excelente tanto para lojistas como para a população da cidade e de municípios vizinhos, na rota já tradicional das compras locais.[24]

Possui uma área total construída de 34.590 m², 1.400 vagas de estacionamento, 5 salas de cinema, praça de alimentação com 18 estabelecimentos, e conta com um total de 94 lojas (sendo 6 lojas âncoras).[24]

ExpoGuaçu

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Apresentação na ExpoGuaçu.

A Expoguaçu é realizada no mês de abril, com rodeio, espetáculos, praça de alimentação, parque diversões e pavilhão de exposições.[31]

Fazendas e sítios históricos

  • Fazenda Campininha [32]
  • Fazenda Cataguá

Esportes

No esporte, um dos eventos mais tradicionais é a Maratona Esportiva Guaçuana, que é realizada há 40 anos. Mogi Guaçu também tem um estádio de futebol, o Estádio Municipal Alexandre Augusto Camacho,[33] também conhecido como “Arena Mandi”, com capacidade para 5 mil pessoas. Fica no centro da cidade.

Feriados municipais

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Filhos ilustres

Religião

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Religião em Mogi Guaçu (2010)[35]

  Catolicismo (64.11%)
  Protestantismo (25.04%)
  Espiritismo (1.68%)
  Outras religiões (1.18%)
  Sem religião (5.43%)
  Ateísmo (0.21%)

O Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[36]

Igreja Católica

O município pertence à Diocese de São João da Boa Vista,[37][38] sendo que a Matriz da Imaculada Conceição é a mais antiga do território diocesano, datada de 1740. Foi a segunda igreja do Brasil a ser dedicada à Imaculada Conceição.[39] Há atualmente em Mogi Guaçu 18 paróquias.[38]

A padroeira de Mogi Guaçu é a Imaculada Conceição,[39] cuja comemoração, no dia 8 de dezembro, é feriado municipal.[34]

Igrejas Protestantes

Entre as igrejas protestantes históricas, pentecostais e neopentecostais, encontram-se na cidade:[40][41]

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Ver também

Referências

  1. «Panorama do Censo 2022». Panorama do Censo 2022. Consultado em 8 de janeiro de 2024
  2. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico
  3. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
  4. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 588.
  5. Genealogia-Mogi Guaçu-SP. Disponível em http://www.imigrantesitalianos.com.br/MOGI_GUACU.html. Acesso em 15 de junho de 2015.
  6. «Lei nº 16, de 09/04/1877». www.al.sp.gov.br. Consultado em 8 de abril de 2025
  7. «Mogi-Guaçu-nova -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2020
  8. «Rios e Córregos do município em Mogi Guaçu». CEPAM.org. Consultado em 3 de setembro de 2014
  9. Cepam. «Altitude mais elevada de 838 metros de altitude». CEPAM.org. Consultado em 3 de setembro de 2014
  10. Marco Prates. «Mogi Guaçu 86º ranking de 2012 melhor cidade brasileira para se viver». EXAME.COM. Consultado em 9 de Dezembro de 2012
  11. «Mogi Guaçu e Mogi Mirim, cidades-irmãs cortadas pelo rio que serpenteia». Governo do Estado de São Paulo. 17 de maio de 2013. Consultado em 27 de agosto de 2018
  12. «Buriti Shopping Mogi Guaçu». www.buritishoppingmogiguacu.com.br. Consultado em 12 de abril de 2025
  13. [http:ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/asp4-0194.pdf «Mogi Guaçu»] Verifique valor |url= (ajuda) (PDF)
  14. «Famoesp». Consultado em 5 de março de 2012. Arquivado do original em 13 de agosto de 2010
  15. Departamento Nacional de Trânsito. «Denatran Frota 2010». Consultado em 24 de Maio de 2019
  16. «Mapa da área de concessão da CTB em São Paulo». O Estado de S. Paulo. 7 de janeiro de 1973. Consultado em 7 de abril de 2025
  17. «Área de operação da Telesp em São Paulo». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 7 de abril de 2025
  18. «Telesp - Código DDD e Prefixos». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 7 de abril de 2025
  19. Redação. «Estadio de futebol da cidade de Mogi Guaçu do time clube atlético guaçuano». Federação Paulista de Futebol. Consultado em 2 de setembro de 2014. Arquivado do original em 3 de agosto de 2014
  20. «Calendário de Feriados e Pontos Facultativos de 2022». Prefeitura Municipal de Mogi Guaçu. Consultado em 6 de novembro de 2022
  21. O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, transl Christianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
  22. «Sul 1 Region of Brazil [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 4 de abril de 2025
  23. «Diocese de São João da Boa Vista - Mogi Guaçu». Diocese de São João da Boa Vista. Consultado em 13 de agosto de 2018
  24. Polyana Gonzaga (28 de novembro de 2013). «Paróquia de Mogi Guaçu celebra Nossa Senhora da Conceição com novena centenária». Portal A12. Consultado em 13 de agosto de 2018
  25. Cross, F. L.; Livingstone, E. A., eds. (1 de janeiro de 2009). «The Oxford Dictionary of the Christian Church». Oxford University Press (em inglês). ISBN 978-0-19-280290-3. Consultado em 3 de maio de 2025
  26. «Tabela 2094: População residente por cor ou raça e religião». sidra.ibge.gov.br. Consultado em 3 de maio de 2025
  27. «Localidade - Congregação Cristã no Brasil». congregacaocristanobrasil.org.br. Consultado em 4 de abril de 2025
  28. «Portal da Igreja do Evangelho Quadrangular». www.portalbr4.com.br. Consultado em 6 de abril de 2025
  29. «Missões • CBESP - Convenção Batista do Estado de São Paulo». CBESP - Convenção Batista do Estado de São Paulo. Consultado em 6 de abril de 2025
  30. «Campos Eclesiásticos». CONFRADESP. 10 de dezembro de 2018. Consultado em 4 de abril de 2025
  31. «Arquivos: Locais». Assembleia de Deus Belém – Sede. Consultado em 4 de abril de 2025

Ligações externas

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